Wildcard SSL Certificates
1656
1657
1658
1659
1660
1661
1662
1663
1664
Registros (53)



Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara do Rio de Janeiro
28 de janeiro de 166005/04/2024 21:17:03

Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara e propôs a criação do primeiro imposto predial no Rio para levantar recursos e pagar os 350 praças da guarnição; seriam dois tostões pelos altos e outros dois pelos baixos das casas da rua Direita, mensalmente. Nas demais ruas, meia pataca e um tostão.

A Câmara convocou reunião, por achar a proposta prejudicial, com os Capitães Luís de Freitas Matoso, sargento-mor Rodrigo Pestana e Matias de Mendonça (pelos nobres); o Dr. Almada; os prelados de São Bento, Carmo e da Companhia de Jesus; e Antônio Fernandes Valongo e Pedro Pinto (pelo povo).

Entregaram uma contraproposta, sugerindo contribuição pessoal voluntária, restabelecimento da liberdade de comércio, taxa de 10$000 por pipa de aguardente, cuja indústria seria permitida, uma taxa sobre o preço da carne verde.

A surpresa foi que o governador aceitou. E nomeou o Capitão Francisco Monteiro Mendes, cristão novo de má reputação que tinha fama de intermediário de seus negócios escusos, para recebedor e administrador dos novos impostos.

Imediatamente, porém, percebeu que a resolução da Câmara que aprovara era uma violação dos privilégios da Companhia e anulou a aprovação, baixando em substituição severo regimento que instituiu um verdadeiro imposto de capitação, os mais ricos pagariam 8$000 e os demais de acordo com suas posses.

Houve profunda indignação entre o povo, pois Manuel Correia Vasqueanes conseguiu a aprovação da Câmara: surgiam os fermentos da revolta. A cidade estava em deplorável situação, o comércio paralisado, as tropas mal pagas, cofres públicos exaustos.

Salvador, como que desinteressado, ainda decidiu dedicar o governo à construção de galeões e às coisas do mar e resolveu construir o maior navio já saído de seu estaleiro na Ilha do Governador: o «Padre Eterno».

Para isso, convocou um mestre em consertos de navios e carpinteiros na Capital da Colônia. Os novos tributos descontentaram o povo, sendo necessário todo o prestígio de Salvador Correia para o manter na obediência. Enquanto isso, tinha que conter a guarnição local, mal paga e mal cuidada.

Assim, como não aceitaram sua taxa domiciliar para o pagamento da guarnição, e a Câmara propusera a contribuição voluntária acrescida de uma taxa sobre a venda de aguardente que ele recusou, acabou por impor a taxa por pessoa, de acordo com a posição social e os recursos de cada indivíduo.

Resolvido o problema da guarnição e estando o «Padre Eterno» em construção, deixou Tomé Correia de Alvarenga na governança e partiu para o sul em outubro. Suas constantes ausências serviram para estimular dissidências e criar revoltas, fomentadas pelo despeito em relação à dinastia dos Sás - seu tio, seus filhos, sobrinhos e primos. A insurreição rebentou.
Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara do Rio de Janeiro

Relacionamentos
-
Pessoas (1)
Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
170 registros / / 3 parentes
-
Cidades (1)
sem imagemRio de Janeiro/RJ2265 registros
4
Nulo
erro
erro registros


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP