Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana
2001. Há 23 anos
No Brasil, associa-se Sant´Ana à figura da matrona branca dos engenhos, “que passou a ser considerada guardiã e transmissora da religião”. Para Eduardo Hoornaert, em História da Igreja no Brasil, “Sant´Anna é o símbolo da Casa-Grande ensinando o catecismo ao pessoal da senzala” [1]Vinte 20 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, num sábado, dia 8 de setembro, teria nascido uma menina que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.
Santa Ana é a mãe de Maria, avó de Jesus Cristo. As informações que sabemos sobre os pais de Maria estão no "Evangelho da Infância de Tiago".
Santa Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana.
Seu marido, Joaquim, fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Santa Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, os dois esposos encontram-se na Porta Dourada de Jerusalém, e algum tempo depois Santa Ana ficou grávida. [1]
São João Damasceno, ao escrever sobre o Natal, deixa claro que São Joaquim e Santa Ana são os pais de Maria.