No dia 16 de setem bro, quarenta sócios do Clube Militar enviaram um requerimento a Deodoro no qual pediam que se convocasse um a reunião com o objetivo de “tratar-se de negócio urgente e relativo aos direitos e garantias da classe” .[207] Todos os signatários eram tenentes ou alferes-alunos da Escola Superior de Guerra, ou seja, a “mocidade militar” de Benjamin Constant.Deodoro devolveu o requerimento com uma mensagem curta e seca: “Por ora não há necessidade de reunir-se a sessão pedida”. O caso do tenente Carolino era, de fato, irrelevante, um a falta disciplinar menor que poderia ter sido tratada com uma advertência ou um a pequena punição dentro da cadeia de com ando militar. No clima explosivo que se instalara entre os militares e o governo, no entanto, tudo era pretexto para a radicalização. Os republicanos aproveitaram a ocasião para esticar a já morna Questão Militar. Era a arrancada final do processo que levaria ao golpe de 15 de novembro.