c | O Exército pernambucano, que acampava desde 9 de julho no engenho de Covas, marcha para o monte das Tabocas |
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| 31 de julho de 1645, segunda-feira. Há 379 anos |
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| | | 1645 — O Exército pernambucano, que acampava desde 9 de julhono engenho de Covas, marcha para o monte das Tabocas, onde vai esperaro ataque do inimigo (ver 3 de agosto). O visconde de Porto Seguro diz,com razão, que este monte fica a pequena distância da atual cidade deVitória, primitivamente Santo Antão; no entanto, por inadvertência,salta na transcrição algumas palavras que são decisivas. O que se lê OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO430em Moreau é isto: “Entrincheirados na colina de São Antão, tambémchamada colina Camarão” (p. 71). Outras citações podem ser feitas:Nieuhoff, que também estava no Recife e que é melhor autoridade queMoreau, fala igualmente no monte de Santo Antão – “berg Santantan”(Braziliaense Zeed en land Reyzen, p. 154); Montanus diz “den bergSantantan” (America, p. 510); Commelyn escreve Sancto Antonio(Fred. Hend. Van Nassau, p. 187, v. 2); o Journael de Arnhein diz“Santo Antonio”. Os nossos cronistas contemporâneos dão indicaçãomais precisa. Frei Calado declara que o monte fica perto de uma igrejado glorioso Santo Antão (Val. Lucideno, p. 205); em Rafael de Jesus,lê-se: “Uma légua e meia [cerca de 9,9 km] deste monte, para o norte,existia uma ermida dedicada a Santo Antão” (Cast. Lusit., p. 290); DiogoLopes de Santiago diz mais claramente: “Um monte alto e empinado queestava légua e meia de distância de uma ermida de Santo Antão paraabaixo, para a parte do sul, donde está um tabocal (História da Guerrade Pernambuco, l, II, cap. IX). Em uma das cartas que acompanham aconhecida obra de Barlaeus, está assinalada a posição da ermida de SantoAntão, perto da margem esquerda do Tapacorá. Diremos, de passagem,que os preciosos documentos geográficos, vulgarmente denominadosmapas de Barlaeus, são devidos a George Marcgrav, e não passam defragmentos incompletos de uma magnífica carta, hoje raríssima, ornada decartuchos, brasões, troféus e paisagens, na qual se lê o seguinte “BrasiliaeGeographica & Hydrographica Tabula Nova, continens Praefecturas deCiriji, cum Itapuama de Paranambuco Itamarica Paraiba & Potigi velRio Grande. Quam proprijs observationibus ac demensionibus, diuturnaperegrinationi a se habitis, fundamentaliter superstruebat & delineabatGeorgius Marggraphius, Germanus, anno Christi 1643”. Triste é dizê-lo:ainda hoje, quem quer estudar a zona marítima do Rio Grande do Nortea Sergipe encontra no mapa do ilustre Marcgrav valiosas indicaçõesgeográficas, que debalde procuraria nas cartas brasileiras, mesmo as maisrecentes, todas levantadas em escala muito menor. | |
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