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1 de julho de 182303/04/2024 22:04:55

VASO DO IMPERADORO Imperador Dom Pedro I era avesso ao protocolo que era imposto pela Corte Imperial.Nesse rígido sistema, que caía em extremo desuso, encontravam-se os servidores diretos do Soberano, nobres e pessoas próximas ao Imperador, que desempenhavam funções de criados sem receberem nada pelo serviço, meramente pela honra de servir ao Monarca.Estas pessoas ilustres e próximas ao Sua Majestade desempenhavam funções triviais, porém rígidas e extremamente específicas, como Barbeiro, Varredores, Camarista, Guarda-Roupas do Imperador, etc.Em julho 1823, ao sofrer uma queda de seu cavalo, durante uma de suas muitas cavalgadas esportivas, o Imperador bateu violentamente suas costas em barro seco, fraturando duas costelas.Dessa forma, acometido por fortes dores, ficou restrito, até a recuperação total, em seu leito.Conta-se que o Monarca, ignorando todo o cerimonial imposto pelo protocolo daqueles que lhes prestavam serviços, dirigiu-se ao seu médico, o Dr. Domingos Ribeiro dos Guimarães Peixoto, Cirurgião da Imperial Câmara e assistente de Sua Majestade o Imperador, pedindo-lhe um copo de água, pois estava com muita sede.O médico foi prontamente impedido pelo servidor cuja função era o de Copo de Água do Imperador. Após realizar um bochecho, e precisando expelir a água, o Imperador demonstrou este desejo. Sua Majestade por ninguém foi atendido, ficando todos imóveis diante da situação. Então, o Dr. Guimarães Peixoto, para não tomar função de algum ilustre amigo do Soberano, gerando possíveis rancores, debochadamente indagou em voz alta:- E quem é o “Vaso do Imperador”!?Diante da tragicômica cena, em que dentre tantas funções protocolares específicas não havia esta, deixando Sua Majestade desamparado em um momento de necessidade, pelo receio de um tomar a posição do outro, o Imperador e seu médico desataram a gargalhar.O Dr. Guimarães Peixoto acompanhou a recuperação de Sua Majestade por pouco mais de um mês. E devido a sua competência, recebeu, no mesmo ano, o título de Cirurgião-Mor do Império, e, em 23 de fevereiro de 1825, o de Conselheiro de Estado. Próximo à Família Imperial, o médico participou dos partos da Imperatriz Dona Leopoldina, tendo sido por suas mãos trazido à luz o futuro Imperador Dom Pedro II, sendo, por este feito, agraciado com a Imperial Ordem de Cristo.Talentoso médico, o Imperador Dom Pedro I financiou de seu próprio bolso sua formação acadêmica em Paris, reconhecendo a pureza de suas intenções, para onde partiu o médico em 1827. Até o fim de sua formação, em 1831, o Soberano financiou integralmente seus estudos.Suas teses e descobertas médicas causaram sensação na Europa. Em reconhecimento, foi agraciado com a Imperial Ordem da Rosa. De volta ao Brasil, em 1833, lecionou Cirurgia na Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro e foi o primeiro Diretor e Professor de Cirurgia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo nesse ano salvado a vida do jovem Imperador Dom Pedro II. Por este feito, a Assembleia Geral lhe ofereceu uma recompensa pecuniária, que ele respeitosamente recusou.O Conselheiro Dr. Guimarães Peixoto aceitou o título de Primeiro Médico do Imperador e da Família Imperial pela Regência. Em 1841, foi feito Oficial-Mor da Casa Imperial e, no seu último ano de vida, 1845, o Imperador Dom Pedro II o agraciou com o título de Barão de Iguaraçu. Gradualmente, as posições honoríficas e protocolares dos servidores do Soberano, já em desuso no Primeiro Reinado, foram sendo extintas, restando apenas aquelas estritamente essenciais.- Baseado em trecho do livro "Dom Pedro I", de Isabel Lustosa.
O vaso do Imperador*

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No primeiro século às "considerações priápicas" há que sobrepora circunstância da escassez, quando não da falta absoluta, de mulherbranca. Mesmo que não existisse entre a maior parte dos portuguesesevidente pendor para a ligação, livre ou sob a bênção da Igreja, comas caboclas, a ela teriam sido levados pela força das circunstâncias,gostassem ou não de mulher exótica. Simplesmente porque não haviana terra quase nenhuma branca; e sem a gentia "mal se pudera remediar nem povoar tão larga costa...", como em carta de 1612 mandavadizer a el-Rei Diogo de Vasconcelos.
“Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial
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Em 1929 m desse mendigos, falecido, deixou várias propriedade, inclusive uma chácara. Outro que perambula pela cidade empresta dinheiro a juros.
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