africano livre devolvido e de escravo fugido, 12 de dezembro
12 de dezembro de 1839, quinta-feira. Há 185 anos
1589 A história das minas de ferro e da fábrica de Ipanema e o trabalho escravo se inicia 65 anos de Balthazar Fernandes chegar na região com cerca de 400 "cativos" e "fundar" a cidade de Sorocaba.
1589 - Afonso Sardinha (54 anos) e seu filho descobriram minério de ferro, urânio no Morro de Araçoiaba.
Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionarUma das referências mais remotas à produção de ferro na capitania da São Paulo remete à última década do século XVI. Por volta de 1590, tem-se notícia da construção de uma fábrica e de dois engenhos para fundição, sob a responsabilidade de Afonso Sardinha 1591 (56 anos de idade)
1599 - 16 de maio: Parte de São Paulo, para as minas de Sorocaba, D. Francisco de Sousa [15]
Descobertas as ruínas dos fornos dos SardinhaSábado, 1 de Janeiro de 1977
Partimos da vida de Florencio Calabar da Fábrica de Pólvora da Estrela, no Rio de Janeiro.
1589Sardinha [14]
1703 - 27 de dezembro: Tratado de Methuen entre Inglaterra e Portugal desestimula empreendimento no Morro Ipanema [13]
1720 - Francisco Paes de Almeia e Maria Pimentel ganham terras no Ipanema
1765 - 30 de novembro: Governador é comunicado da existência de minas de cobre ou prata em Sorocaba [17]
- Domingos Ferreira Pereira construiu uma fábrica de ferro no Araçoiaba, cerca de 3 km do engenho dos Sardinha [18]
1767 - 14 de maio: Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira [12]
1769 - Jacinto José de Abreu passa a controlar a Fazenda Ipanema [11]
1770 - 28 de novembro: Afonso Botelho de Sampaio e Sousa, irmão do Morgado de Mateus, visita as minas de ipanema [10]
1785 - 5 de janeiro: Alvará proibindo no Brasil as manufaturas de algodão, seda, linho e lã, os bordados de ouro e prata, excetuados somente os tecidos grosseiros de algodão [19]
1794 - Nascimento de Florencio Calabar
1798 - Cláudio de Madureira Calheiros e Vicente da Costa Taques Goes propõem criar uma fábrica de ferro e aço em Ipanema
1810 - 4 de dezembro: Criação da Companhia Montanística das Minas Gerais de Sorocaba, depois renomeada Real Fábrica de Ferro de São João de Ipanema
1811 - 22 de fevereiro: Carta régia recomenda o estabelecimento de um cemitério na fábrica de Ipanema. Feito para suecos e ingleses, foi o primeiro cemitério de Sorocaba. [9]
- 12 de julho: recomendações [8]
1814 - A Fábrica de Ferro de Sorocaba foi denominada Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema
27 de setembro: Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen assume a direção da Fazenda Ipanema [20]
1820 - março: Martim Francisco e José Bonifácio visitam Sorocaba [23]
1821 - Fuga victor
1822 - 11 de dezembro: A Fábrica de Ferro estava entre os "bens" confiscados pelo decreto de José Bonifácio
1824 - Em balanço geral da Fábrica de Pólvora, fundada em 1808 [1], encontrou-se a despesa paga a Miguel Ferreira Gomes e a Joaquim Ferreira dos Santos por compra de 24 escravos novos para a fábrica
1828 - O racionamento de alimentação e vestuário provocou a elaboração de um requerimento dos escravos1 [4]
26 de julho de 1834 - Assim, em 1834 o escravo Florêncio foi transferido para a Fábrica de Ipanema [2]
1836 Assim, representou uma ameaça para o controle da administração da fábrica, seu nome é citadoem 1836, como solteiro e nas observações gerais, que vivia preso
1838 relatório [6]
1839 - “Fugiu desta a 3 dias o escravo Calabar, muito conhecido nessa cidade, por ter já estado por 3 vezes na cadeia: ele fugio com corrente no pé direito” [5]
1877 - 11 de julho: conde du visita ipanema [22]
- 20 de outubro: A lei n. 2.692 designou que o dispêndio da Fábrica de Ferro Ipanema se daria pela Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas [21]
- 3 de novembro: Pelo decreto n. 6.727 a fábrica foi oficialmente transferida para a Secretaria de Agricultura
1943 - Em relação dos escravos da fábrica de 1943 não se encontra nenhuma referência à Florêncio. Que caminho tomou? Ficamos aqui com algumas linhas de sua história, mas a certeza de sua luta contra a condição escrava. Remendar essas histórias de vida podem evidenciar a vida dos escravizados
Florencio Calabar foi um dos vários escravos da nação existentes no período colonial e imperial espalhados pelos estabelecimentos públicos – em fábricas, como a Fábrica de Ferro de São João do Ipanema, em Sorocaba e a Fábrica de Pólvora da Estrela, no Rio de Janeiro; em fazendas nacionais, comoas Fazendas Nacionais do Piauí e de Santa Cruz, no Rio de Janeiro; para a Corte, no Arsenal da Marinha,na Quinta da Boa Vista; nas Colônias Militares das fronteiras; e nas obras públicas em geral. Com oconfisco dos bens dos jesuítas pela Coroa portuguesa em 1760, os escravos pertencentes à ordem passarama ser incorporados ao patrimônio real. Continuaram presentes até quando também foram atingidos pelasleis graduais de liberdade da década de 1870. Pretende-se aqui observar a biografia de Florêncio Calabarprojetada à situação e condições dos escravos da nação.