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O capitão Jerônimo Barbalho Bezerra depõe o governador da capitania Agostinho Barbalho Bezerra, posto no governo por Salvador Correia de Sá e Benevides, como seu delegado
8 de novembro de 166007/04/2024 00:02:52

O capitão Jerônimo Barbalho Bezerra depõe o governador da capitania Agostinho Barbalho Bezerra, posto no governo por Salvador Correia de Sá e Benevides, como seu delegadoEm 1660 chegou a São Paulo como «administrador das minas de ouro e prata» e governador das capitanias do Sul. Em 1661 foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia.Trazia carta do Rei ao opulento potentado Lourenço Castanho Taques, que aprisionara índios, entre êles cataguás. Salvador era «o inimigo capital de São Paulo», por haver dali sido expulso pelo povo à primeira vez que, intitulado governador, viera a capitania, sobretudo porque andava o gentio alvoroçado, dizendo que o vinha libertar, e por isso o «dito gentio matara Francisco Coelho da Cruz, Bartolomeu Nunes do Paço e Fernão Bicudo Tavares e cometera outros excessos. Assentou o povo, em novembro de 1660, que não seria recebido.[2]

O general Salvador Correia de Sá e Benevides, governador da capitania do Rio de Janeiro e da Repartição do Sul, partira para São Paulo no dia 21 de outubro, deixando Tomé Correia de Alvarenga no governo interino do Rio de Janeiro.Neste dia, o capitão Jerônimo Barbalho Bezerra, à frente do povo, depôs Alvarenga e aclamou governador a Agostinho Barbalho Bezerra.

Este foi, por sua vez, deposto no dia 8 de fevereiro de 1661, porque escreveu ao general e foi por ele autorizado a continuar no governo, como seu delegado. A Câmara Municipal assumiu o governo, e a cidade continuou dominada pelos revolucionários, até que, na madrugada de 10 de abril, o general Sá e Benevides, acompanhado do mestre de campo João Correia de Sá, seu filho, de alguns homens armados e dos índios de sua aldeia, investiu o corpo de guarda principal, apoderou-se dele e, depois, da torre da Pólvora, do forte de São Sebastião (Castelo) e do de Santiago (no lugar em que está hoje o Arsenal de Guerra) 6 * . Mandou imediatamente aviso ao general Manuel Freire de Andrade, comandante de uma esquadra que chegara do reino, e, ao desembarcar este com a infantaria e os marinheiros, foram capturados os principais chefes da sedição. Formou-se, sob a presidência do governador, uma junta de guerra, composta do citado general de esquadra, do seu imediato Francisco Freire de Andrade e do ouvidor Sebastião Cardoso de Sampaio. Essa junta condenou o capitão Jerônimo Barbalho Bezerra a morrer no pelourinho, sendo a sentença executada às 17h do mesmo dia. Sá e Benevides continuou no governo até 29 de abril de 1662, data em que tomou posse o seu sucessor Pedro de Melo, sendo aquele chamado a Lisboa. [1]
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