Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes” - 08/03/1607 de ( registros)
Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes”
8 de março de 1607, quinta-feira. Há 417 anos
Fontes (2)
Assaltado pelos índios, Belchior faleceu sendo substituído no comando por Antonio Raposo, o Velho*
Capitão-mor Belchior Dias Carneiro, casado com Hilária Luís Grou, filha de Domingos Luís Grou e de Maria da Peña. Belchior faleceu em Junho de 1607, no sertão.
Assaltado pelos índios, Belchior faleceu no sertão, sendo substituído no comando por Antonio Raposo, o Velho. A bandeira retornou a São Paulo no ano seguinte. [0]
"Mais a meu sobrinho Domingos Fernandes, um capote de crize azul para dar ao, principal dos BILREIROS". [Alfredo Ellis Junior p.90]
O faleciment0 e Belchior deu-se em Junho de1608, tendo assumido o comando da expedição Antônio Raposo-o-Velho, chefe da estirpe !1umerosa dosRaposo Bocarro, - que Silva Leme anah_sa no,,vol. IIIde sua monumental "Genealogia Pauh~tana , - o mesmo que, em 1601 , fôra armado cava~crro _POr Dom Francisco de Sousa e que aportara a Sao Vicente em1583, na armada de Flõres de Valdez (48) A bandeira de Belchior esteve 21 meses, ou 630 dias, fora do povoado. Andando na razão de 3 qullõrnetrot por dia, temos que eladeveria ter ido a J .890 qutlõmetros, longe de S. Paulo, o que abranelao Oualr6, contando o percurso Ida e volta. [2]
Ele era meio sangue indígena e unido a meio sangue também indígena. Foi cabo da bandeira que em 1607 entrou pelo sertão dos bilreiros a cativar índios a mandado de Diogo de Quadros, provedor das minas, a fim de arranjar mão-de-obra para uma fábrica de ferro que havia em Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate.
Belchior Carneiro tomou parte na entrada de Antônio de Macedo e de Domingos Luís Grou, seu sogro, a qual na volta, fora desbaratada perto do rio Jaguari; fora um dos membros da companhia de Nicolau Barreto e, parece, fizera uma entrada por sua própria conta no sertão dos índios temiminós (Inv., vol. 2º, pág. 111).
Por estar de caminho para fora Belchior Carneiro fez o seu testamento em 8 de março de 1607 e deixou-o em mãos de seu cunhado Belchior da Costa, que por muitos anos foi escrivão na vila de S. Paulo.
Era um experiente sertanista e por isso foi escolhido por Diogo de Quadros para buscar gente para o engenho de ferro. Levara em sua bandeira cunhas, escopros, facões, e mais ferramentas de ferro para resgatar com os índios (vol. 2º, pág. 198).
Dela também fizeram parte, Antônio Raposo, o velho, Matias Gomes, Mateus Luís Grou, Manuel Ribeiro Boto, João Moreira, Pascoal Delgado, Manuel Rodrigues, Luís Ianes Grou, Estêvão Raposo, o moço, Manoel Requeixo, Domingos Barbosa, Miguel Gonçalves e seu irmão Jerônimo Gonçalves; Lourenço Cabrera, Manuel Pires, Mateus Neto, Domingos Fernandes.[1]
Quem financiou foi o francisco de sousa[Na Capitania de São Vicente p.331]
Jesus Maria(Abertura de praxe e encomendações da alma)Declaro que sou filho de Lopo Dias e de sua primeira mulher Beatriz Dias e sou casado com Hilária Luiz e dela tenho três filhos Antonio Izac e Andreza que são meus herdeiros.(Encomenda missas, deixas esmolas pias).Declara dever a Antonio Raposo, Afonso Sardinha, André João e Jaques Felix.Deixa a terça à filha Andreza e nomeia o pai por curador de seus filhos.Testemunhas:Pero FernandesGonçalo de FriasLuiz YanesDomingos FernandesPero MartinsPero Nogueira das Pazes CUMPRA-SE: 25-12-1608[Vilardaga p.153]
1° de fonte(s) [26043]
“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Jú...