A Torre Malakoff, localizada no Recife Antigo, na cidade do Recife, foi batizada com o nome de uma das torres da fortaleza de Sebastopol, durante a Guerra da Criméia.
Em 1853 foi iniciada a construção do então chamado Portão Monumental do arsenal da Marinha, na proximidade do Porto do Recife.
Na época da sua construção, havia muita notícia veiculada pelo Diario de Pernambuco a respeito da Guerra da Criméia, com destaque para o foco de resistência em defesa da colina e da torre fortificada de Malakoff, o que gerou grande interesse no Recife e em todo o Estado de Pernambuco.
Segundo o médico e historiador Pedro Veloso Costa, em seu livro "A Marinha em Pernambuco" (Fundarpe, 1987), o batismo da torre com o nome Malakoff foi dado pela própria população, que na época acompanhava a longínqua batalha pelo jornal.
16 de Outubro de 1853A Guerra da Crimeia foi um conflito que se estendeu de 1853 a 1856, na península da Crimeia (no mar Negro), no sul da Rússia e nos Bálcãs. Envolveu, de um lado o Império Russo e, de outro, uma coligação integrada pelo Reino Unido, a França, o Reino da Sardenha - formando a Aliança Anglo-Franco-Sarda - e o Império Otomano (atual Turquia). Esta coligação, que contou ainda com o apoio do Império Austríaco, foi formada como reação às pretensões expansionistas da Rússia.
Guerra da Criméia: início da Batalha de SevastopolTerça-feira, 17 de Outubro de 1854Fim Guerra da Criméia: Fim do Cerco de SebastopolTerça-feira, 11 de Setembro de 1855
mesmo entusiasmo popular, três dias depois.De Pernambuco rumaram, a 24 do mesmo mês, para a Paraíba,ponto extremo da viagem.No regresso, o imperador visitou as Alagoas e Sergipe, esteve denovo na Bahia e de lá partiu para o Espírito Santo, onde aportou a26 de janeiro de 1860. Dess
1) Guerra da Criméia: início da Batalha de SevastopolTerça-feira, 17 de Outubro de 1854
Guerra da Criméia: Fim do Cerco de SebastopolTerça-feira, 11 de Setembro de 1855Em 24 de agosto os Aliados iniciaram o sexto e mais severo bombardeio da fortaleza. 307 canhões dispararam 150 000 tiros, sofrendo os russos
Franceses: 75 000 Britânicos: 35 000 Turcos: 60 000 Piemonteses: 15 000Reforços de agosto:Contingente anglo-turco: 22 000Legião germana: 9 000Legião suíça: 3 000Legião polaca: 1 500Legião italiana: 2 000[4][5]forças de reserva francesas em Constantinopla: 30 000forças britânicas de reserva em Malta: 15 000+
Franceses: 10 240 mortos em combate; 20 000 mortos por ferimentos; 75 000 mortos por doenças
Britânicos: 2 755 em combate; 2 019 por ferimentos; 16 323 por doenças
Piemonteses: 2 050 mortos por todas as causas 102 000 mortos e feridos
As forças militares disponíveis para a defesa eram de 4,5 mil milicianos, 2,7 mil artilheiros, 4,4 mil marinheiros, 18,5 mil fuzileiros-navais e 5 mil auxiliares de serviço, totalizando pouco mais de 35 000 homens.
Os russos primeiro puseram a pique alguns navios, para a proteção do porto, usando seus canhões navais como artilharia adicional e seus tripulantes como fuzileiros. As embarcações propositadamente postas a pique incluíam Grão-Duque Constantino, Cidade de Paris (ambos com 120 peças de artilharia), Valente, Imperatriz Maria, Chesme, Yagondeid (84 peças), Kavarna (60), Konlephy (54), fragata a vapor Vladimir, navios a vapor Troante, Bessarábia, Danúbio, Odessa, Elbrose e Krein.
meados de outubro de 1854 os Aliados possuíam 120 peças de artilharia prontas para abrir fogo contra Sebastopol; os russos tinham cerca de três vezes mais armas para responder ao fogo e defender-se dos ataques da infantaria.
17 de outubro começou a batalha de artilharia. As armas russas destruíram inicialmente um paiol francês, inutilizando suas armas. O fogo britânico destruiu o paiol russo durante a batalha de Malakoff, matando o Almirante Kornilov, destruindo a munição russa no lugar e abrindo uma brecha na defesa citadina. As tropas britânicas e francesas, porém, adiaram o plano de ataque da infantaria, perdendo assim ocasião para um possível desfecho prematuro do cerco.
Quando o inverno amainou, os Aliados puderam restabelecer muitas rotas de provisão. Uma nova ferrovia, a "Ferrovia Central da Grande Crimeia", foi construída pelos contratados Thomas Brassey e Samuel Peto, servindo para transportar materiais de Balaclava até a linha de cerco, entregando ainda mais de quinhentas peças de artilharia e farta munição. Começando em 8 de abril de 1855 (Domingo de Páscoa), os Aliados retomam o bombardeio
Torre Malakoff, localizada no Recife Antigo, na cidade do Recife[1][2], foi batizada com o nome de uma das torres da fortaleza de Sebastopol, durante a Guerra da Criméia (1853[2]-1856).Um decreto provincial de 1 de janeiro de 1834 criava o Arsenal da marinha, tendo o projeto arquitetônico sido feito em 1837.Em 1853 foi iniciada a construção do então chamado Portão Monumental do arsenal da Marinha, na proximidade do Porto do Recife.Na época da sua construção, havia muita notícia veiculada pelo Diario de Pernambuco a respeito da Guerra da Criméia, com destaque para o foco de resistência em defesa da colina e da torre fortificada de Malakoff, o que gerou grande interesse no Recife e em todo o Estado de Pernambuco. Segundo o médico e historiador Pedro Veloso Costa, em seu livro "A Marinha em Pernambuco" (Fundarpe, 1987), o batismo da torre com o nome Malakoff foi dado pela própria população, que na época acompanhava a longínqua batalha pelo jornal.Quando os arsenais da Marinha foram extintos com o início da República, a Torre foi transferida para o patrimônio do Porto, sendo depois abandonada e ameaçada de extinção. A população, sob a liderança de instituições literárias e culturais do Recife, a exemplo do Instituto Arqueologico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP) e o jornal Diário de Pernambuco, mobilizou-se contra a demolição,[2] utilizando como exemplo a própria resistência de Malakoff na Guerra da Criméia, sendo então, utilizada como centro de irradiação da Cultura na cidadeAli funcionou, por algum tempo, um observatório astronômico[2] [3]que depois foi usado para estudos baseados na ciência.