Espécie rara constrói formigueiro de até 5m de diâmetro em parque do RS
21 de maio de 2013
04/04/2024 21:48:41
Só encontradas no Rio Grande do Sul no Parque Estadual do Espinilho, em Barra do Quaraí, as formigas Atta vollenweideri são raras também no resto do Brasil. De acordo com pesquisadores, a peculiaridade da espécie é a construção de ninhos gigantes e que podem chegar a até cinco metros de diâmetro e seis metros de profundidade.Nos ninhos, as formigas abrigam suas colônias e cultivam seus alimentos, como mostra o vídeo do Nossa Terra, da RBS TV (veja o vídeo abaixo).Cada formigueiro pode abrigar até 1,5 milhão de indivíduos, que habitam o local de forma totalmente organizada. O biólogo Vicente Simas, que estuda a espécie há mais de 20 anos, explica que elas se dividem em diversas castas dentro do ninho.“São diferentes tamanhos de formigas com atividades exclusivas para cada tamanho. As bem pequeninas são as que se encarregam da limpeza e da alimentação das larvas. As médias são as que vão a campo colher vegetação pra trazer pro ninho”, explica.A divisão de tarefas também é muito organizada. “Dentro do ninho tem um grupo que se encarrega de picar, macerar e fazer o cultivo do fungo. As maiores são encarregadas da defesa, são verdadeiros soldados. E as formigas soldados são extremamente agressivas, com mandíbulas que rasgam com facilidade a pele humana”, acrescenta o biólogo.De acordo com o pesquisador, a estrutura do formigueiro é erguida para que as formigas não corram riscos. Há buracos externos de entrada e saída e outros usados para iluminação e ventilação. Os túneis internos são planejados para que as “panelas”, áreas onde há concentração de formigas dentro do ninho, não sejam invadidas com água da chuva, por exemplo.
Espécie rara constrói formigueiro de até 5m de diâmetro em parque do RS
Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:
“...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral
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É por demais conhecido o fato de que toda a empresa marítima portuguesa foi expressa pelos contemporâneos em linguagem religiosa e, mais ainda, missionária. Os contemporâneos nos dão a impressão de que, para eles, o maior acontecimento depois da criação do mundo, excetuando-se a encarnação e morte de Jesus Cristo, foi a descoberta das índias.