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Falecimento de Francisca, ilustre sorocabana
26 de fevereiro de 193906/04/2024 05:36:56

Hoje vamos conhecer um pouco sobre a história do lugar onde já foi a Fazenda São Bento, Chácara da Saúde, Casarão dos Vergueiros e atual Faculdade de Direito de Sorocaba...O primeiro proprietário da Fazenda São Bento, se chamava Dr. José Maria de Souza, e ele foi o primeiro advogado formado de Sorocaba. Iniciou a construção de um casarão em suas terras em meados de 1840, mas faleceu antes de vê-lo finalizado, ficando inacabado por um tempo.O filho dele, tenente Fernando Lopes de Souza Freire, casado com Francisca Leopoldina de Souza Freire, moravam na rua Dr. Braguinha, onde ele tinha o hábito de sentar-se na porta da frente de sua casa. Foi lá que um escravo o matou, fugindo em seguida. Sua mulher Francisca, depois de um tempo, foi morar em São Paulo, aonde veio a falecer aos 96 anos, no dia 26 de fevereiro de 1939.
Falecimento de Francisca, ilustre sorocabana

Relacionamentos
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Pessoas (1)
Fernando Lopes de Souza Freire
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Cidades (2)
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Você sabia?
Áurea: “A senhora acabou de redimir uma raça e perder o trono” 13 de maio de 1888, domingo 7 de agosto de 1869 Ubaldino do Amaral, perante os líderes sorocabanos, apresentou uma proposta, redigida por ele e Antonio Leite Penteado.
Leite Penteado e Ubaldino: “Libertar e educar os filhos dos escravizados”

1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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