O capitão Jerônimo Barbalho Bezerra depõe o governador da capitania Agostinho Barbalho Bezerra, posto no governo por Salvador Correia de Sá e Benevides, como seu delegado - 08/11/1660 de ( registros)
O capitão Jerônimo Barbalho Bezerra depõe o governador da capitania Agostinho Barbalho Bezerra, posto no governo por Salvador Correia de Sá e Benevides, como seu delegado
O capitão Jerônimo Barbalho Bezerra depõe o governador da capitania Agostinho Barbalho Bezerra, posto no governo por Salvador Correia de Sá e Benevides, como seu delegadoEm 1660 chegou a São Paulo como «administrador das minas de ouro e
e governador das capitanias do Sul. Em 1661 foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia.Trazia carta do Rei ao opulento potentado Lourenço Castanho Taques, que aprisionara índios, entre êles cataguás. Salvador era «o inimigo capital de São
, por haver dali sido expulso pelo povo à primeira vez que, intitulado governador, viera a capitania, sobretudo porque andava o gentio alvoroçado, dizendo que o vinha libertar, e por isso o «dito gentio matara Francisco Coelho da Cruz, Bartolomeu Nunes do Paço e Fernão Bicudo Tavares e cometera outros excessos. Assentou o povo, em novembro de 1660, que não seria recebido.[2]
O general Salvador Correia de Sá e Benevides, governador da capitania do Rio de Janeiro e da Repartição do Sul, partira para São Paulo no dia 21 de outubro, deixando Tomé Correia de Alvarenga no governo interino do Rio de Janeiro.Neste dia, o capitão Jerônimo Barbalho Bezerra, à frente do povo, depôs Alvarenga e aclamou governador a Agostinho Barbalho Bezerra.
Este foi, por sua vez, deposto no dia 8 de fevereiro de 1661, porque escreveu ao general e foi por ele autorizado a continuar no governo, como seu delegado. A Câmara Municipal assumiu o governo, e a cidade continuou dominada pelos revolucionários, até que, na madrugada de 10 de abril, o general Sá e Benevides, acompanhado do mestre de campo João Correia de Sá, seu filho, de alguns homens armados e dos índios de sua aldeia, investiu o corpo de guarda principal, apoderou-se dele e, depois, da torre da Pólvora, do forte de São Sebastião (Castelo) e do de Santiago (no lugar em que está hoje o Arsenal de Guerra) 6 * . Mandou imediatamente aviso ao general Manuel Freire de Andrade, comandante de uma esquadra que chegara do reino, e, ao desembarcar este com a infantaria e os marinheiros, foram capturados os principais chefes da sedição. Formou-se, sob a presidência do governador, uma junta de guerra, composta do citado general de esquadra, do seu imediato Francisco Freire de Andrade e do ouvidor Sebastião Cardoso de Sampaio. Essa junta condenou o capitão Jerônimo Barbalho Bezerra a morrer no pelourinho, sendo a sentença executada às 17h do mesmo dia. Sá e Benevides continuou no governo até 29 de abril de 1662, data em que tomou posse o seu sucessor Pedro de Melo, sendo aquele chamado a Lisboa. [1]