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Combate do Arroio Grande, vencido por Bento Manuel Ribeiro, contra Frutuoso Rivera
28 de outubro de 181905/04/2024 18:05:05

. Bento Manuel, destacado pelo general Curado, que então se achava no Rincón, comandava 600 homens de cavalaria do regimento de dragões, do de milícias do Rio Pardo e da legião de São Paulo. Rivera marchava com mais de 688 orientais, também de cavalaria, para hostilizar as guardas avançadas do acampamento brasileiro, quando encontrou Bento Manuel no Arroio Grande, afluente da margem direita do rio Negro. A coluna brasileira EFEMéRIDES BRASILEIRAS 609 lançou-se à carga e com o seu choque pronunciou-se logo a derrota na linha inimiga. Rivera teve 108 mortos e 96 prisioneiros, entrando no número dos primeiros um capitão e um alferes; no dos segundos, um major, sete capitães e cinco tenentes e alferes. A nossa perda foi apenas de sete mortos e feridos. Um dos mortos foi o capitão José Cardoso de Sousa. Distinguiram-se, entre outros, nesse combate, o tenente Gabriel Gomes Lisboa, que morreu gloriosamente na Guerra Civil do Rio Grande do Sul (ver 12 de agosto de 1837), e o soldado Antônio Fernandes de Lima, notável durante a mesma guerra civil e a Guerra do Paraguai, comandando, nesta última, uma divisão de cavalaria.

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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