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Combate do Tonelero
17 de dezembro de 1851, quarta-feira. Há 173 anos
1851 — Combate do Tonelero (barrancas de Acevedo, margemdireita do Paraná, entre Obligado e Ramallo, província de BuenosAires).— O chefe de esquadra Grenfell (depois almirante) conduzia daColônia para a ponta do Diamante a brigada de infantaria do coronelPereira Pinto (Francisco Félix), nos vapores D. Afonso (navio chefe,comandante Lamego Costa), D. Pedro II (J. R. De Lamare), Recife(Paixão) e D. Pedro (Lomba), aos quais reunira as corvetas D.Francisca (Parker) e União (Vieira da Rocha) e o brigue Calíope (Alvim).Estes navios de vela, que formavam a divisão do capitão de mar e guerraParker, fundeada em frente à vila de São Pedro, foram rebocados pelos trêsprimeiros anteriormente citados. Os sete navios montavam 20 peças, 38caronadas e dois obuses. Passaram na distância de meio tiro de espingardado alcantil de Tonelero, respondendo ao mal-dirigido fogo de balas ardentes,metralha e fuzilaria dos argentinos, partidários do ditador Rosas. O generalLúcio Mancilla, que era o chefe das forças postadas no Tonelero, declaroua Sarmiento ter lançado mais de 450 balas; entretanto, poucas avariassofreram os navios, e no pessoal tivemos apenas quatro mortos e cincoferidos. Segundo depoimentos de prisioneiros, houve em terra oito mortose 19 feridos. Mancilla deu conta do ocorrido nos seguintes termos: “Honrae gloria aos valentes e leais federais do exército do meu comando, quehoje nas barrancas de Acevedo, as minhas imediatas ordens, disputaramcom admirável denodo o passo do nosso majestoso grão Paraná a quatrovapores, duas corvetas, e brigue do nosso vil e covarde inimigo, o governobrasileiro, amo do louco traidor selvagem unitário Urquiza. Doze minutosdepois do meio-dia apresentaram-se os ditos infames navios à frente de EFEMéRIDES BRASILEIRAS71916 peças, guarnecidas por dois batalhões, um esquadrão de artilharia eoutro de carabineiros do 6o regimento, que, com aquela serenidade tãofrequente nos decididos federais, disputaram por 52 minutos em renhidocombate a passagem da esquadra referida, que montava 50 peças de grossocalibre, sustentadas com fogo de infantaria entrincheirada em suas altasbordas [...]” Sarmiento, Mitre e Paunero eram passageiros a bordo do D.Afonso e assistiram ao combate. Iam reunir-se ao exército de Urquiza, nacampanha empreendida pelo Brasil e seus aliados, com o fim de libertar opovo argentino. Os três navios da divisão Parker fundearam em frente àfoz do Ramallo; os vapores seguiram rio acima e chegaram no dia 19 aDiamante, lugar escolhido para a passagem do exército aliado. No dia18, a corveta D. Januária e os vapores Paraense, Imperador e Uruguai,que transportavam o resto da divisão Parker, desciam pouco depois orio, para de novo forçar a passagem e auxiliar a subida daqueles navios;no entanto, Mancilla acreditando que ia haver desembarque, abandonouas suas peças e retirou-se precipitadamente para o interior.

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