A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
3 de dezembro de 1530, quarta-feira. Há 494 anos
Fontes (20)
Martim Afonso traz alguns africanos [Revista Brasileira, 1976. Página 76]
Atento, pois, à importância da língua da terra, Martim Afonso de Souza,comandando a expedição de 1530, ordenada por um D. João III motivado pela cobiça deouro e prata que se noticiava haver em abundância na bacia do Prata e pela preocupação doaumento da invasão da costa brasileira por flibusteiros franceses (CORTESÃO, 1955:77-87), fez-se equipar de dois excelentes línguas em sua missão também de caráterexploratório, de defesa e colonizador. Um deles era Enrique Montes, na condição deprovedor da armada, “que habitara terras catarinenses durante doze anos” (CORTESÃO,1955:51, 95-6, 101 e 111); o outro era o piloto Pero Anes (CORTESÃO, 1955:111 e 114).Com sua equipe de homens, entre os quais se incluíam esses intérpretes, M [1]
Vale ressaltar que por volta de 1533, Jorge Ferreira (integrante da Esquadra Colonizadora Afonsina), já implantara sesmaria em ITAPEMA/SP, do outro lado da Ilha, margem esquerda do estuário Guarapissumã, com fazenda, plantações e criação de animais. Nesta sesmaria de Estevam da Costa, em 1544 devido à prosperidade da empreitada, José Adorno (tripulante da Armada Afonsina) teria mandado construir uma Capela, tendo por orago Santo Amaro.[2]
Não lhe teria sido preferível fazer entrar a expedição de Martim Affonso no tradicional fundeadouro de São Vi- cente indicado por Alonso de Santa Cruz, cujo Mappa XIV esteve em suas mãos, a fazel-a entrar num porto hypothé- tico, jamais descripto por alguém ou localisado em algum mappa em se tratando de navegação de calado ? Tendo voltado para Portugal em 1527; quando Martim Affonso embarcou-se para o Brasil com a Armada de 3 de Dezembro de 1530, Pero Capico veio novamente para S. Vi- cente, na qualidade de conhecedor da região e Escrivão da mesma Armada, ahi lavrando todas as primeiras escripturas de terras e cartas de doação até princípios de 1533. Melchor Ramirez éra um dos sobreviventes da expedi- ção Solis, e, durante o tempo de sua permanência no Brasil, desenvolveu sua vida entre S. Vicente, Iguapé, Cananéa e a região do Prata, fazendo parte mais tarde, do núcleo hes- panhól de Mosquera, não se sabendo ao cérto o destino que tomou apóz os factos de 1534|35. É possivel também, que esta versão não se conforme com a verdade, e que elle tenha vol- tado para a Hespanha na Armada de Caboto, em companhia de Henrique Montes, visto que tudo a seu respeito, com ex- cepção da sua existência no Brasil, é hypothético. Um dos grandes factores de desorientação geral brasi- leira sobre este ponto da Historia paulista, foi exactamente a ignorância de certas particularidades esclarecedoras da vinda de Martim Affonso. Sempre se ignorou que na Armada daquelle fidalgo, viessem vários homens que já ha- viam residido por longo tempo no povoado de São Vicente e em suas proximidades, como Pero Capico, Pedro Annes, Henrique Montes e outros" sendo que este ultimo, na qualidade de pratico da região, como vimos no capitulo anterior, e o primeiro na qualidade de Escrivão da Armada, circumstancia essa que tirava á expedição affonsina, a necessidade dos tacteamentos a ella attribuidos, no contacto com a nossa cósta. [3]
1° de 20 fonte(s) [28460] Colombo esteve em Lisboa e em Bristol Data: 1476, ver ano (2 registros)
Um documento registrado dia 14 de março de 1564 em São Vicente prova que Bartholomeu Carrasco e o Mestre Bartholomeu eram pessoas diferentes. Eis o conteúdo da "Permuta de terras, confirmação e registro da sesmaria de Geraibatiba (Piratininga)":
Pedro Colaço, Capitão em esta Capitania de São Vicente pelo Senhor Martim Afonso de Souza, Senhor da Vila d´Alcantara e de Rio Maior, Capitão e Governador desta Capitania por El-Rey nosso Senhor, e do seu Conselho, etc.
