O navio Wakamiya-maru parte da cidade de Ishinomaki para Edo – atual Tóquio
1 de novembro de 1793
06/04/2024 05:48:07
Uma história que liga Santa Catarina com a cidade japonesa de Ishinomaki e o veleiro Wakamiya-maru.Wakamiya-maruO Wakamiya-maru foi um navio de carga japonês que saiu de sua rota (da cidade de Ishinomaki para Edo – atual Tóquio) por uma tempestade. Este infortúnio, no entanto, propiciou à sua tripulação a primeira circunavegação japonesa do globo, em novembro de 1793.Links patrocinadosNesta época, vigia sob o shogunato Tokugawa uma política de isolamento do Japão e suas fronteiras estavam fechadas. Devido a tempestade e, depois de dezesseis dias no mar, o navio Wakamiya-maru chegou à ilha de Unalaska no norte do Pacífico. Em território russo, a tripulação foi resgatada e transferida para Irkutsk.A Rússia, então liderada por Catarina, a Grande, tentava estabelecer relações comerciais com o Japão. No entanto, o seu falecimento levou os marinheiros a ficarem em Irkutsk por sete anos antes de convocados para St. Petersburg, quando Alexandre I tornou-se czar.
Dos membros da tripulação sobreviventes, quatro desejavam retornar ao Japão e acompanharam Nikolai Petrovich Rezanov, enviado da Rússia para o Japão, a bordo do navio Nadezhda, que partiu em 1803 do porto de Kronstadt e seguiu para Copenhaguen (Dinamarca), Falmouth (Inglaterra), Santa Cruz (Ilhas Canárias, Espanha), Ilha de Santa Catarina (Brasil) e Nuku Hiva (Ilhas Marquesas, Oceano Pacífico do Sul), chegando em Nagasaki, em 06 de setembro de 1804.
Retornando a Edo (Tóquio), os marinheiros foram interrogados pelo estudioso Otsuki Gentaku e os relatos de suas viagens publicado como Kankai Ibun.A viagem do navio Nadezhda foi a primeira circunavegação russa do mundo e juntamente com os quatro marinheiros japoneses os primeiros a fazer circunavegação global.Kankai IbunO Kankai Ibun é um manuscrito ilustrado, escrito em 1806, por Otsuki Gentaku e relata, em seis volumes, o conto de uma viagem ao redor do mundo por uma companhia de 16 comerciantes japoneses. E parte desta história se passa no Brasil, em Santa Catarina.
O navio Wakamiya-maru parte da cidade de Ishinomaki para Edo – atual Tóquio
Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202