A Batalha Naval de Vila Franca (por vezes Batalha de Ponta Delgada) foi um recontro travado no dia 26 de Julho de 1582, a sul da ilha de São Miguel, Açores, entre uma força luso-francesa, comandada por Filippo Strozzi, e uma armada espanhola (mas que incluía boa parte da armada portuguesa), comandada por D. Álvaro de Bazán, marquês de Santa Cruz, no contexto da guerra civil que se seguiu à aclamação de D. António I e à entrada de Filipe II de Espanha na posse do trono português. As forças luso-francesas foram derrotadas, D. António foi obrigado a refugiar-se na ilha Terceira, seguindo-se um enorme massacre em Vila Franca do Campo, sendo o maior de que há registo nos Açores. [0]
1591 — Provisão do prelado administrador eclesiástico do Riode Janeiro, Bartolomeu Simões Pereira, determinando que os vigáriosnão se intrometessem nas eleições da irmandade da Santa Casa deMisericórdia. Esse documento, citado por Simão de Vasconcelos, é omais antigo que se conhece sobre a Misericórdia do Rio de Janeiro.O mesmo cronista acrescenta que “se entende teve ela princípio pelosanos de 1582, ou poucos anos antes, porque neste chegou aquele portouma Armada de Castela [...]” A Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro,segundo Vasconcelos, foi fundada pelo padre José de Anchieta e, se ofoi quando estacionaram no Rio de Janeiro alguns navios da esquadrade Flores Valdez. Deve-se atribuir-lhe a fundação ao ano de 1582. Umalvará de 8 de outubro de 1605, existente no arquivo da santa casa,diz que ela fora fundada 60 anos antes, isto é, em 1545; no entanto,semelhante proposição não resiste à análise, pois se sabe que antes dachegada de Villegaignon, em 1555, os únicos habitantes da baía doRio de Janeiro eram índios Tamoio. A cidade só foi fundada em 1567,depois de lançados os primeiros alicerces por Estácio de Sá, em 1565. [1]