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“Céu Sagrado”: trabalho voluntário dedicado à comunidade
17 de janeiro de 201504/04/2024 17:21:42

“Mais valem mãos que ajudam do que lábios que oram.” Assim crê Luciano Dini, presidente do Centro Espiritual Céu Sagrado. Sua veia caridosa reanima os desencorajados fazendo-os despertar com novo olhar para um maravilhoso universo.

Portanto, o princípio da criação do Céu Sagrado, que não deixa de ser um centro de educação espiritual, também, é o local onde se pratica a doutrina do Santo Daime. Lá, ensinamentos e obras assistenciais têm sido difundidas há 20 anos. O fundador, Fernando Dini Neto passou o legado para o irmão Luciano Dini em 2012, ano em que faleceu.

Desde então, Luciano cumpre a missão que lhe foi confiada. “Meu serviço é levar o indivíduo carente do senso comum à compreensão dos fatos. Deus está em todas as religiões. Se o padre pecou não é problema da religião e sim do padre que é humano. Se os supostos criminosos da revista francesa Charlie Hebdo estavam dominados pela doutrina do islamismo, a culpa pelas mortes dos 12 jornalistas não é da religião mulçumana, é decorrente do caráter de cada um . Por isso, a finalidade do Daime é tirar o indivíduo do mundo da ilusão e o trazer para a realidade”, diz Luciano

