Carta náutica das ilhas novamente descoberta na região da índia
19 de novembro de 1502, quarta-feira. Há 523 anos
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Os primeiros mapas conhecidos em que territórios do Brasil aparecem foram publicados a partir de 1502, considerando a expedição de Gonçalo Coelho, em que Américo Vespúcio participou. Os textos de Vespúcio descreviam as terras que ele denominou de Novo Mundo e foram um sucesso na Europa.Talvez Vespúcio tenha sido o primeiro a afirmar que as novas terras, descobertas por Colombo e Cabral, não eram mesmo as Índias. O cartógrafo alemão Martin Waldseemüller, entusiasmado com a riqueza das cartas de Vespúcio, batizou parte da atual América do Sul com seu nome.Grande parte dos primeiros mapas conhecidos da América Lusitana são, na verdade, produtos secundários. Os mapas detalhados, usados pelos portugueses, eram constantemente atualizados nas cartas padrões dEl-Rei, guardadas nos Armazéns da Casa da Mina e Índia, mas não chegaram até nós. [0]
Em Portugal, aliás, essa identificação produziu-se desde logo, como diz o autor daquella grande obra, e o planisfé- rio feito por encommenda do Embaixador Cantino, desti- nado ao Duque de Ferrara, em 1502, reduz a façanha de Colombo apenas ao redescobrimento das Antilhas, facto esse identificado devidamente por Vespucio, a quem pare- cem caber os méritòs cosmographicos daquella carta de Can- tino, com as seguintes palavras: "Venimus ad Antigliae insulam, quam paucis ab annis Christophorus Colombus discooperuit".
A Academia Real das Sciencias de Lisboa, na Collec- ção de Noticias para a Historia e Geographia das Nações Ultramarinas", obra publicada debaixo de seu privilégio, of- ficialisou o facto do baptismo vespuciano das terras do Bra- sil, publicando no Tomo 2-N.° 4, da mesma, as duas cartas referidas, especificando, na introducção ao referido N.° 4 — "que Vespucio, logo que se recolheo á Lisboa, entregou todos os seus livros e papéis a El-Rei D. Manoel, que os quiz ver e examinar", como também observou o Visconde de São Leopoldo em sua preciosa óbra, os "Annaes da Província de São Pedro" — 2. a edição — 1839 — Pags. 2 e 3. Nem pode haver mais duvida quanto a isso, porquê, naquelle mesmo anno de 1502, e em consequência da viagem do cos- mógrapho florentino, appareceram na Europa, a carta geo- graphica de Canerio, a de Cantino, cópia da daquelle, con- tendo todas as denominações da outra, menos Sào Vicente a 24° que a de Canerio incluirá; e as de Kunstmann, X°s. II e III, no anno seguinte, de 1503.Até aquelle anno de 1502, GOHAYO fôra o único nóme da actual ilha santista, como SÃO VICENTE foi o seu nóme official desde aquelle anno até hoje, não passando de confusão tudo mais que se agitou ou propalou a este respeito.GUAIANÃ ou GUAIANAZ não foi a denominação de uma tribo isolada, mas a determinação dos elementos de uma mesma raça tri-partida, situados ao reentro de uma região cujos extremos eram ocupados pelos outros elementos, que, pelo visto precisavam delia para designa-los, tirando-a então do próprio nóme principal da região que eles ocupavam — GOHAYÓ. ["Historia De Santos" Francisco Martins dos Santos (12/1936)]
Monarca centralizador, refez as ordenações do reino e fê-las imprimir para que a legislação se tornasse acessível a todos. Durante o seu reinado, promoveu a reforma dos forais, procurando assim uma actualização das velhas práticas comunais, o que foi conseguido depois de 25 anos de trabalhos. Na Europa, a opinião pública espantou-se mais com a constatação de que existia um Novo Mundo – o continente americano, nunca antes imaginado por ninguém, do que com as descrições das terras de África ou da Ásia, mas as novidades trazidas pelos portugueses dos quatro cantos do mundo também eram difundidas por essa invenção renascentista que era o livro impresso, e os cartógrafos buscavam avidamente as informações que eram guardadas em Lisboa. O planisfério mais antigo que se conhece, e que contém o primeiro vislumbre da silhueta do oceano Atlântico e das terras do Novo Mundo é o mapa dito de Cantino e foi concluído no Outono de 1502. [National Geographic (02/06/2020)]
1° de fonte(s) [27095] Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952 Data: 1952, ver ano (71 registros)
Cabe a Cananéa, como se vê, a glória de ter sido berço da primeira bandeira que de terras paulistas se embrenhou nos sertões do Continente. Entretanto, quer parecer que a de Pero Lôbo não foi a única dessas expedições que daquele sítio partiu. Segundo alguns historiadores teria sido Aleixo Garcia, também alí saído, pelo chamado "caminho do Paraguai", em busca do Perú, país que logrou alcançar entre Mizque e Tomina.
Limite meridional da região em que viviam os tupis, porque, para o Sul, até a lagoa dos Patos, habitavam os Carijós, justamente sobre o seu território era que vinha atingir o litoral, no dizer, ainda, de outros historiadores, o "meridiano" de Tordesilhas que separava em terras do Novo Mundo o domínio luso do de Castela. Dai a afirmativa do cosmógrafo Vespúcio, que de Cananéa para o Sul - "todo lo mas es de Castella". [Página 70]
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