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União Ibérica: Revolução de Portugal contra o domínio espanhol
1 de dezembro de 164009/04/2024 13:48:12

1640 — Revolução de Portugal contra o domínio espanhol: o duque deBragança é aclamado rei com o nome de dom João IV. A notícia chegou àBahia no dia 15 de fevereiro, ao Rio de Janeiro no dia 10 de março seguinte,e nessas datas foi o novo rei reconhecido pelo marquês de Montalvão,vice-rei do Brasil, e por Salvador Correia de Sá e Benevides, governadordo Rio de Janeiro, sendo imediatamente aclamado nas duas cidades. Osfestejos pela restauração da independência de Portugal começaram no Riode Janeiro a 31 de março e terminaram a 7 de abril. Em São Paulo, deu-seno dia 1o de abril a tentativa de aclamação de Amador Bueno. Recusandoeste a posição que lhe ofereciam, foi dom João IV aclamado no dia 3. [0]

Noivado e casamento O sétimo duque foi prometido em 1565 a Ana de Silva y Mendoza , filha dos príncipes de Éboli , então com 4 anos. Em 1572 , quando a duquesa tinha pouco mais de 10 anos, o Papa concedeu uma dispensa para a consumação do casamento. O invariável e imerecido favor prestado ao duque por Felipe II da Espanha explica-se por um paternal interesse pela duquesa, segundo o escândalo da época que acusava o rei de ter um caso de amor com a princesa de Éboli.Ana e Alonso eram pais de:Manuel Alonso Pérez de Guzmán el Bueno , VIII duque de Medina-Sidonia, cuja filha Luisa Francisca de Guzmán casou-se com o duque de Bragança a quem incitou a rebelar-se em 1640 contra Felipe IV , tornando-se rei Juan IV de Portugal , e reina e depois regente na minoria de seu filho.

Durante a União Ibérica, os moradores da Capitania de São Vicente, principalmente da Vila de São Paulo, puderam ampliar para dentro da América Espanhola (de acordo com o Tratado de Tordesilhas) o território de livre atuação das entradas de apresamento, que inclusive atacavam missões jesuíticas. Nesse período também floresceu o comércio e o contrabando com a região do Rio da Prata.Em dezembro de 1640, com a coroação de D. João, Duque de Bragança, que marcou a Restauração da Independência portuguesa, os colonos temiam que Portugal destruísse essa fonte de riqueza, impedindo o trânsito livre de mercadorias e proibindo o aprisionamento e a venda de índios capturados depois de intensos combates no sertão, uma vez que, era Portugal que obtinha lucros com a exploração do tráfico humano africano. Ao proibir a escravidão indígena, Portugal estaria forçando os colonos a utilizar mão de obra escrava africana e assim, a família real portuguesa visava lucros, tentando buscar o início de um vantajoso negócio: o tráfico negreiro para o trabalho escravo no Brasil-colônia, e assim sob ordens da coroa portuguesa, aprisionavam e mantinham cativos negros em Angola, Moçambique e demais colônias até o embarque para o Brasil-colônia. Assim, os comerciantes da colônia sabiam que seus negócios com Buenos Aires e bacia do Prata seriam prejudicados por essa inquietante manobra da coroa portuguesa. A aclamação do duque de Bragança como novo rei de Portugal e sua obstinada política de substituir mão de obra indígena por mão de obra escrava africana - negócio lucrativo para Portugal e para a família real portuguesa - representava um duro golpe para os comerciantes da colônia e castelhanos estabelecidos há muito em São Paulo
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