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O governador de São Paulo nomeou segundo comandante militar da ilha de Santa Catarina, Francisco Dias de Melo
11 de dezembro de 173509/04/2024 09:16:06

1735 — Almeida Coelho (Memória histórica da província de SantaCatarina, p. 62) diz que nesta data o governador de São Paulo nomeousegundo comandante militar da ilha de Santa Catarina, FranciscoDias de Melo. Porto Seguro também o dá como segundo capitãomor, sucedendo a Sebastião Rodrigues Bragança; no entanto, nisso háengano, explicável pela obscuridade em que ainda se acha a história daprimitiva povoação da ilha. O mais antigo capitão-mor de que temosnotícia certa é Salvador de Sousa, que exercia o cargo em 1711, por EFEMéRIDES BRASILEIRAS703ocasião da visita dos navios franceses Le Joyeux e L’Isidore. Em abrilde 1712, quando Frézier lá esteve, Sousa estava na ilha, mas ManuelManso de Avelar era o capitão-mor; informa-nos o viajante francês queesses comandantes eram ordinariamente mudados de três em três anos eque obedeciam ao da Laguna. Assim, Salvador de Sousa teria governadode 1709 a 1711, e Manso de Avelar, de 1712 a 1714. Almeida Coelho,na Memória histórica da província de Santa Catarina, diz que, porfalecimento de Salvador de Sousa (teria, portanto, governado segundavez), ficou com o governo o sargento Sebastião Rodrigues Bragança, eque a este sucedeu Francisco Dias de Melo. Temos, portanto, até este,quatro capitães-mores conhecidos. Depois, veio, em 1737, o capitãoAntônio de Oliveira Bastos, último capitão-mor, começando, em 1739,com o ilustre general José da Silva Pais, a série dos governadores.A ilha de Santa Catarina foi provavelmente descoberta em 1503 porGonçalo Coelho. Os portugueses chamavam-na de ilha dos Patos,e ainda no começo do século XVII davam-lhe este nome. Entre osindígenas, a Laguna (e não ilha de Santa Catarina) era designada porIbiaçá, ou “terra cortada” (Weisaw, escreve o alemão Schmidel, cap.31), e a baia ou canal, por Jurumirim, ou “boca pequena” (Schirmirein,escreve outro alemão Hans Staden, cap. 9). Solis (1515) deu o nomede baía dos Perdidos a uma em que esteve aos 27º, e que, por essaindicação da latitude, não é o porto da então chamada ilha dos Patos.Sebastião Caboto, em 1526, e Diogo Garcia, no ano seguinte, estiveramna ilha, em viagem para o rio da Prata. Foi Caboto quem lhe deu o nomede ilha de Santa Catarina (o visconde de São Leopoldo enganou-se,atribuindo a Velho Monteiro, no século XVII, a aplicação deste nome,que já se encontra no mapa de Diogo Ribeiro de 1529, nas relaçõesde Schmidel, Hans Staden e Cabeça de Vaca, e em outros escritos emapas do século XVII). Em 1531, Martim Afonso de Sousa passouà vista do “porto dos Patos” (Diário da Navegação de Pero Lopes deSousa), mas não entrou nele. Em 1535, os espanhóis de Iguape, de queera chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses deSão Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de SantaCatarina, “cuja propriedade [diz, sem razão, o senhor Luís Dominguez]ninguém contestava à Espanha”. Portugal sustentava então o seu direitosobre todo este litoral, inclusive sobre a margem setentrional do rioda Prata, e, antes da ocupação transitória de Mosquera, as terras do OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO704continente e a ilha de Santa Catarina haviam sido doadas, com as deSanto Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa (carta de doação,assinada em Évora a 11 de setembro de 1534). Mosquera apenas estevena ilha “alguns dias” (R. D. de Guzmán, Argentina, liv. I, 8), e comos seus companheiros foi logo transportado para Buenos Aires porGonzalo de Mendoza. Em 1541, a expedição espanhola do adiantadoCabeça de Vaca deteve-se na ilha durante alguns meses, seguindodepois por terra para o Paraguai. Acompanharam-na dois franciscanosnáufragos, Bernardo de Armenta e Alonso Lorón, que aí viviam desde1538 (Comentários de Cabeça de Vaca, cf. Jaboatão, liv. Antepr. cap. 8).Em dezembro de 1549, quando Hans Staden chegou a Santa Catarina,encontrou alguns espanhóis vivendo com os Carijó. Pela sua narração,sabemos que ele e os castelhanos da malograda expedição de Diego deSanábria estiveram dois anos na ilha, até que em 1551 a abandonaram,marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequenaembarcação que naufragou em Itanhaém. Em 1550, o padre LeonardoNunes, da Companhia de Jesus, pregou o evangelho aos índios de portodos Patos; o mesmo fizeram em 1618 os jesuítas João de Almeida eJoão Fernandes Gato, e, a partir de 1622, os padres Antônio de Araújo eJoão de Almeida. Em 1620, Martim de Sá, acompanhado de índios e deFrancisco de Morais, depois jesuíta, visitou a ilha (certidão em AzevedoMarques, I, 204). Na ânua de 1624, o padre Antonio Vieira trata da“missão do rio dos Patos”, onde andavam dois jesuítas, que tambémforam à terra firme, e aí conheceram o principal Tubarão, cujo nomeficou perpetuado em rio daquelas partes. No seu Papel Forte, de 1648,diz o padre Antonio Vieira que a ilha de Santa Catarina contava 10 ou12 moradores portugueses. É pois, fora de dúvida, que Francisco DiasVelho Monteiro, tendo partido de São Paulo para Santa Catarina no dia18 de abril de 1672 (Azevedo Marques, I, 158), não foi o fundador doprimeiro núcleo colonial na ilha. No ano de 1680 é que deve ter ocorridoo ataque da povoação do Desterro por um pirata, ataque no qual VelhoMonteiro foi morto, pois o seu inventário fez-se no juízo de órfãos deSão Paulo no ano seguinte, segundo Azevedo Marques. Em 1712, apopulação do distrito da ilha contava apenas 147 habitantes brancos,além de alguns índios e negros, todos livres (Frézier). A povoação daLaguna é a segunda de Santa Catarina, por ordem de antiguidade. Foifundada em 1684 por Domingos de Brito Peixoto.
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