As Cortes de Lisboa de 1579 foram cortes convocadas pelo cardeal D. Henrique para estudar a controvérsia na descendência do trono como consequência da morte de D. Sebastião no desastre de Alcácer-Quibir.[1][2] Foram convocadas no dia 1 de Abril.O trabalho das cortes inicia em 1820.Os candidatos ao trono eram:O cardeal D. Henrique, filho de D. Manuel I; Filipe II de Espanha; Emanuel Felisberto de Saboia, filho da infanta Beatriz de Portugal, Duquesa de Saboia; Catarina, duquesa de Bragança, filha do infante D. Duarte; Havia ainda:Os filhos do príncipe de Parma que não poderão contender com estes por estarem mais afastados no parentesco em um grau.D. António, afastado por não ser legítimo;O cardeal-rei, que desempenhava a regência do reino, ponderou a hipótese de pedir ao Papa a dispensa dos seus votos eclesiásticos para poder contrair matrimónio para, assim, tentar deixar descendência. Porém, o sucesso desta medida era meramente hipotético e pouco provável, já que o cardeal se apresentava em meados da sua sétima década de existência.Nestas cortes foi também decidido designar quinze fidalgos de entre os quais o rei escolheria cinco para tomarem o governo se, à data da sua morte, não houvesse herdeiros. A nomeação de novo rei ficaria encarregue a um tribunal de onze letrados, também escolhidos pelo rei, caso D. Henrique não nomeasse, entretanto, sucessor.