O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 62]
1° de 10 fonte(s) [22897] “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) Data: 1625, ver ano (53 registros)
Jean de Laet (1571-1649) esteve no Brasil em 1596, segundo Varnhagen, Visconde de Porto Seguro (1816-1878), e certamente antes de 1625, quando imprimiu "O Novo Mundo: Descrigão das Indias Ocidentais", do qual dois livros pertencem coisas do Brasil e, nestes, dois capítulos à capitania de São Vicente.Dando uma notícia condensada de todos os descobrimentos até então, temos este escritor holandês, que colheu os necessários informes de Anthony Knivet e de Wilhelm Jostten Glimmer. Assim, escreveu ele:
(...) Ponta da Cahativa, a trinta léguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta léguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de b>Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéias tem por costume extrair.
2° de 10 fonte(s) [24418] “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 1937, ver ano (77 registros)
O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.
3° de 10 fonte(s) [26567] “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda Data: 1969, ver ano (117 registros)
Francisco de Chaves, morador antigo de Cananéia e possivelmente um dos que ficaram em terra da nau San Gabriel de Dom Rodrigo de Acuna, se não mesmo um dos náufragos da armada de Solis, e neste caso, antigo companheiro de Henrique Montes e Aleixo Garcia, aparece no Diário da Navegação de Pero Lopes, a propósito da jornada que mandou Martim Afonso de Cananéia terra adentro em busca do metal precioso. Para tanto seguira Pero Lobo a 1 de setembro de 1531 com quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, guiados pelo mesmo Chaves, que “se obrigava que em dez meses tornara ao dito porto com quatrocentos escravos carregados de prata e ouro”. Pode dizer-se que cronologicamente é essa a primeira grande entrada paulista de que existe documentação. [p. 98]
4° de 10 fonte(s) [25743] Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz* Data: 1 de setembro de 1993, ver ano (82 registros)
Principiamos este modesto trabalho com essas três citações, caminhando à ré no tempo, numa tentativa de identificarmos aquele ou aqueles que por primeiro pisaram as terras que hoje agasalham a cidade de Apiaí, que se denominou “Santo Antonio das Minas de Apiahy”, com as variações de “Apiahú”, “Piahú”, ou simplesmente “Piahi”, conforme se lê em alguns documentos primitivos.
Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII.
Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois. [p.24]
5° de 10 fonte(s) [24487] “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 2006, ver ano (78 registros)
A denominação CANANOR que aparece no perfil geográfico de Ptolomeu deve ser interpretada como CANANÉIA (F 34) que significa “lugar dos judeus ou judeu”, de Cananeu, como eram chamados os judeus, o que quer dizer que o Bacharel deixado podia realmente ser judeu ou judaizante e de real importância. Com esse batismo André Gonçalves e Vespúcio firmavam e positivavam o fato da sua deixada naquele lugar predeterminado, que Pero Lopes, em seu “Diário”, revela já saber que se chamava Cananéia.
O “Diário” de Pero Lopes é muito claro quanto à vinda do Bacharel ao lugar de degredo.“E fazendo o caminho de sudoeste demos com hua ilha. Quis a Nossa Senhora e a bemaventurada Santa Clara, cujo dia era, que alimpou a néboa, e reconhecemos ser a Ilha de Cananéia... Por este rio arriba mandou o Capitam J. hum bergantim, e a Pedro Annes, que era língua da terra, que haver falla dos índios. Quinta-feira, dezessete dias do mez d’agosto (1531) veo Pedro Annes piloto no bergantim, e com elle veo Francisco de Chaves e o Bacharel, e cinco ou seis castelhanos. Este Bacharel havia trinta annos que estava degredado nesta terra”.
6° de 10 fonte(s) [24614] “A Guerra de Iguape”, Eduardo Bueno, youtube.com/watch?v=vqUklpmKSiA Data: 15 de maio de 2019, ver ano (202 registros)
Junto ao "Bacharel" estava um homem chamado Francisco de Chaves, confirma a existência da trilha do Peabiru que chegava a "El Dorado", e fez uma proposta: Me de uma tropa, com 50 soldados, saio daqui,vou até o "El Dorado" e volto em 10 meses “Volto com 400 escravos nativos com cada um som um cesto de ouro”. Oitenta besteiros e arcabuzeiros e segue com Pero Lobo.
Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), em “O Tupi na Geographia Nacional”, de (1901), escreve que:
Bacaetava é corruptela de Mbaé-caitaba, a queimada sendo que CAATYVA é o matagal; o mato cerrado. Alt. Catyba.
Dicionário Tupi (antigo) - Português. Moacyr Ribeiro de Carvalho:
Ç-Á-TYBA é agrupamento do particípio "çaba" com o sufixo "tyba", dando-lhe idéia mais acentuada de: constância, continuação, frequência, hábito. Ex, xe çó-á´-tyba: lugar ao qual costumo ir.
Localização
Enganosa ou enganada, específica é a Carta dos Camaristas de São Paulo ao donatário da Capitania datada de 13 de janeiro de 1606:
Diogo de Quadros é ainda provedor das minas; até agora tem progredido bem: anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio, tem pouca posse e vai devagar, mas acabado, será de muita grande importância por estar perto daqui com três léguas, e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba, 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga, e abastada, e perto dali com três léguas está a Cahatyba de onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao Norte haverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora do Monte Serrate, a de Voturuna, e outros.
Desde os Mappas do Reino de Portugal e suas conquistas, incluído na Istoria Delle Guerre del Regno del Brasile. Accadute. Tra La Corona di Portogallo e La Republica di Olanda, obra composta e ofertada a Pedro II de Portugal (1648-1706) em 1698, absolutamente todos os mapas consultados e catalogados no Brasilbook registram Cahatiba e Sorocaba!
10° de 10 fonte(s) [28138] Um Ano com os Salmos, de Elben Magalhães Lenz César Data: 17 de outubro de 2022, ver ano (281 registros)
Dando uma notícia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escritor holandês, Jean de Laet; na sua obra "O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais", cuja princeps é de 1625 e que colheu os necessários informes de Anthony Knivet e de Wilhelm Jostten Glimmer. Assim, escreveu ele:
"As minas de ouro que se descobriram nestes annos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cinco leguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco leguas de São Paulo para o norte, e a dezesete ou dezoito leguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete leguas de São Paulo, ao nordeste e a vinte ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze leguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pezam ás vezes duas e tres onças; Buturunda ou lbitiruna, a duas leguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta leguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta leguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrahir". [24343]
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.