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Falecimento de Isabel do Brasil na França
14 de novembro de 192105/04/2024 18:07:07

Castelo
Data: 01/01/1843
Créditos: Eugène Lami
Visita da Rainha Vitória ao rei Luís Filipe I, no Castelo d´Eu

Em 996, o Condado d´Eu foi criado por Ricardo, neto de Rolando, com a finalidade de proteger a Normandia.A primeira referência histórica ao castelo, entretanto, data de 1050, quando Guilherme (duque da Normandia e posteriormente rei da Inglaterra) nele desposou Matilda de Flandres, filha de Balduíno V, conde de Flandres. Os estudiosos admitem, por essa razão, a anterior existência de uma fortificação com a função de defesa daquela fronteira setentrional da Normandia.Em 1180, Laurent O´Toole, arcebispo de Dublin e legado do Papa, tentou encontrar-se com Henrique II da Inglaterra (duque da Normandia) em Ruão. O religioso caiu doente em Eu, onde veio a falecer, vindo a ser beatificado em 1186 e canonizado em 1225. A Colegiada, nos trabalhos iniciados em 1186, recebeu o nome de Notre-Dame et Saint Laurent. Saint Laurent é o padroeiro da vila d´Eu, e parte de suas relíquias ainda está conservada na Colegiada. Ricardo Coração de Leão (duque da Normandia) mandou construir as muralhas que envolvem a vila.Em 1430, durante a Guerra dos Cem Anos, Joana d´Arc, aprisionada em Compiègne pelos ingleses e conduzida a Ruão, passou por Eu, onde passou a noite.A vila foi incendiada em 1475, por ordem de Luís XI de França, que supôs que o conde de Saint-Pol não conseguiria mantê-la a salvo dos ingleses. O Conde d´Eu à época, João de Borgonha, mandou erguer rapidamente uma mansão com uma pequena torre acedida por uma escada exterior.

Os séculos XVI e XVII

No final do século XVI, Catarina de Clèves, condessa d´Eu, e seu marido, o duque Henrique I de Guise, iniciaram a construção de um vasto castelo com planta em "U", da qual, entretanto, apenas uma ala e metada dos aposentos foram executados.O Castelo d´Eu, no século XVII, foi utilizado como residência da chamada Grande Mademoiselle, Ana, duquesa de Montpensier, uma prima de Luís XIV da França, que em 1663 a condenou ao exílio em seu domínio Normando (herdado de sua avó materna, Catarina Henriqueta de Joyeuse), para puni-la por sua participação na Fronda.A duquesa de Montpensier (ou condessa d´Eu) enriqueceu e decorou o castelo, que havia comprado em 1660, com a sua valiosa coleção de retratos; alongou um pavilhão flanqueado por um toilete que está conservado até hoje. Dirigiu ainda a construção de um jardim em estilo inglês, sacrificando o bastião fronteiro à fachada oeste; plantou diversas espécies de plantas ornamentais e árvores frutíferas; e ergueu um pequeno castelo para o seu repouso, assim como um pavilhão que lhe permitia admirar o mar.A duquesa de Montpensier vendeu o castelo em 1681, ao duque de Maine.O século XVIII transcorreu sem fatos dignos de menção.Do século XIX ao XX

No século XIX, com a morte da mãe em 1821, coube ao duque de Orléans os domínios d´Eu.Em 1828, o arquiteto Pierre François Léonard Fontaine començou a restaurar o castelo. Cozinhas, partes comuns, estufas e uma cerca foram construídas para o conforto dos príncipes. Caves foram escavadas, grandes vidros foram encomendados às vidraçarias do vale de Bresle para guarnecer as vinte e quatro portas-janelas, janelas, lucernas e tabaqueiras, assim como sutuosos pisos de marchetaria, feitos pelo artesão inglês Packham, para todos os aposentos do rés-do-chão e do primeiro piso do castelo. Neste período, o castelo foi objeto das visitas regulares do rei Luís Filipe I da França e de sua família.Aqui foi o local simbólico da formação da Primeira Entente Cordiale com as visitas da Rainha Vitória em 1843 e em 1845.Em 1874, o Conde de Paris, neto do soberano francês, apaixonado pelos princípios da agronomia inglesa, criou uma fazenda-modelo. Confiou a modernização e decoração do castelo a Eugène Viollet-le-Duc, que nelas trabalhou até à sua morte, em 1879. Foi a um aluno de Viollet-le-Duc, Morice, que confiou, antes de sua partida para o exílio em 1886, a restauração da Capela da Santa Cruz, até então abandonada.Tornou-se residência da Família Imperial Brasileira no exílio. Gastão de Orleans, Conde d´Eu, recebeu permissão de seus familiares para residir no castelo junto com sua esposa, a princesa Isabel do Brasil, e três filhos. Os seus descendentes residiram no castelo até 1945.Um violento incêndio destruiu toda a parte sul do Castelo em 1902, poupando apenas a Capela e o toilete. Os trabalhos de restauração foram levados a cabo pelo Conde d´Eu e o Príncipe Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, seu filho mais velho.

Em 1914, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, o Hospital temporário n.° 20 foi instalado nas dependências do Castelo. Graças aos esforços do major Denis Sauzéat (falecido em 1915) para obter recursos, ao auxílio de Marie Curie e à utilização da viatura do Príncipe Pedro de Alcântara, ele estabeleceu um posto de radiologia em uma das salas do Castelo.Na década de 1940, os Orleans e Bragança venderam o castelo ao magnata brasileiro Assis Chateaubriand, que pretendia fazer da construção a sede da "Fundação Dom Pedro II", um instituto de auxílio a estudantes brasileiros na Europa, que jamais saiu do papel.Adquirido pelo governo municipal de Sena Marítimo em 1961, o Castelo d´Eu reabriu em 1973, passando a abrigar a Casa da Câmara e o chamado Musée Louis-Philippe, este último destinado a preservar a memória dos príncipes e da monarquia. Em seu acervo encontram-se peças pertencentes à Família Imperial Brasileira.

Falecimento de Isabel do Brasil na França

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Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.
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