Por meio da Câmara de Vereadores e respaldadas em herança de 500$000 deixada pelo avô, encaminharam ao governador o pedido - 05/07/1804 de ( registros)
Por meio da Câmara de Vereadores e respaldadas em herança de 500$000 deixada pelo avô, encaminharam ao governador ser pedido a 5 de julho de 1804.
Franca e Horta o indeferiu - conta Aluísio de Almeida. Estava-se numa época de propaganda contra a instalação de conventos tanto em Portugal, como no Brasil, conseqüência da agressiva política do Marquês de Pombal em relação à Igreja. Mas não desistiram e com a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, em 1810 as duas moças, que Aluísio de Almeida chama de "heróicas", vão ao Rio de Janeiro. Em novo requerimento ao então príncipe-regente Dom João, falam em educação de meninas, "para facilitar o despacho". Deram conta, porém, que o patrimônio era pouco. "Então, fizeram outro pedido, para começarem, ao menos, com seis meninas. Com o auxílio da Marquesa Camareira-Mór, que falou a um desembargador, este ao Conde de Aires, o requerimento foi do Príncipe à mesa do desembargo do Paço, mas a resposta, em forma de consulta demorava. O Príncipe Regente, alma boníssima, mandou o Conde de Aires escrever a Franca e Horta, a 22 de junho de 1810, que enquanto não saía essa consulta ele, governador, não estorvasse a fundação do Recolhimento, para começarem a educação de seis meninas".