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Vereador de Sorocaba, SP, acusa parlamentar de preconceito racial
8 de abril de 201205/04/2024 02:55:05

11/05/2012 17h09 - Atualizado em 11/05/2012 17h09Vereador de Sorocaba, SP, acusa parlamentar de preconceito racialParlamentares discutiram durante sessão da terça-feira (8).Caso foi levado até a Polícia Civil do município.Adriane SouzaDo G1 Sorocaba e JundiaíFACEBOOKO vereador Francisco Moko Yabiku (PSDB) acusou formalmente, na tarde desta quinta-feira (10), o vereador José Caldini Crespo (DEM) de preconceito racial à Polícia Civil de Sorocaba (SP).De acordo com a ata da sessão ordinária da câmara, os vereadores se desentenderam durante a discussão sobre a aprovação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) Progressivo, na terça-feira (8).O desentendimento pode ser conferido no vídeo acima, que é uma cópia da sessão ordinária do dia do incidente.Yabiku esteve na Delegacia Seccional do município para solicitar a abertura de um inquérito criminal. “Após conversar com amigos e advogados decidi pular a etapa do registro da ocorrência para acelerar a investigação”, diz Yabiku, que levou uma cópia do vídeo para fundamentar a denúncia. A solicitação foi protocolada e será analisada pela Polícia Civil.ConfusãoEnquanto os parlamentares avaliavam a aprovação do IPTU progressivo, Crespo e Yabiku se desentenderam devido às emendas apresentadas. Na sessão, Crespo defendia que a lei fosse aplicada apenas na área central. Yabiku, porém, argumentava que a proposta fosse aplicada apenas após a revisão do Plano Diretor e de três audiências públicas.“Percebi que a emenda dele não coincidia com seu discurso político, por isso pedi para que ele reconsiderasse”, conta o vereador Yabiku. Neste momento a discussão ficou mais acalorada e Crespo disse: “O senhor amarelou, assim como a sua raça, que é amarela. O senhor está sendo covarde”. Ao final da sessão, os dois vereadores retiraram a emenda.Sentindo-se ofendido, Yabiku procurou a polícia. “Ele afetou não só a mim, mas aos japoneses, coreanos, chineses e até índios. Se fosse só contra mim, nem faria nada, mas algo desta proporção não pode ficar impune”, afirma o parlamentar.TrocadilhoO vereador José Caldini Crespo disse ao G1 que a frase foi dita num contexto amplo. “Essa frase está sendo pinçada numa tentativa de distorcer os fatos e prejudicar minha imagem, pois foi omitida a parte na qual eu disse que a raça amarela é nobre, mas Vossa Excelência [o vereador Yabiku] destoou dela, amarelou, se acovardou, quando não cumpriu a sua palavra empenhada”, destaca o vereador.Crespo admitiu que, no calor do momento, houve troca de palavras exageradas de ambas as partes, porém, ele relata que no final da sessão procurou Yabiku e se desculpou. “Me desculpei com Yabiku, mas ele não se desculpou. Porém, de minha parte, não houve motivo para isso [se desculpar]”, avalia.“Yabiku me acusou de racismo, o que é crime. Porém, eu não fiz isso e existem provas a meu favor. Por isso, acredito que no final do inquérito ele deverá ser enquadrado no crime de denunciação caluniosa, com pena de reclusão de 2 a 8 anos”, declara Crespo.O parlamentar acrescentou ainda que desentendimentos nas sessões são comuns. “Defendemos pensamentos diferentes, mas isso faz parte do processo de convergência ideológica, necessário para o amadurecimento dos projetos e das Leis. No campo pessoal Yabiku é meu amigo, de longa data”, finaliza.RepúdioA União Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Sorocaba (Ucens) declarou oficialmente na quinta-feira que sentiu-se ofendida e repudiou a frase dita pelo vereador Crespo ao parlamentar Yabiku. "Foi uma lamentável expressão discriminatória", afirma o presidente da entidade, Ken Iti Nishihara.Inquérito“Recebemos o requerimento do vereador Yabiku e um inquérito será instaurado para avaliar as provas apresentadas por ele”, explica o delegado José Antônio Belotti, da Delegacia Seccional do município. Durante a investigação, serão ouvidas algumas testemunhas do incidente, além do vereador Crespo.O prazo inicial para a conclusão do inquérito é de até 30 dias, que pode ser prorrogado. A investigação será realizada pela própria Delegacia Seccional, pois, conforme informou o delegado Belotti, o caso envolve mandatários populares. O responsável pelo inquérito deverá elaborar um relatório, que será encaminhado à Justiça.
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1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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