Autor da foto de óvni em Sorocaba não acredita em disco voador
9 de janeiro de 2019, quarta-feira. Há 5 anos
Pedro Evaldo Morais atuou como fotógrafo na década de 70. Crédito da foto: Erick PinheiroO autor da foto de um objeto voador não identificado, registrada há 40 anos no céu de Sorocaba, não acredita se tratar de um disco voador. O comerciante, jornalista e advogado Pedro Evaldo Morais, 58 anos, acha que o ponto brilhante visto no final da rua Nogueira Padilha em 8 de janeiro de 1979 possa ter sido um balão meteorológico.Apesar de ter feito a foto, Morais é categórico ao dizer que não acredita em disco voador. "Nunca vi um."A luz "estranha" no céu de Sorocaba. Crédito da foto: Pedro Evaldo Morais / Reprodução / Arquivo JCS (9/1/1979)Morais trabalhava como repórter fotográfico no Cruzeiro do Sul. Durante a madrugada, ele foi acordado por um motorista do jornal e avisado para pegar o equipamento. O destino era a rua Nogueira Padilha, na junção com a rodovia Raposo Tavares, pois policiais estariam perseguindo um objeto luminoso no céu.O carro estacionou na Nogueira Padilha. Morais atravessou a pé a Raposo Tavares e subiu em um morro. Desse ponto, montou o tripé e registrou o objeto voador não identificado com uma câmera Nikon.Segundo Morais, o céu naquela noite de 8 de janeiro de 1979 estava claro e cheio de estrela. “A luz ficou parada. Fiquei por lá cerca de 1 hora e ela não se mexeu”, relembra.A foto foi capa do jornal Cruzeiro do Sul. O caso ganhou repercussão nacional e a imagem rodou o País.A aparição desse objeto voador não identificado na região da Vila Hortência, em Sorocaba, completou quatro décadas. O chamado “caso Mariquinha”, na época, ganhou relevância pois cerca de 20 policiais distribuídos em oito viaturas perseguiram durante toda a madrugada de 8 de janeiro de 1979 as luzes coloridas em movimento no céu da cidade.O caso foi denominado Mariquinha pois era no morro homônimo, situado no bairro Barcelona, que os curiosos buscavam enxergar com mais facilidade o objeto voador não identificado. O ponto era um dos mais altos da região e ficava próximo da primeira aparição.