. “Somos o que queremos ser. Fazemos como queremos fazer. A muralha que tantas vezes bloqueia a realização das nossas aspirações é o nosso próprio imaginário, que precisa estar em constante fortalecimento. Como adquirir tal força? Só mesmo quem se dispõe a abrir seu coração aceitando a presença de Deus em sua vida. “Por isso o fundamento da ingestão do Santo Daime tem duas razões que podem ser totalmente benéficas para as pessoas acometidas de um mal. Por exemplo, para um dependente químico há, em primeiro lugar, a limpeza do organismo e, depois, a visão de seu erro através de lente de aumento”, explica Dini. DEPENDÊNCIA QUÍMICA – “O ser humano é livre para suas escolhas. A maioria age como bem entende, do jeito que considera ideal para seu conforto pessoal. O indivíduo que não recebe boa orientação educacional tem dificuldade para enfrentar situações conflitantes e acaba entrando em embaraços. De fato, quem procura o Céu Sagrado está disposto a mudar de vida. “O mundo está acabando. A verdadeira cura vem de Deus, mais precisamente no sagrado momento do enfrentamento com o Daime. Não considero a dependência química uma doença, e sim um desvio da personalidade, um vício como o alcoolismo, tabagismo ou alimentação abusiva . O percentual de cura nas caríssimas clínicas é muito baixa se comparada com o nosso tratamento, inteiramente gratuito; além do que em nosso ‘pronto socorro’ a cura é imediata, e na clínica particular tem duração de meses, o que reforça o meu ponto de vista”. “Nosso tratamento permite ao paciente o perfeito entendimento de seus erros e a necessidade de eliminá-los, e só essa compreensão espiritual pode libertar alguém. Mas não há remédios contra o livre-arbítrio, se o paciente for rebelde,,,”, fala Luciano. “Todo homem realizado espiritualmente é um homem feliz porque consegue enxergar além das coisas concretas e isso é o que basta para a felicidade terrena e para o alcance da divindade um dia. Fui um adolescente tímido, sentia um vazio muito grande. Esperava por algo transformador. Os anos passaram e a expectativa de que alguma coisa grandiosa podia surgir continuava. Procurei por várias religiões e nada me satisfazia . Só quando cheguei no Santo Daime essa ‘represa’ explodiu. Eu estava com 36 anos de idade. Cada vez mais procuro me aprimorar. Sofri muito para chegar onde cheguei. Ou eu aprendia ou eu morria. Eu me libertei. Sinto imensa alegria em servir a Deus. Pratico o que acredito que Deus se alegra comigo, pois cuido com extremo zelo dos filhos Dele. Estremeço só de pensar que posso desagradá-Lo. Esta missão foi a decisão mais certa de toda minha vida”. Dini conta que as sessões espirituais ocorrem duas vezes ao mês ( dias 15 e 30) no aprazível sítio do Céu Sagrado, que chega a receber cerca de 600 pessoas, não apenas da cidade, mas também de outros estados e vários países europeus. Já, na clínica, Dini atende cerca de 20 pessoas por dia quando diz atingir 90% de cura imediata da dependência química, alcoolismo, tabagismo, depressão e outras mazelas. “Caso o paciente precise retornar, o que é raríssimo, a chance de restabelecimento cai para 50%. Todos nós precisamos das virtudes do Daime, já a quantidade que deve ser ingerida é pequena, sempre dependendo da necessidade de cada um. Às vezes, o sofrimento vem da rebeldia daqueles que não querem modificar seus hábitos. Neste final dos tempos o Daime é uma misericórdia”, pontua. “Nos 20 anos em que estou aqui nunca vi nada de anormal em pacientes que beberam o chá do Santo Daime. Não há riscos maiores. Se houveram vômitos ou tonturas foram passageiros. As sensações desconfortantes são raras e imprevisíveis em qualquer grau de quem ingere o chá sagrado”. TRABALHO BENEFICENTE - “Conforme tais dados, percebemos a satisfação de Dini para com a caridade que pratica ao próximo. Faz por merecer o que oferece sem nada querer, pois este é o dom que recebeu de Deus. Recebo a quem me procura e antes de fornecer o Daime, falo tanto que, às vezes, o paciente desiste de tomar o chá e por si só decide sair do mau caminho. Quando fazemos as coisas por amor, não perdemos tempo, e, sim, ganhamos tempo para aumentar nossa dedicação!” Assim, o trabalho caridoso que Dini desenvolve na chácara e na clínica lhe causam um bem-estar enorme. “Nosso trabalho é inteiramente gratuito, muito embora tenha um custo mensal de mais de R$ 10 mil. Além da cura física e espiritual dos que nos procuram, nosso trabalho filantrópico vai bem mais além, que é fornecer alimentos aos necessitados, prestando-lhes serviços de cortes de cabelo, unhas, tratamento de feridas, e tantos outros, tudo com o auxílio de abnegados e valorosos voluntários, sem os quais muito pouco poderíamos fazer”. O Céu Sagrado deverá ser incluso no calendário turístico da cidade, através da Secretaria da Cultura, em razão do clamoroso sucesso de seu “Natal Iluminado” em verdejante um alqueire, recebendo dezenas de milhares de visitantes na época natalina, num verdadeiro espetáculo de luzes. Para despedir-se de 2014 e abraçar 2015 com muito otimismo, Luciano Dini iluminou o seu céu com 2,5 milhões de lâmpadas num espaço de 25 mil verdejantes metros quadrados. SENSO CRÍTICO - Dini demonstra sua convicção nos espontâneos dizeres que permeiam a caridade em sua vida. “Amo Sorocaba. Como toda metrópole em constante crescimento, os problemas recrudescem. O que eu puder fazer para melhorar a qualidade de vida do meu próximo eu faço, sempre contando com a sempre certa e valiosa colaboração dos nossos fantásticos voluntários. Já, na política, a corrupção extrapola nosso entendimento, o saque do dinheiro público é uma orgia incontrolável e sem fim, e são poucos os bons que se manifestam”. HOMOFOBIA - “Ainda no casamento o casal pode tornar a convivência melhor ou pior, o importante é a amizade mútua, e nessa sinceridade tudo dá certo. Quanto à homofobia que resulta em piorar uma situação, em agressões injustificadas, discordo , pois tenho por princípio me esforçar para aceitar os desiguais se me forem antagônicos: amar ao próximo como a ti mesmo é ordem divina”. Quanto ao medo que as pessoas sentem em relação às coisas no geral, Dini, acostumado nas mais diversas faces humanas, diz: “ O medo existe para quem não tem fé. Quem tem a Deus não se sente ameaçado onde estiver. Entendo o inferno como a dor contínua daquele que sofre o remorso de um mal praticado, mas pior que isso é fazer o mal e não sentir o remorso, estando ainda na máxima escuridão do espírito. Afirmo que o Santo Daime cura tudo isso”. VIDA PESSOAL - Luciano Dini tem uma família saudável. Vive um casamento feliz de 26 anos com a esposa Neli Leite Guazzelli Dini, de quem se declara “eterno marido apaixonado”, e dessa união nasceram os filhos César Augusto Dini e Carolina Dini. Seu principal lazer é estar em casa, assistindo bons programas na televisão. Dispensa outros passeios até, pois entende que seu serviço comunitário é a prioridade maior no seu dia-a-dia. “Chego a ficar contrariado em ver o mar sabendo que há tanta emergência me aguardando. Preciso ver alguém bem para eu me sentir bem. Essa é a minha droga, sou viciado naquilo que escolhi fazer. Um dia eu gostei tanto da felicidade que encontrei. Meu pai comentou que não sabia se existia alguém mais feliz que eu”.
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