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Sessão aponta papel da Maçonaria nas mudanças de rumo da sociedade brasileira
11 de dezembro de 201705/04/2024 03:21:29

A Maçonaria cumpriu um papel decisivo em grandes mudanças de rumo históricas na sociedade brasileira, como a declaração de Independência, o fim do sistema escravagista e a proclamação da República. E ainda pode, no momento atual, dar sua contribuição para que o próximo processo eleitoral não seja dominado pela cultura do ódio. Este foi o destaque da sessão especial do Senado em homenagem aos 180 anos da organização maçônica Grande Colégio de Ritos no Brasil  e os 300 anos de fundação da Grande Loja Unida da Inglaterra.A sessão foi marcada pelo pronunciamento do senador  Cristovam Buarque (PPS-DF), que lembrou que a própria sabedoria popular já ensina que "o ódio é um mau conselheiro". Apesar disso, no entender dele e dos demais oradores, o país vem há anos dominado, no que se refere à política, pela "cultura do ódio", onde não existe mais respeito pelas opiniões divergentes.- Vivemos uma verdadeira tragédia, em que os grupos sociais se digladiam, sectários, sem respeito uns pelos outros. Caminhamos para mais um pleito neste clima, em que os objetivos não são esclarecidos. E o ódio costuma ser trágico quando passa a definir os rumos de um país - afirmou.Cristovam disse que o sentimento de "raiva e frustração" existente hoje na maior parte do eleitorado contra a classe política é "algo perfeitamente compreensível", uma vez que o sistema encontra-se eivado de "corrupção e irresponsabilidades". Ainda assim, devem grupos como a Maçonaria e outros tentarem racionalizar o debate durante o processo eleitoral, ou o resultado será ainda "mais desigualdade, violência e retrocesso civilizacional".ApoiosO teor do pronunciamento de Cristovam foi apoiado pelos representantes da Maçonaria presentes, que foram o reitor do Grande Colégio de Ritos em São Paulo, Felipe Marzano e o mestre do Grande Oriente em Brasília, Almir Vieira. Ambos lembraram que à despeito dos 180 anos de organização formal da ordem, ela já exercia uma forte influência na sociedade brasileira desde o século 17.Cristovam e Hélio José (Pros-DF) também lembraram que o presidente a ser eleito em 2018 estará no comando da nação quando ela celebrará os 200 anos de independência, em 2022. Mais uma ocasião em que a sociedade, com a participação da Maçonaria, deverá debater em que condição se encontra nossa independência, a luta contra a escravidão e a prática republicana.- Não é republicano convivermos com o foro privilegiado, e com desigualdades sociais tão evidentes. Não é realmente independente uma nação que não investe em ciência e tecnologia, assim como manter a maior parte do povo sem a formação educacional adequada é mantê-lo quase na escravidão - finalizou Cristovam.Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)MAIS NOTÍCIAS SOBRE:Fonte: Agência Senado
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1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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