Na fragata Paraguaçu partem do Rio de Janeiro para Lisboa os deportados políticos Limpo de Abreu (depois visconde de Abaeté), Sales Torres Homem (depois visconde de Inhomirim), cônego Geraldo Leite Bastos, doutor Joaquim, doutor Joaquim Cândido Soares de Meireles, doutor França Leite e José Francisco Guimarães.
As garantias constitucionais estavam suspensas no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Minas Gerais, em consequência da insurreição dos liberais nas duas últimas províncias. Governava então o ministério do marquês de Paranaguá (Vilela Barbosa).
Estas foram as últimas deportações políticasno tempo do Império, e as únicas decretadas no Segundo Reinado.
No de dom Pedro I, antes da Constituição, foram deportados os seguintes cidadãos, todos para a França: a 20 de dezembro de 1822 (ministério de José Bonifácio), José Clemente Pereira, cônego Januário da Cunha Barbosa e general Luís Pereira da Nóbrega; a 20 de novembro de 1823 (ministério de Vilela Barbosa, depois marquês de Paranaguá), José Bonifácio, Martin Francisco, Antônio Carlos, Montezuma, Belchior Pinheiro de Oliveira, José Joaquim da Rocha e os dois irmãos Vasconcelos de Drummond.