Wildcard SSL Certificates
1799
1800
1801
1802
1803
1804
1805
1806
1807
Registros (44)



Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684
23 de janeiro de 180306/04/2024 03:59:58

Jornal Correio Paulistano
Data: 10/10/1904

No precedente capítulo deixamos bem assinalado o rumo que ia tomando à exploração do ferro na região do Ipanema. Êsse rumo novo indicava o advento de um estadista de larga visão nos Conselhos do Rei de Portugal: tratava-se de D. Rodrigo de Souza Coutinho, ulterior mente Conde de Linhares.

Em 1797 entrava ele êle para o Ministério Português, na qualidade de Ministro da Guerra. No trono sentava- se então D. Maria I, mas,dada a demência da Soberana, era seu filho, o Príncipe D. João , herdeiro presuntivo da corôa , quem governava de fato, embora com o título de regente.

D. Rodrigo foi encontrar na sua pasta, à espera de solução, a proposta dos Capitães -mores de Sorocaba e Itú para a restauração da fábrica de ferro do morro Araçoiaba, e não repugna admitir que tal proposta fosse o ponto de partida das suas cogitações sôbre aquele negócio.

A proposta continuou sem solução, pois o Ministro, enfronhando - se cuidadosamente do assunto, chegou à convicção de que aos proponentes faltariam recursos para uma tentativa mais viável do que as anteriores ; e no seu espírito se esboçou desde logo um plano de exploração encabeçado pelo governo da Metrópole. O influxo benéfico do novo ministro não tardou a se fazer sentir ; temos uma prova disso nas providências que assinalaram o governo do Capitão General Antonio Manoel de Melo Castro e Mendonça, providências já sumariadas no precedente capítulo. D. Rodrigo procurou a colaboração de alguns brasileiros de mérito, ouvindo- os de bom grado e facilitando- lhes a imprensa. A história do Brasil, diz o Visconde de Porto Seguro, não pode evocar o nome de Linhares sem reconhecimento sem ver nele um grande patriota, pois do próprio Brasil descendia ele pelo lado materno. Um dos brasileiros por ele distinguido foi José Bonifácio de Andrada e Silva , o futuro Patriarca da Independência. D. Rodrigo fez dele o Intendente Geral das minas de Portugal, onde José Bonifácio então residia .
Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684

Relacionamentos
-
Pessoas (5)
erroc2:Antônio de Madureira Calheiros
3 registros / / 0 parentes
erroc2:João Manso Pereira (1750-1820)
15 registros / / 0 parentes
Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844)
69 registros / / 2 parentes
erroc2:Pedro de Sousa Pereira
71 registros / / 0 parentes
Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857)
118 registros / / 39 parentes
-
Cidades (2)
Araçoiaba da Serra/SP734 registros
Sorocaba/SP10973 registros
-
Temas (7)
erroc2:Buraco de Prata
53 registros
Fazenda Ipanema
416 registros
Maçons
906 registros
Ouro
1232 registros
erroc2:Prata
150 registros
erroc2:Ribeirão das Furnas
32 registros
erroc2:Fazenda dos Madureira
12 registros
1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
erro
erro registros
Memória Histórica de Sorocaba VI
Data: 01/01/1969
Créditos: Aluísio de Almeida
Página 313
Quadro histórico da província de S. Paulo até o anno de 1822
Data: 01/01/1897
Créditos: José Joaquim Machado d´Oliveira 1790-1867
Página 211
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9
Data: 01/01/1959
Créditos: Prof. João Lourenço Rodrigues
Página 33


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP