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Falecimento de Belchior Dias, Raposo Tavares assume o comando
26 de junho de 1608


5(II)- HILÁRIA LUÍS C. por 1596 c. o Cap. Belchior Dias Carneiro, n.por 1560, um dos principais sertanistas de S. Paulo, filho de Lopo Dias Machado, que ainda vivia em 1609 (grande amigo da Ordem do Carmo) e de s. 1ª mulher Beatriz Dias, povoadores da Capitania; era irmão de Susana Dias, eminente cristã, que depôs em 1622 no “Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta”. Faleceu Belchior Dias Carneiro no sertão em 1608, no posto de capitão mor de um abandeira e foi inventariado em S. Paulo. Serviram no inventário como procuradores da viúva seu irmão Antônio Luís Grou e o tio afim Alvaro Neto, C.c. Mécia da Peña. [INV. E TEST., II, 109]

Assaltado pelos índios, Belchior faleceu sendo substituído no comando por Antonio Raposo, o Velho*

Capitão-mor Belchior Dias Carneiro, casado com Hilária Luís Grou, filha de Domingos Luís Grou e de Maria da Peña. Belchior faleceu em Junho de 1607, no sertão.

Assaltado pelos índios, Belchior faleceu no sertão, sendo substituído no comando por Antonio Raposo, o Velho. A bandeira retornou a São Paulo no ano seguinte. [0]

"Mais a meu sobrinho Domingos Fernandes, um capote de crize azul para dar ao, principal dos BILREIROS". [1]

Ele era meio sangue indígena e unido a meio sangue também indígena. Foi cabo da bandeira que em 1607 entrou pelo sertão dos bilreiros a cativar índios a mandado de Diogo de Quadros, provedor das minas, a fim de arranjar mão-de-obra para uma fábrica de ferro que havia em Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate.

Belchior Carneiro tomou parte na entrada de Antônio de Macedo e de Domingos Luís Grou, seu sogro, a qual na volta, fora desbaratada perto do rio Jaguari; fora um dos membros da companhia de Nicolau Barreto e, parece, fizera uma entrada por sua própria conta no sertão dos índios temiminós (Inv., vol. 2º, pág. 111).

Por estar de caminho para fora Belchior Carneiro fez o seu testamento em 8 de março de 1607 e deixou-o em mãos de seu cunhado Belchior da Costa, que por muitos anos foi escrivão na vila de S. Paulo.

Era um experiente sertanista e por isso foi escolhido por Diogo de Quadros para buscar gente para o engenho de ferro. Levara em sua bandeira cunhas, escopros, facões, e mais ferramentas de ferro para resgatar com os índios (vol. 2º, pág. 198).

Dela também fizeram parte, Antônio Raposo, o velho, Matias Gomes, Mateus Luís Grou, Manuel Ribeiro Boto, João Moreira, Pascoal Delgado, Manuel Rodrigues, Luís Ianes Grou, Estêvão Raposo, o moço, Manoel Requeixo, Domingos Barbosa, Miguel Gonçalves e seu irmão Jerônimo Gonçalves; Lourenço Cabrera, Manuel Pires, Mateus Neto, Domingos Fernandes.[1]

Quem financiou foi o francisco de sousa[2]

Jesus Maria(Abertura de praxe e encomendações da alma)Declaro que sou filho de Lopo Dias e de sua primeira mulher Beatriz Dias e sou casado com Hilária Luiz e dela tenho três filhos Antonio Izac e Andreza que são meus herdeiros.(Encomenda missas, deixas esmolas pias).Declara dever a Antonio Raposo, Afonso Sardinha, André João e Jaques Felix.Deixa a terça à filha Andreza e nomeia o pai por curador de seus filhos.Testemunhas:Pero FernandesGonçalo de FriasLuiz YanesDomingos FernandesPero MartinsPero Nogueira das Pazes CUMPRA-SE: 25-12-1608 [projetocompartilhar.org /SAESPp/belchiorcarneiro1608.htm]

