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Reunião no prédio da Câmara “a fim de resolver-se pacificamente a emancipação completa dos escravos” aqui residentes, “sem desorganização do trabalho”
21 de dezembro de 1887, quarta-feira. Há 137 anos
Ver Sorocaba/SP em 1887
27 registros
Sobre o processo de emancipação o jornal Cruzeiro do Sul (2004) relata:A 21 de dezembro de 1887, o Diário de Sorocaba convoca os proprietários de escravos a uma reunião no prédio da Câmara no dia 25, “a fim de resolver-se pacificamente a emancipação completa dos escravos” aqui residentes, “sem desorganização do trabalho”.

A Comissão Emancipadora, composta por Antônio José Ferreira Braga, Joaquim José Loureiro de Almeida, Manoel José da Fonseca, Eduardo Antero da Cunha Vieira, José Teixeira Cavaleiros, José Loureiro de Almeida, Francisco de Souza Pereira, Cristiano Exel, Joaquim Firmino de Toledo Penteado, Olivério Pilar e Manoel Nogueira Padilha, além de convocar os senhores de escravos, passaram a visitá-los antes do dia da reunião.

No dia 14, o jornal de Maneco Januário informa: No passeio queanteontem deu, a Comissão Emancipadora, conseguiu 160 liberdades,sendo 14 incondicionais, e o restante, com a cláusula de serviço por umano. Hoje continua ela a sua gloriosa tarefa”.No dia de 27 de dezembro de 1887, a manchete proclama: SorocabaRedimida. A notícia esclarece que no domingo, dia 25, haviam se reunido,no prédio da Câmara Municipal, muitos senhores de escravos convocadospela Comissão Emancipadora.Aclamado presidente da assembléia, o Dr. Ferreira Braga informou quehaviam sido obtidas 460 cartas de liberdade, e que a Comissão seencarregaria de passá-las, designando o dia 1º. de janeiro para a entregasolene aos libertos. Designou o dia 6 do mês entrante para nova reunião,agora com os lavradores, a fim de libertar-se todo o município.A decisão aqui tomada teve grande repercussão na Província de São Paulo,gerando iniciativas semelhantes em outras cidades. Há quem não a valorizealegando que a ela colocava para os escravos a condição de servirem seussenhores por um ano mais. A Lei Áurea, que veio logo a seguir, concedeu alibertação imediata.Os críticos não levam em conta que um dos argumentos contra a abolição,utilizado durante décadas pelos escravocratas, era o risco dedesorganização da atividade agrícola que ela trazia consigo. O serviçocondicional foi a forma que os abolicionistas de Sorocaba encontraram paradesarmar, sem atritos, aquele fator de resistência. ((Sorocaba. Uma HistóriaIlustrada 350 anos . A trajetória silenciosa dos escravos e a abolição emSorocaba. Fascículo 14 p.222, 04) .

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