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Dois africanos natos de dona Gertrudes Aires de Aguirre foram condenados a morte
dezembro de 184111/04/2024 00:28:46
Natal, escravizados e pena de morte
Data: 01/12/1841
Créditos: Documentos Interessantes

Gertrudes Aires de Aguirre foi a primeira proprietária do Casarão do bairro de Brigadeiro Tobias. Durante as festas do Natal, o feitor ou administrador da Fazenda do Passa-Três, deixou só a escravaria, ausentando-se para a vila. Chamava-se Francisco de Camargo Prestes o pobre homem e estava no desagrado dos escravizados.

Alexandre Calixto, que pelo nome não perca, chefiava a turba dos descontentes e reunia-se diante de um crucifixo, fazendo práticas fetichistas com mandioca e pinga, com o fito de propinar um veneno ao feitor.

Avisado, este corajoso administrador volta à fazenda, entra no meio dos escravizados e manda-lhes amarrar Alexandre. Mas o sócio deste, Elias, vibrou por detrás uma cacetada o feitor que, caindo, expirou entre pauladas e tudo o que houvesse à mão dos negros excitados.

Houve juri em Sorocaba, em janeiro de 1842, presidido pelo íntegro juiz ituano Dr. Fernando Pacheco Jordão. Os réus foram condenados à forca. Fornecendo-lhes advogado ex-oficio e, além do mais, recorrendo-se ao Poder Moderador (Imperador D. Pedro II) para o perdão, que o jovem monarca, parece que não houve injustiça, tanto mais que Tobias também perdera o favor do Governo.

Foram enforcados no alto dos Piques (nome igual ao de São Paulo, mas de Sorocaba), cremos que em 1843.
Dois africanos natos de dona Gertrudes Aires de Aguirre foram condenados a morte*


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