Um filho de Domingos Luís Grou, de nome Mateus LuísGrou, meio sangue indígena, já foi o cabo da entrada ao sertão de Ibiaguira; uma filha, Hilária Luís, casou-se com Belchior Dias Carneiro, outro meio sangue indígena, neto de Tibiriçá (vol. 2º, pág. 111), que morreu em 1607, no sertão dos Bilreiros, para o lado dos Carijós, comandando uma bandeira que, a pretexto de procurar metais, fora cativar índios para trabalhar nas minas de ferro, por determinação de Diogo de Quadros e era cunhado de Mateus Luís Grou; e outra filha – Maria LuísGrou – casou-se com Simão Álvares, outro mestiço índio, um dos comandantes de terço das tropas de Antônio Raposo Tavares o destruidordas reduções do Guairá.Domingos Luís Grou desapareceu na entrada, a que se referea Câmara, feita com Antônio de Macedo, devorado pelos índios.Encontra-se a confirmação de sua morte em 4 de Junho de1594, conforme deduzo do seguinte extrato por mim feito em 1902,dum livro de notas da vila de S. Paulo, do tabelião Belchior da Costa,que me foi confiado pelo Dr. Luís Gonzaga da Silva Leme – livro muitoestragado–ea quem logo o restituí. [“Na capitania de São Vicente”, 1957. Washington Luis. Páginas 181 e 182]

O falecimentq e Belchior deu-se em Junho de1608, tendo assumido o comando da expedição Antônio Raposo-o-Velho, chefe da estirpe !1umerosa dosRaposo Bocarro, - que Silva Leme anah_sa no,,vol. IIIde sua monumental "Genealogia Pauh~tana , - omesmo que, em 1601 , fôra armado cava~crro _POr DomFrancisco de Sousa e que aportara a Sao Vicente em1583, na armada de Flõres de Valdez (48) A bandeira de Belchior esteve 21 meses, ou 630 dias, fora do povoado. Andando na razão de 3 kilômetros por dia, temos que ela deveria ter ido a 1.890 qutlõmetros, longe de S. Paulo, o que abranela o Oualr6, contando o percurso Ida e volta. [1]

INVENTÁRIO NO SERTÃO26-6-1608 (fls 163 está que nesta entrada, para descobrimento de ouro e mais metais a mando do provedor Diogo de Quadros, Belchior Carneiro era Capitão Mor)Estavam láAntonio RaposoJoão MoreiraManoel Ribeiro BotoPascoal delgadoManoel RodriguesMateus Luiz GrouLuiz IanesMatias GomesManoel RequeixoEstevão Raposo o moço (filho de Antonio Raposo)[3]

Sobre Antonio Raposo: Casou-se com D. Isabel de Gois, e quando D. Francisco chegou a São Paulo, acompanhou-o a serra de Biraçoiaba e Cahativa e Bituruna, com sua pessoa e escravos e depois disto tendo sido avisado que na barra desta capitania andavam alguns inimigos corsários e indo eu de socorro ao porto e vila de Santos me acompanhou sempre com sua pessoa e armas e escravos e tornando eu outra vez de socorro a tomar uma urca holandesa que no dito porto estava, me acompanhou sempre na dita tomada e, outrosim quando voltei terceira vez a fortificar o porto e a vila de Santos entre esta e outras vezes me acompanhou até eu tornar a esta vila de São Paulo. [Meio Século de Bandeirismo, 1948. Alfredo Ellis Junior. Página 90]

[26043] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
Data: 1934

O falecimento de Belchior se deu em junho de 1608, tendo assumido o comando da expedição, Antonio Raposo, o velho, que em fins de dezembro de 1608 deu entrada em São Paulo com parte de sua gente, sendo que o restante da bandeira, como se vê do texto supra citado, permaneceu no sertão até 15 de fevereiro de 1609, data em que aportou ao povoado.

Após este arranco, no mês de agosto de 1608, Martim Rodrigues Tenório de Aguiar, registrado por Silva Leme, como Martim Fernandes ("Genealogia Paulistana", tit. Tenorios), iniciou, pelo Anhemby abaixo, uma expedição, para a qual tinha aviado várias dezenas de expedicionários, dentre os quais(...)

[24528] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 1957

Nessa expedição Belchior Carneiro morreu no sertão a 26 de junho de 1608; mas não se declara qual a causa de sua morte; assumiu, então, o comando da bandeira Antônio Raposo, o velho, que mandou fazer, no mesmo sertão, o inventário dos bens encontrados aí de seu antecessor. Por esse inventário pode-se constituir a lista de alguns dos bandeirantes que lá estiveram, pelos diversos termos lavrados onde se encontram os respectivos nomes dos arrematantes e fiadores.
Falecimento de Belchior Dias, Raposo Tavares assume o comando
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