Faço saber a quantos esta minha carta de dada de terra de Sesmaria virem como por o Reverendo Padre Manoel da Nóbrega da Companhia de Jesus, residente nas casas do colégio que esta em esta Capitania estão, me foi feita uma petição por escrito, em a qual dizia em como o Governador Martim Afonso de Souza deu à Companhia e Colégio desta Capitania duas léguas de terra em quadra junto de Piratininga; e por quanto isto era em muito dano dos moradores da Vila de São Paulo, e não lhe ficaram terras para fazerem suas roças ali perto da Vila, o Padre Luiz da Grã, Provincial, e os mais Padres foram contentes, por razão do bem comum e por fazerem boa obra aos ditos moradores, de alargarem ali, com lhes demarcarem em outra parte; e foram demarcadas por mandado do Capitão Francisco de Moraes, e dado posse delas, começando na borda do mato, no caminho, que vem de Piratininga para este mar, o novo, que este ano passado se abriu, caminho do Rio de Jerobatiba, e de largura lhe demarcarão uma légua, que poderá haver, entre mestre Bartholomeu e seus herdeiros da banda do leste, e entre Bartholomeu Carrasco da parte leste, que está para a tapera de Jerebatiba vindo da Borda do Campo, vila que foi de Santo Andre, para a Aldeia de Tabaratipi.
2. E, porquanto na dita légua, que assim foi demarcada, e nela agora ter ali Gabriel Martins meia légua dada por Francisco de Moraes primeiro que se desse e demarcasse à dita Casa, assim mesmo a terra dos herdeiros de Mestre Bartholomeu tem a maior parte do que fica, pelo que me pedia havendo respeito a serem já dadas as ditas duas léguas de terras à Companhia pelo dito Senhor Martim Afonso de Souza, Capitão e Governador desta Capitania, e serem para os Colégios da dita Capitania para nelas fabricarem seus mantimentos e criações, de que resulta o bem comum e tanto proveito público, que houvesse por bem de lhes dar para a dita Companhia para seus Colégios uma légua de terras partindo d´Aldeia que se chamam dos Pinheiros pelo Rio de Jerebatiba abaixo, caminho de (...), chegando até Jerabatiaçaba, que assim se chama pela língua dos nativos, até d´onde chegar a dita légua direita e de largura outro tanto, do rio, pelo mato, que vai para Piratininga, em o que "receberão" muita claridade;
3° de 20 fonte(s) [26198] Jornal Correio Paulistano Data: 13 de outubro de 1854, ver ano (48 registros)
Também vários escritores antigos falam de um Bartholomeu, ferreiro que veio com Martim Afonso, a quem dizem pertencer o Enguaguaçú; porém também não é exato: Bartholomeu veio com o primeiro donatário, mas viveu sempre em São Vicente, e só em 26 de janeiro de 1555, quando Cubas já era capitão-mór da vila de Santos, é que este lhe deu uma sesmaria de algumas terras de Santos, para a banda do monte, e que está registrado a folhas 9 do livro de registros de 1555, no cartório da provedoria, em São Paulo. Por este documento se vê que Bartholomeu não podia em 1536 ser dono das terras que lhe foram dadas em 1555, por pertição que fez nessa época.
4° de 20 fonte(s) [26773] Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923) Data: 1883, ver ano (45 registros)
A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil.Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista.
6° de 20 fonte(s) [k-1137] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV Data: 1909, ver ano (37 registros)
Para isso, nos serviremos primeiramente, da cópia, que tiramos no mosteiro de São Bento, desta cidade, da sesmaria concedida a Amador de Medeiros, e onde se determina o ponto ocupado pelas terras de Bartholomeu Carrasco, também chamado Bartholomeu Rodrigo ou, mais propriamente, Mestre Bartholomeu e que é o ponto iniciado da sesmaria concedida ao padre Luiz de Gram para o colégio de São Paulo.
7° de 20 fonte(s) [24418] “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 1937, ver ano (77 registros)
Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.
Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
8° de 20 fonte(s) [6360] Capítulos da História Social de São Paulo, 1944. Alfredo Ellis Junior (1896–1974) Data: 1944, ver ano (84 registros)
(...) do Minho: João Maciel, Simão Jorge, Gonçalo Camacho, Pero Colaço, Estevão da Costa, Martim da Costa (estes três últimos companheiros de Martim Afonso), Pero de Araujo, Gaspar Gonçalves de Araujo, Catarina de Siqueira de Araujo (mulher de Valentim Pedroso), Leonor de Siqueira de Araujo (mulher de Luiz Pedroso), Francisco Ribeiro e Manuel Francisco Pinto; [Página 127]
9° de 20 fonte(s) [20457] A Fundação De São Paulo Jaime Cortesão Data: 1955, ver ano (84 registros)
Atento, pois, à importância da língua da terra, Martim Afonso de Souza,comandando a expedição de 1530, ordenada por um D. João III motivado pela cobiça de ouro e prata que se noticiava haver em abundância na bacia do Prata e pela preocupação do aumento da invasão da costa brasileira por flibusteiros franceses (CORTESÃO, 1955:77-87), fez-se equipar de dois excelentes línguas em sua missão também de caráter exploratório, de defesa e colonizador. Um deles era Enrique Montes, na condição de provedor da armada, “que habitara terras catarinenses durante doze anos” (CORTESÃO,1955:51, 95-6, 101 e 111); o outro era o piloto Pero Anes (CORTESÃO, 1955:111 e 114). Com sua equipe de homens, entre os quais se incluíam esses intérpretes (...)
