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Médico e ex-secretários são presos pela PF por fraude em contratos
24 de outubro de 201905/04/2024 11:12:11

Justiça expediu cinco mandados de prisão em operação da Polícia Federal. Uma pessoa com mandado não foi encontrada.Por TV TEM24/10/2019 08h37 Atualizado há 7 mesesDelegacia da Polícia Federal em Sorocaba — Foto: Priscila Mota/TV TEMDelegacia da Polícia Federal em Sorocaba — Foto: Priscila Mota/TV TEMUm médico e dois ex-secretários de Saúde de prefeituras da região de Sorocaba (SP) foram presos na operação da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta-feira (24), contra uma associação criminosa que fraudava contratos de serviços na área da Saúde.Segundo a PF, foram expedidos pela Justiça nove mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária de cinco dias. Dos cinco mandados de prisão, quatro foram cumpridos. Um médico que tem mandado de prisão não foi encontrado durante a operação desta quinta-feira.A operação investiga denúncia de fraudes em contratos de prestação de serviços médicos para a Prefeitura de Araçoiaba da Serra. A ação da Polícia Federal ocorreu nas cidades de Sorocaba, Votorantim, Capela do Alto e Boituva (SP).Médico e ex-secretários são presos em operação da PF contra fraude em serviços de saúdeO médico de Sorocaba Fabio Zavarezzi, um funcionário dele e dois ex-secretários municipais de Saúde de cidades da região, Alex Santo Ezidio e Maria Cristina da Silva, foram presos.Maria Cristina, ex-secretária de Boituva (SP), foi liberada após ser ouvida. Ela continua sendo investigada. Alex trabalhou como secretário da Saúde em Araçoiaba da Serra, período que houve as supostas irregularidades. Ele também foi secretario de Saúde de Capela do Alto e acaba de ser exonerado da função de secretário de Saúde em Itupeva (SP).Outro médico com mandado de prisão expedido, Edmond Yossef Khaled Júnior, não foi encontrado. Os três homens presos durante a operação foram levados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Capela do Alto (SP).A Prefeitura de Capela do Alto informou que não foi notificada pela Polícia Federal e que ficou sabendo da operação pela imprensa."Cabe dizer que não há qualquer notícia sobre envolvimento de servidores concursados ou nomeados em cargo de comissão da atual gestão municipal como alvos da referida operação. Nenhum Secretário ou diretor foi alvo de mandados de prisão ou de busca e apreensão, o que nos leva a concluir que a operação da Polícia Federal se dirija a ocupantes de cargos nas administrações anteriores", afirma a prefeitura.A prefeitura também informou que se colocou à disposição da PF das autoridades para prestar esclarecimentos e fornecer documentos, caso haja necessidade.O atual secretário de Saúde de Boituva, Élcio Ferreira Sena, também diz que não há servidores da atual gestão envolvidos. Sena acompanhou a equipe da PF que cumpriu mandados de busca e apreensão de documentos na prefeitura e em unidades de saúde da cidade. Ainda conforme o secretário, a prefeitura não tem contratos vigentes com as empresas investigadas.À TV TEM, a defesa da ex-secretária de Saúde disse que ela foi ouvida na Polícia Federal e depois liberada. Informou também que, até o momento, não existe acusação ou inquérito específico contra a cliente e que ela é inocente.Em nota, o advogado de Fábio Zavarezzi afirmou que a prisão foi desnecessária porque ele é inocente, tem colaborado com as investigações e comparecido em todos os atos do inquérito. Ele foi colocado em liberdade nesta sexta-feira (25).A TV TEM tentou contato com os advogados de Alex Ezídio e Edmond Khaled Junior, mas não conseguiu.Médico e ex-secretários são presos em operação da PFOperaçãoChamada de Iatrós, a operação da PF apura crimes de falsidade ideológica, fraude em procedimento licitatório, uso de documento falso, associação criminosa, corrupção passiva e corrupção ativa envolvendo médicos e ex-secretários da saúde.De acordo com a PF, as investigações começaram em 2018 e apontam que os envolvidos teriam um acordo para efetivar a contratação de serviços médicos por prefeituras com fraudes e utilização de documentos falsos em processos de dispensa de licitação, além de corrupção de servidores públicos, envolvendo verbas federais.De acordo com a polícia, havia um acordo entre os secretários de saúde e a empresa que pretendia prestar os serviços médicos para a cidade. Com isso, não houve processo de licitação e sim um acordo. Duas empresas apresentaram propostas para que o contrato fosse firmado.Policiais federais cumpriram mandados de busca em unidades de saúde Boituva e na prefeitura — Foto: TV TEM/ReproduçãoPoliciais federais cumpriram mandados de busca em unidades de saúde Boituva e na prefeitura — Foto: TV TEM/ReproduçãoUm dos médicos é justamente o dono da empresa escolhida, que prestou serviço para a cidade de Araçoiaba da Serra por seis meses. O outro médico, dono de outra empresa, não foi encontrado porque está viajando para o exterior e a PF já o considera foragido.A PF informou que a investigação começou com um alerta feito pela Câmara Municipal de Araçoiaba da Serra, quando os vereadores chegaram a criar uma CPI para investigar a terceirização da saúde no município. O envolvimento de outras pessoas, entre elas servidores públicos, também é investigado.A Polícia Federal também vai analisar os documentos apreendidos na Secretária de Saúde e na Secretária de Finanças de Araçoiaba da Serra e de Boituva. Além de documentos que estavam com as pessoas presas. Celulares e computadores foram apreendidos e levados para a sede da PF.Os presos foram ouvidos na sede da Polícia Federal de Sorocaba e tiveram a prisão temporária decretada, mas que pode ser convertida em preventiva.Veja mais notícias da região no G1


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