| 27 de julho de 1973, sexta-feira. Há 51 anos |
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| | | Playcenter era o nome de um tobogã pertencente ao empresário Ricardo Amaral e que estava instalado em frente ao Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, no início da década de 1970.
Posteriormente, Marcelo Gutglas, que dividia o local com uma montanha russa metálica (a primeira no Brasil) importada da Itália chamada Ciclone, comprou o tobogã e a marca Playcenter de Amaral e adquiriu um terreno na região da Barra Funda, onde seria fundado o parque.
As portas do Playcenter, um dos primeiros parques de diversões do Brasil, foram abertas em São Paulo, em 27 de julho de 1973.
O parque de 50 mil m² de área tinha 20 atrações, entre brinquedos giratórios, teleférico, splash e a Super Jet, a primeira montanha-russa de aço do país. O empreendimento pioneiro logo se tornou cartão postal da cidade.
Além dos brinquedos, fizeram sucesso também apresentações como o Orca Show, uma apresentação de acrobacias de golfinhos e baleias em um tanque (1985 a 1986).
As Nandu (macho) e Samoa (fêmea) ficaram conhecidas por serem as primeiras orcas utilizadas em shows no Brasil. Elas foram capturadas na Islândia e possivelmente eram irmãs.
No parque também havia o Show dos Ursos, em que "ursos" animatrônicos cantavam e dançavam. Em 1988, foi realizada a primeira edição das Noites do Terror, que se transformaria no evento mais rentável do parque a partir da década de 1990.
O parque foi criado pelo empresário boliviano Marcelo Gutglas, inspirado nos grandes parques de diversões da Europa e dos Estados Unidos da década de 70. Com o passar dos anos, foram incorporadas à lista de atrações montanhas russas mais modernas.[8]
Em 1997, a GP Participações, que detinha 50% das ações do empreendimento, assumiu o controle da empresa. Apesar da aposta, o setor de parques de diversões como um todo decepcionou investidores nos anos seguintes, principalmente por conta da forte desvalorização do Real em 1999, e o Playcenter estava no meio da crise. Em dezembro de 2001, o parque tinha uma dívida de 145,3 milhões de reais.
A controladora decidiu, em 2002, vender o empreendimento, e Gutglas, que estava afastado desde 1997, retomou a direção com o objetivo de revitalizar o parque, que não recebia investimentos desde 1998.
Sua estratégia envolveu corte de custos, ampliação de eventos e mudança de foco do público dos adolescentes para a família, além da compra de novos brinquedos.
Em 19 de março de 2012 foi noticiado que o parque teria suas atividades encerradas a partir do dia 29 de julho do mesmo ano.
Em julho de 2013, após uma reforma e adoção de modelo inédito no Brasil, baseado em parques como a Legolândia, o Grupo Playcenter inauguraria um novo empreendimento, afirmando que o novo parque seria voltado ao público infantil, com atrações temáticas, educacionais e interatividade.
A quantidade de pessoas por dia seria limitada de 12 para 4,5 mil pessoas por dia. Segundo o grupo, uma pesquisa feita em São Paulo apontou uma carência de espaços onde os pais possam brincar com seus filhos, que originou o novo conceito para o parque.
Mas a reforma prometida para 2013 acabou não ocorrendo. Hoje o terreno que abrigou o Playcenter está ocupado por empresas, estacionamentos, prédios comerciais e um prédio residencial. | |
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