10° de 20 fonte(s) [24536] “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior Data: 1969, ver ano (117 registros)
Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro.
A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página IV]
Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos".
É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"...
Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353).
Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência".
Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa".
E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V]
Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.
Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 1]
12° de 20 fonte(s) [27502] Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 Data: 4 de dezembro de 1993, ver ano (82 registros)
Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com objetivo de encontrar a Lagoa Dourada. [Página 4]
13° de 20 fonte(s) [24155] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 1998, ver ano (79 registros)
Ao invés disto, e em contraste com os sertanistas que já preferiam o ouro a qualquer outra exploração, quis o administrador geral das minas desenvolver o fabrico do ferro na Capitania de São Vicente. Já eram conhecidas outras minas, como já vimos; e para aproveita-las foi celebrado por escritura de 26 de fevereiro de 1609, em notas do tabelião Simão Borges de Cerqueira, (diz a Chronologia), um contrato de sociedade entre o marques das Minas, o provedor da fazenda Diogo de Quadros e o cunhado deste Francisco Lopes Pinto. Visavam os sócios estabelecer o novo engenho na ilha de Santo Amaro, á margem do rio Geribatuba, fronteiro á ilha de São Vicente e á esquerda do Morro das Neves. Esses termos da escritura identificam esta fábrica nova com as ruínas visitadas por Eschwege em 1810, aproximadamente.
O auto de ereção á freguesia (14 de janeiro de 1680) da capela de Santo Amaro, ereta por João Peres e a sua mulher Suzana Rodrigues, naturais de Portugal e vindos na frota de Martim Afonso, declara que se acha este edifício colocado á margem do Gerybatuba, "nome que o vulgo corrompeu na pronuncia para o de Jerubatuba". É a mesma Chronologia citando Taques, declara, a proposito de carta patente do Capitão-mór João Corrêa, nomeando Sardinho o primeiro descobridor de minas no Brasil, que o sítio de Ubatá, pertencente a este último, estava localizado junto ao rio Jurubatuba, "que agora se diz Rio dos Pinheiros". Não ha dúvida, portanto, que as minas atribuídas pelo Barão de Eschwege, á primeira fábrica de ferro brasileira, e são efetivamente da segunda, que estava colocada nas vizinhanças das terras de Afonso Sardinha, morador no Ubatú enquanto que o engenho se achava "no sítio Borapoeira da outra banda do Rio Jerabatiba", segundo afirma Taques. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1998). Páginas 33 e 34]
14° de 20 fonte(s) [27668] Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007 Data: 2007, ver ano (73 registros)
Em 1532, Martim Afonso de Souza trouxe, em sua expedição, o mestre Bartolomeu Fernandes, também conhecido como Bartolomeu Gonçalves ou Bartolomeu Carrasco, que era ferreiro contratado por um período de dois anos, para abastecer a expedição e a colônia das necessidades de ferro. Com o fim do contrato, o mestre Bartolomeu instalou-se em solo paulista, como proprietário do sítio dos Jeribás, às margens do Jurubatuba, afluente do Rio Pinheiros, em Santo Amaro, SP.
Além de Bartolomeu Carrasco, outro ferreiro foi trazido para a terra: o noviço Mateus Nogueira, acompanhando o padre Leonardo Nunes na aldeia do Colégio dos Jesuítas, na Vila de São Paulo, em 1559. O ofício ia sendo passado aos povoadores, mesmo que em pequena escala, o que preocupava as autoridades, visto que os indígenas, em contato com os brancos, poderiam aprender o manejo do ferro para a fabricação de armas, em substituição às rústicas que usavam, feitas de pedra, madeira ou osso.
17° de 20 fonte(s) [24425] “A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação” Data: 18 de fevereiro de 2012, ver ano (136 registros)
Outras conjecturas: Consta que com a expedição de Martim Afonso de Souza veio o mestre ferreiro Bartolomeu Fernandes, (também conhecido como Bartolomeu Gonçalves e Bartolomeu Carrasco), contratado por dois anos, para fundir aço da expedição. O mestre Bartolomeu fixou-se em solo paulista, produzindo com quatro operários 100 kg de ferro em seis ou sete horas, consumindo 450 kg de carvão vegetal, isso anterior a data de 1607, conforme relato de 1554 do padre jesuíta José de Anchieta, informando ao rei de Portugal, a existência de depósitos de prata (minério um pouco tanto escasso no Brasil) e minério de ferro no interior da vasta capitania de São Vicente, local do atual Estado de São Paulo. [“A fábrica de ferro no morro da Barra da barra de Santo Antônio - Século XVII - Uma indagação” (18.02.2012) Carlos Fatorelli carlosfatorelli27013.blogspot.com]