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A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 153007/04/2024 19:31:14
História Geral Da Civilização Brasileira
Data: 01/01/1997
Créditos:

Ao invés disto, e em contraste com os sertanistas que já preferiam o ouro a qualquer outra exploração, quis o administrador geral das minas desenvolver o fabrico do ferro na Capitania de São Vicente. Já eram conhecidas outras minas, como já vimos; e para aproveita-las foi celebrado por escritura de 26 de fevereiro de 1609, em notas do tabelião Simão Borges de Cerqueira, (diz a Chronologia), um contrato de sociedade entre o marques das Minas, o provedor da fazenda Diogo de Quadros e o cunhado deste Francisco Lopes Pinto. Visavam os sócios estabelecer o novo engenho na ilha de Santo Amaro, á margem do rio Geribatuba, fronteiro á ilha de São Vicente e á esquerda do Morro das Neves. Esses termos da escritura identificam esta fábrica nova com as ruínas visitadas por Eschwege em 1810, aproximadamente.

O auto de ereção á freguesia (14 de janeiro de 1680) da capela de Santo Amaro, ereta por João Peres e a sua mulher Suzana Rodrigues, naturais de Portugal e vindos na frota de Martim Afonso, declara que se acha este edifício colocado á margem do Gerybatuba, "nome que o vulgo corrompeu na pronuncia para o de Jerubatuba". É a mesma Chronologia citando Taques, declara, a proposito de carta patente do Capitão-mór João Corrêa, nomeando Sardinho o primeiro descobridor de minas no Brasil, que o sítio de Ubatá, pertencente a este último, estava localizado junto ao rio Jurubatuba, "que agora se diz Rio dos Pinheiros". Não ha dúvida, portanto, que as minas atribuídas pelo Barão de Eschwege, á primeira fábrica de ferro brasileira, e são efetivamente da segunda, que estava colocada nas vizinhanças das terras de Afonso Sardinha, morador no Ubatú enquanto que o engenho se achava "no sítio Borapoeira da outra banda do Rio Jerabatiba", segundo afirma Taques. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1998). Páginas 33 e 34]

Martim Afonso traz alguns africanos [Revista Brasileira, 1976. Página 76]

Atento, pois, à importância da língua da terra, Martim Afonso de Souza,comandando a expedição de 1530, ordenada por um D. João III motivado pela cobiça deouro e prata que se noticiava haver em abundância na bacia do Prata e pela preocupação doaumento da invasão da costa brasileira por flibusteiros franceses (CORTESÃO, 1955:77-87), fez-se equipar de dois excelentes línguas em sua missão também de caráterexploratório, de defesa e colonizador. Um deles era Enrique Montes, na condição deprovedor da armada, “que habitara terras catarinenses durante doze anos” (CORTESÃO,1955:51, 95-6, 101 e 111); o outro era o piloto Pero Anes (CORTESÃO, 1955:111 e 114).Com sua equipe de homens, entre os quais se incluíam esses intérpretes, M [1]

Vale ressaltar que por volta de 1533, Jorge Ferreira (integrante da Esquadra Colonizadora Afonsina), já implantara sesmaria em ITAPEMA/SP, do outro lado da Ilha, margem esquerda do estuário Guarapissumã, com fazenda, plantações e criação de animais. Nesta sesmaria de Estevam da Costa, em 1544 devido à prosperidade da empreitada, José Adorno (tripulante da Armada Afonsina) teria mandado construir uma Capela, tendo por orago Santo Amaro.[2]

Não lhe teria sido preferível fazer entrar a expedição de Martim Affonso no tradicional fundeadouro de São Vi- cente indicado por Alonso de Santa Cruz, cujo Mappa XIV esteve em suas mãos, a fazel-a entrar num porto hypothé- tico, jamais descripto por alguém ou localisado em algum mappa em se tratando de navegação de calado ? Tendo voltado para Portugal em 1527; quando Martim Affonso embarcou-se para o Brasil com a Armada de 3 de Dezembro de 1530, Pero Capico veio novamente para S. Vi- cente, na qualidade de conhecedor da região e Escrivão da mesma Armada, ahi lavrando todas as primeiras escripturas de terras e cartas de doação até princípios de 1533. Melchor Ramirez éra um dos sobreviventes da expedi- ção Solis, e, durante o tempo de sua permanência no Brasil, desenvolveu sua vida entre S. Vicente, Iguapé, Cananéa e a região do Prata, fazendo parte mais tarde, do núcleo hes- panhól de Mosquera, não se sabendo ao cérto o destino que tomou apóz os factos de 1534|35. É possivel também, que esta versão não se conforme com a verdade, e que elle tenha vol- tado para a Hespanha na Armada de Caboto, em companhia de Henrique Montes, visto que tudo a seu respeito, com ex- cepção da sua existência no Brasil, é hypothético. Um dos grandes factores de desorientação geral brasi- leira sobre este ponto da Historia paulista, foi exactamente a ignorância de certas particularidades esclarecedoras da vinda de Martim Affonso. Sempre se ignorou que na Ar- mada daquelle fidalgo, viessem vários homens que já ha- viam residido por longo tempo no povoado de São Vicente e em suas proximidades, como Pero Capico, Pedro Annes, Henrique Montes e outros» sendo que este ultimo, na quali- dade de pratico da região, como vimos no capitulo anterior, e o primeiro na qualidade de Escrivão da Armada, circums- tancia essa que tirava á expedição affonsina, a necessidade dos tacteamentos a ella attribuidos, no contacto com a nossa cósta. [3]

MESTRE GROU

A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil.Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista. [Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923). Página 50]

Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo. Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por petição que fez nessa época. [Jornal Correio Paulistano, 13.10.1854. Página 3]

Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte (Américo de Moura) louva-se em Frei Gaspar, frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V]
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
História da Capitania de São Vicente
Data: 01/01/1755
Créditos: Pedro Taques de Almeida Pais Leme
Página 70
Revista Brasileira
Data: 01/01/1976
Créditos: Pedro Taques de Almeida Pais Leme
Página 76


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