O prefeito de Itapetininga, Roberto Ramalho, manifestou o desejo de buscar uma solução para o aterro municipal que, segundo levantamento da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, está operando em condições inadequadas.A afirmação foi feita em reunião realizada na quinta-feira (3/3), em seu gabinete, com o presidente da CETESB, Rubens Lara. Apesar de se tratar de uma visita protocolar, o encontro trouxe resultados positivos, pois o aterro sanitário constitui um problema que se arrasta desde 1997, tendo sido penalizado com advertências e multas, sendo a última aplicada em janeiro, no valor de 16.016 UFESPs – Unidades Fiscais do Estado de São Paulo, que corresponde a R$ 213.012,80.A reunião contou, ainda, com a presença do secretário de Obras de Itapetininga, Paulo César de Almeida, e da gerente da Regional das Bacias dos Rios Sorocaba, Alto Paranapanema e Litoral Sul, Fabíola Ribeiro, e da gerente da Agência Ambiental de Itapetininga, Eloísa Helena Mannis.Rubens Lara afirmou que a vontade política do prefeito permite vislumbrar uma solução para o problema ainda na gestão que se inicia e, para isso, ofereceu o apoio da CETESB na busca de uma alternativa. Roberto Ramalho, que já foi vice-prefeito de Itapetininga, lembrou de um antigo projeto elaborado pela UNESP, de Bauru, que poderá servir de ponto de partida para novos estudos.Foi levantada, ainda, a possibilidade de formação de um consórcio de municípios para a busca de uma solução regional, especialmente para a destinação de resíduos hospitalares.