' Batalha de Santa Luzia - 20/08/1842 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Batalha de Santa Luzia
20 de agosto de 1842, sábado. Há 182 anos
Ver Santa Luzia/MG em 1842
2 registros
O exército dos liberais mineiros compunha-se de 3.300 homens e de uma peça de artilharia, era comandado por Antônio Nunes Galvão, Francisco José de Alvarenga e Manuel Joaquim de Lemos, e ocupava a povoação(hoje cidade) de Santa Luzia, várias trincheiras que dominavam as estradas de Sabará e da Lapa, e a Ponte Grande, no rio das Velhas.

Caxias comandava pouco mais de dois mil homens, pela maior parte guardas nacionais (dois batalhões de linha, dois de guarda nacionaisdo Rio de Janeiro, quatro de Minas, dois esquadrões de cavalaria da Guarda Nacional do Rio e duas peças de artilharia).

Dividiu essas forças em três colunas. A do centro, sob o seu comando imediato (800 homens), avançou pela estrada de Sabará e teve de ir vencendo a resistência dos liberais desde o córrego do Tamanduá; a da esquerda (460 homens) ameaçou a ponte Grande e retirou-se depois de algum tiroteio; a da direita (800 homens), comandada pelo coronel da Guarda Nacional José Joaquim de Lima e Silva (conde de Tocantins), penetrou na povoação pela estrada da Lapa, e com esse ataque de flanco e de retaguarda decidiu o combate, em que estava empenhado Caxias.

As forças do governo tiveram 72 mortos e feridos; as da insurreição, uns 60 mortos, muitos feridos e 300 prisioneiros, inclusos 10 dos principais chefes.

Esta batalha pôs termo à Guerra Civil de Minas Gerais. As trincheirasdos dissidentes tinham sido levantadas sob a direção do engenheiroWisner von Morgenstern, que depois passou a servir no Paraguai, e que,pela segunda vez, foi prisioneiro de Caxias em Lomas Valentinas.

Por muito tempo depois desta batalha, os liberais foram designados pelo nome de Luzias.

Os conservadores eram chamados Saquaremas, porqueo lugar desse nome, na província do Rio de Janeiro, se mostrou em todas as eleições um baluarte inexpugnável do partido.

Os liberais de São Paulo e de Minas tinham recorrido às armas para libertar, segundo diziam, o jovem imperador da coação em que estava, dominado pelo ministério, e para evitar que fosse aniquilada a constituição e rebaixado o trono com a execução das leis de criação do Conselho de Estado e da reforma do Código do Processo.

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