1822 — É preso no Rio de Janeiro, ao chegar de Minas Gerais, o padre(depois cônego) Januário da Cunha Barbosa. Tinha ido àquela província emcomissão da maçonaria, no mês de setembro, para promover a aclamaçãodo imperador dom Pedro I. Redigia com Joaquim Gonçalves Ledo oRevérbero Constitucional. Desde fim de outubro, o ministro Bonifácioperseguia a Ledo e seus partidários, supondo que conspiravam contraa nova ordem de coisas, para cuja fundação tanto haviam concorrido.Ledo ocultou-se em São Gonçalo e conseguiu escapar-se para BuenosAires. Muitos dos seus amigos estavam recolhidos nas fortalezas. Trêsdestes foram exilados para a França: o presidente da municipalidade, JoséClemente Pereira; o general Luís Pereira da Nóbrega, que acabava de serministro da Guerra; e Januário da Cunha Barbosa (ver 20 de dezembro).A Relação do Rio de Janeiro absolveu, em 4 de julho do ano seguinte, asvítimas da devassa que deu lugar a estas prisões e deportações.