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Região de Sorocaba tem 1 suicídio a cada 2 dias
10 de setembro de 201605/04/2024 07:54:04

A cada dois dias, uma pessoa comete suicídio na Região Administrativa de Sorocaba. A área composta por 47 municípios totalizou 339 suicídios no biênio 2013-2014 segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Hoje é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e, para marcar a data o Centro de Valorização da Vida (CVV) promove a campanha Setembro Amarelo com diversas ações como a estreia do programa "Compartilhe com o CVV", que será lançado às 20h de hoje na TV COM.Os números da Fundação Seade são os mais recentes no que se refere ao assunto e colocam a região na terceira posição do ranking entre as demais RAs do Estado de São Paulo. De acordo com o levantamento, a RA de Sorocaba fica ainda com a quinta maior taxa de mortalidade por suicídios do Estado, com 7,2 casos a cada 100 mil habitantes. Nesse quesito, ela se coloca negativamente em relação às regiões de maior porte (São Paulo e Campinas), que possuem índices mais baixos: 4,5 e 6,2, respectivamente, além da média estadual, que é de 5,6 para cada 100 mil habitantes.Os casos de suicídio possuem maior incidência entre a população de 15 a 39 anos, que soma 190 registros (56%), seguida pelo público de 40 a 59 anos, com 107 casos (31,5%). Os suicídios entre idosos (mais de 60 anos) totalizam 39 casos (11,5%) no biênio e três (0,88) entre jovens de 10 a 14 anos. A RA local não possui registro de nenhum caso onde a idade da vítima foi ignorada ou não identificada. O estudo leva em conta ainda fatores sazonais, apontando que a maior concentração de suicídios se dá no início da primavera, no mês de setembro, justamente quando é realizada a campanha Setembro Amarelo, que visa a prevenção ao ato.O estudo leva em conta dados de outros dois biênios ao longo das últimas décadas no território paulista. E os números são preocupantes, já que o índice de mortes por suicídio vem crescendo com o passar dos anos: em 2001-2002 o indicador apontava para 4,3 óbitos a cada 100 mil habitantes, passando para 4,6 em 2007-2008. Em 2013-2014, a média estadual chegou a 5,6 casos a cada 100 mil habitantes. O índice paulista se mostra ligeiramente abaixo da média nacional (5,8) que, por sua vez, coloca o Brasil em 8º colocado em número de suicídios segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).Atenção aos sinaisJamais ignorar qualquer indício de um eventual suicídio. Este é, para a mestre em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e professora da Universidade Paulista (Unip) Kelly Cristina Pedroso Silva, um fator fundamental para o tratamento e a prevenção ao ato de tirar a própria vida. A atenção é ainda mais importante para as pessoas próximas ao eventual suicida. "Não é comum falar em tirar a própria vida. O suicida dá sinais de um estado depressivo que é diferente do quadro normal. Ele transmite um sentimento de fracasso profundo, não encontra um sentido. Quando isso se apresenta, é necessário intervir", alerta.Kelly lembra que a vontade de suicidar-se não está necessariamente atrelada à depressão. "Pode acontecer, em casos mais graves, quando a pessoa entra num surto psicótico." Ela destaca ainda a importância de não diminuir o sentimento da pessoa que apresenta os sinais em questão. "Não se pode banalizar a situação. Normalmente a família não acredita que o suicida possa fazer isso e acha que tudo vai passar. É preciso uma atenção especial. A família é fundamental com apoio e conversa."Setembro AmareloEmbora o mês inteiro seja voltado para a causa, é hoje que se concentram as ações do Setembro Amarelo. A data marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, iniciativa que partiu do CVV juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O objetivo é debater o tema de forma aberta sem tabus a fim de combater a prática. Segundo dados da organização da campanha, 32 pessoas morrem diariamente no Brasil vítimas de suicídio. A campanha se apega ainda aos números da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta que nove em cada 10 suicídios poderiam ser prevenidos.Em Sorocaba, o Setembro Amarelo é encampado pelo CVV local. A ONG trabalha na causa com o atendimento de pessoas em busca da possibilidade de fazer um desabafo. A entidade atende cerca de 1.600 pessoas por mês. "O suicida precisa de tratamento e acompanhamento, mas é importante também que ele seja compreendido, aceito, ouvido, o que normalmente não ocorre. Por isso o CVV se coloca nessa condição de ouvir a respeito do que lhe incomoda", explica.Húngaro acredita que por meio da conversa a pessoa pode encontrar um conforto. "A medida em que essa pessoa verbaliza, coloca para fora os suas frustrações e é ouvida com compreensão e respeito, ela organiza suas ideias e pode achar aos poucos a solução para sua problemática", destaca. De acordo com ele, por vezes, as ligações recebidas trazem agradecimentos. "Temos pessoas que ligam dizendo que estavam para cometer suicídio e conversando com o CVV deram novo rumo à vida", revela.Programa na TVO programa "Compartilhe com o CVV" será lançado às 20h de hoje na TV COM (canal 7 da NET) e tem a proposta de divulgar ainda mais o trabalho da entidade em Sorocaba. O programa pode ser conferido em tempo real pelo site www.novatvcom sorocaba.com.br.Na estreia os convidados são o psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da PUC em Sorocaba, Carlos Hübner, e a psicanalista Rita Bragatto. O programa traz também depoimentos de pessoas que passaram pela depressão e tentativas de suicídio e a explicação de como é o trabalho da entidade.O CVV de Sorocaba, que está sempre aberto a novos voluntários, fica na rua Nogueira Martins, 334, no Centro. Os contatos são feitos por telefone, no 188 ou 141. O atendimento acontece 24 horas por dia.
Região de Sorocaba tem 1 suicídio a cada 2 dias

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Sorocaba/SP
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Temas (1)
Suicídios
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Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.

Carta a D. Pedro IJosé Bonifácio (1763-1838)
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