Guerra do Paraguai: Combate da Passagem das Mercedes
18 de junho de 1865, domingo. Há 159 anos
O general Robles, comandante em chefe do Exército paraguaio em Corrientes, estabelecera baterias na barranca de Mercedes, um pouco acima do Empedrado, com o fim de cortar todas as comunicações entre a esquadra brasileira vencedora em Riachuelo e a base de operações dos aliados.
Isso obrigou o chefe Barroso, cuja missão era bloquear as posições ocupadas pelos paraguaios, a descer o rio, para não ficar bloqueado.
Desde que o inimigo avançava para o sul, no território de Corrientes, era preciso que Barroso seguisse na mesma direção, até a linha de frente, que o exército ali mantinha em terra.
No dia 18, forçou ele a passagem de Mercedes, apesar do fogo de 36 canhões e dos 20o, 21o e 23o batalhõesde infantaria.
Tivemos apenas 14 mortos e feridos, figurando entre osprimeiros o comandante Bonifácio de Santa Ana. A esquadra foi fundear no Chimboral, entre Empedrado, ao norte, e Bela Vista, ao sul.
As peças montadas na barranca de Mercedes eram dirigidas pelo general Robles em pessoa.