Wildcard SSL Certificates
1605
1606
1607
1608
1609
1610
1611
1612
1613
Registros (90)



Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias
10 de novembro de 160917/04/2024 15:12:29

Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias
Data: 01/01/1620
Página 288

Júlio Manoel Domingues, em sua obra "A História de Porangaba" (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatuí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeva menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609:

—"O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10/11/1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis legoas de terras no districto da villa de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada Ribeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim thé o Canguera, com largura que tiver, com mais trez legoas em quadra no Tatuí - guassú e Canguary, trez legoas para o caminho de Intucatú, seis legoas correndo paraguary abaixo para a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dísimos a Deus Nosso Senhor dos productos que dellas colherem"." (Tatuhy Através da Historia, Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. 25 - 231-200, 1917: 138; in Domingues - José Manoel, A História de Porangaba, 2008: 21). [1]

“(...) seis legoas de terras no districto da villa de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada Ribeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim thé o Canguera, com largura que tiver, com mais trez legoas em quadra no Tatuí - guassú e Canguary, trez legoas para o caminho de Intucatú, seis legoas correndo paraguary abaixo para a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dísimos a Deus Nosso Senhor dos productos que dellas colherem (...)”
[24329] 1° fonte: 01/01/1730
*“Historia da America Portugueza, desde o ano 1500 do seu descobr...

ver fonte
[k-729] 2° fonte: 01/01/1919
*Mapa "Estrada de ferro de São Paulo a Santos", de Theodoro Ferna...

Ainda em 1919 o engenheiro, geógrafo, escritor e historiador brasileiro,Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), chama a atual Rodovia Raposo Tavares de "Estrada ou Caminho para o Paraguay".
ver fonte
[27785] 3° fonte: 01/01/1927
*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume...

O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida, em 10 de novembro de 1609 pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antonio Rodrigues e nela se lê:

- ... seis léguas de terras, no distrito de vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba) na paragem denominada Ribeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatui-mirim até o Canguera, com a largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tauty-guassú e Canguary, três léguas para a banda do caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguay abaixo para a parte do Paranapanema, com a condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem".

Este precioso documento está registrado no livro do tombo do Hospício do Carmo de Itú, por apresentação de frei Pedro do Nascimento, como procurador da Província Carmelita, o que quer dizer que os frades de Itú houveram tais terras, assim como foi registrado no livro do respectivo cartório, em Sorocaba, folhas 36 e 37.

Compreende todas as terras do Paiol, assim denominado, posteriormente, porque era aqui o celeiro de todos os retiros que constituíam a vasta propriedade agrícola posteriormente.

Nos seus arredores estavam as sesmarias de Pederneiras Pretas, tirada por Antonio Bicudo de Barros, em 19 de julho de 1768, cuja carta assim começa: - "D. José, por graça de Deus El-rei de Portugal e dos Algarves d´aquem e d´além mar, em Africa, Senhor de Guiné e das Conquista, Navegação Comercio Etiopia, Arabias, Persia, e da India. Faço saber..." [Página 138]
ver fonte
[27883] 4° fonte: 01/01/2020
*“Razias”, Celso E Junko Sato Prado

Atalho pela Serra Botucatu à Paranan-Itu (Salto Grande) no Paranapename

Júlio Manoel Domingues, em sua obra A História de Porangaba (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatutí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeira menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609:

- "O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10 de novembro de 1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis léguas de terras no distrito da vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada RIbeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim até o Canguera, com largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tatuí-guassú e Canguary, três léguas para o caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguary abaixo pra a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem"."

Os autores SatoPrado contestam a data de 10 de novembro de 1609 para o documento analisado por Dias Minhoto, sem prejuízos quanto as demais citações. Ora, o título nobiliárquico de Conde da Ilha do Príncipe somente foi criado pelo Rei D. Felipe IV da Espanha e III de Portugal e Algarves, por Carta Régia de 4 de fevereiro de 1640, a favor de Luís Carneiro de Sousa.

Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
ver fonte
[k-1772] 5° fonte: 15/04/2024
O desafio épico de recriar o caminho de Peabiru é missão de Dakil...

ver fonte

Relacionamentos
-
Pessoas (6)
erroc2:“Antônio de Oliveira”
11 registros / / 0 parentes
Balthazar Fernandes (1580-1667)
388 registros / / 156 parentes
Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708)
39 registros / / 2 parentes
erroc2:Luís Carneiro de Sousa
8 registros / / 3 parentes
Suzana Dias (1551-1632)
93 registros / / 198 parentes
erroc2:Thomé de Almeida Lara (1643-1710)
7 registros / / 61 parentes
-
Cidades (5)
sem imagemBotucatu/SP109 registros
sem imagemSão Vicente/SP581 registros
Sorocaba/SP10973 registros
sem imagemTatuí/SP93 registros
sem imagemTucumán/ARG5 registros
-
Temas (13)
Bandeirantes
716 registros
erroc2:Canguera
9 registros
Cemitérios
231 registros
Estradas antigas
1149 registros
Ouro
1232 registros
erroc2:Rio Paraguay
48 registros
erroc2:Léguas
280 registros
erroc2:Caminho do Paraguay
22 registros
erroc2:Paiol Velho
9 registros
erroc2:Carmelitas
32 registros
erroc2:Paranaitú
13 registros
erroc2:Rio da Prata
111 registros
erroc2:Caminho Sorocaba-Botucatu
31 registros
454
Sinceramente esperamos, fervorosamente rezamos, para que este poderoso flagelo da guerra possa finalmente acabar. Mas se Deus quiser que ela continue até que toda a riqueza pilhada pelos escravos, 250 anos de labuta não retribuída afunde e até que cada gota de sangue derramada pelo chicote deva ser paga por outro golpe de espada, como foi dito três mil anos atrás e ainda precisa ser dito o julgamentos do senhor são justos e verdadeiros completamente.
Abraham Lincoln (1809-1865)
8 registros


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP