André Fernandes foi um sertanista brasileiro do século XVII em São Paulo, considerado um dos fundadores de Santana de Parnaíba. Silva Leme, que o chama paulista e um dos maiores sertanistas, descreve sua família no volume VII Pág. 225 (Título Fernandes) de sua «Genealogia
. Filho de Manuel Fernandes Ramos (Mourão) e de Susana Dias, nasceu por volta de 1578. Era seu irmão o sertanista Domingos Fernandes. [Novos elementos para a história de - Portal de Revistas da USP.]
3º II- JERÔNIMA FERNANDES, n. por 1578, C. em São Paulo a 1ª vez por 1594 c. FRANCISCO DA GAMA, o moço, n. por 1570, creio em Portugal, de onde teria vindo com seus pais e a irmã Luiza da Gama. Faleceu Francisco da Gama em 1600 e foi inventariado em São Paulo (INV. E TEST., I, 335).
Casou 2ª vez em 1601 c. O CAPITÃO BALTAZAR GONÇALVES MÁ- LIO, n. em 1573, filho de Brás Gonçalves, o velho (INV. E TEST., I, 345) e de s/m. Margarida Fernandes (o sobrenome Málio procederia de alcunha). Brás Gonçalves, que obteve sesmaria em “Piratininga”, era genro de “Fernão d’Álvares” (Fernando Álvares), morador no campo de São Vicente (“Tombo das Cartas de Sesmarias do Rio de Janeiro”, 1594- 1605) o qual era casado com Margarida Marques, povoadores da Capitania.
A 20 de abril de 1619, teve Jerônima Fernandes qualificação de “mulher nobre e honrada”, no termo de nomeação de seu marido, Baltazar Gonçalves Málio, pelo juiz de órfãos Antônio Teles, para o cargo de tutor de seus sobrinhos André e Maria, filhos de sua cunhada Isabel Fernandes (INV. E TEST., XXX, 205). Faleceu com testamento, escrito a 5 de janeiro de 1630 por Calixto da Mota, e foi inventariada em São Paulo no mesmo ano. Determinou seu enterramento na igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na sepultura de sua mãe, acompanhado seu corpo pelo Reverendo Vigá- rio e pelos religiosos do Carmo, com os irmãos e o provedor da Santa Casa de Misericórdia. Fez disposições de missas e nomeou testamenteiro seu genro Miguel Garcia Carrasco, em ausência de seu marido na entrada do Capitão Mor Manuel Preto. No inventário declararam-se um sítio, casas e cerca de vinte administrados do gentio (INV. E TEST., VIII, 235). Teve do 1º matrimônio a filha única Maria da Gama, que segue, e do 2º seis filhos:http://www.asbrap.org.br/documentos/revistas/rev6_art9.pdf [[Povoadores de São Paulo – André Fernandes p.210]
1° de fonte(s) [27480] Revista da Asbrap - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, n° 6. Povoadores de São Paulo: André Fernandes (Primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 16.10.2022 Data: 16 de outubro de 2022, ver ano (261 registros)
About Jeronima Fernandes§ 3º II- JERÔNIMA FERNANDES, n. por 1578, C. em São Paulo a 1ª vez por 1594 c. FRANCISCO DA GAMA, o moço, n. por 1570, creio em Portugal, de onde teria vindo com seus pais e a irmã Luiza da Gama. Faleceu Francisco da Gama em 1600 e foi inventariado em São Paulo (INV. E TEST., I, 335).
Casou 2ª vez em 1601 c. O CAPITÃO BALTAZAR GONÇALVES MÁ- LIO, n. em 1573, filho de Brás Gonçalves, o velho (INV. E TEST., I, 345) e de s/m. Margarida Fernandes (o sobrenome Málio procederia de alcunha). Brás Gonçalves, que obteve sesmaria em “Piratininga”, era genro de “Fernão d’Álvares” (Fernando Álvares), morador no campo de São Vicente (“Tombo das Cartas de Sesmarias do Rio de Janeiro”, 1594- 1605) o qual era casado com Margarida Marques, povoadores da Capitania.
A 20 de abril de 1619, teve Jerônima Fernandes qualificação de “mulher nobre e honrada”, no termo de nomeação de seu marido, Baltazar Gonçalves Málio, pelo juiz de órfãos Antônio Teles, para o cargo de tutor de seus sobrinhos André e Maria, filhos de sua cunhada Isabel Fernandes (INV. E TEST., XXX, 205). Faleceu com testamento, escrito a 5 de janeiro de 1630 por Calixto da Mota, e foi inventariada em São Paulo no mesmo ano. Determinou seu enterramento na igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na sepultura de sua mãe, acompanhado seu corpo pelo Reverendo Vigá- rio e pelos religiosos do Carmo, com os irmãos e o provedor da Santa Casa de Misericórdia. Fez disposições de missas e nomeou testamenteiro seu genro Miguel Garcia Carrasco, em ausência de seu marido na entrada do Capitão Mor Manuel Preto. No inventário declararam-se um sítio, casas e cerca de vinte administrados do gentio (INV. E TEST., VIII, 235). Teve do 1º matrimônio a filha única Maria da Gama, que segue, e do 2º seis filhos: [p.210]