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Rodrigo César de Menezes reúne em Palácio os Oficiais da Câmara, o Ouvidor e várias pessoas
7 de maio de 172306/04/2024 05:52:51

“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”
Data: 01/01/1954
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 375

Rodrigo César de Menezes reúne em Palácio os Oficiais da Câmara, o Ouvidor e várias pessoas para decidirem sobre a cobrança do “Quinto do Ouro” e sobre outros assuntos. Foi resolvida a nomeação de Lourenço Leme da Silva, potentado paulista, para essa cobrança. Antes dessa nomeação, fôra nomeado Lourenço Leme cobrador de imposto, e seu irmão João leme, Mestre de Campo e, mais tarde, guarda-mor das Minas de Cuiabá. Tais foram as violências dos Lemes em Cuiabá que Menezes, ao ter conhecimento, ordenou a Baltazar Ribeiro a captura dos mesmos. Travaram luta com seus captores, sendo Lourenço morto a tiros e, seu irmão, preso e enviado para a Bahia, onde lhe foi aplicada sentença de morte. Esse triste episódio daquele período serviu de tema ao romance“Os Irmãos Leme”, do escritor paulista Paulo Setúbal . (Cronol.Paulista-J.Ribeiro; Crônicas de Azevedo Marques)
Rodrigo César de Menezes reúne em Palácio os Oficiais da Câmara, o Ouvidor e várias pessoas

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João Leme
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Você sabia?
Nas crenças nativas detectou-se algum vestígio da pregação apostólica (...) Poucos meses depois de sua chegada ao Brasil, em agosto de 1549, escreve Nobrega: Eles [os indigenas] tem memória do dilúvio e dizem que Sao Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui.
*História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert

1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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