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Inventário de Bras Gonçalves Moço
10 de outubro de 1636, sexta-feira. Há 388 anos
Ver Rosana/SP em 1636
17 registros
Assim, o Brás Gonçalves, casado com a filha do cacique deIbirapuera, era designado como Brás Gonçalves o velho, no inventáriode seu filho Brás Gonçalves, o moço, começado no sertão do Paracatuem 1603, e é feito curador de seus netos, e destituído dessa curatela, em18 de maio de 1613, por ser homem que nunca aparecia na vila e deviamuito (Inv. e Test., vol. 21, pág. 37). Faleceu antes de 15 de abril de 1620(Idem vol. 26, pág. 39). Entretanto, era 10 de outubro de 1636, no sertão dos Carijós, chamados Arachans, no arraial de Diogo Coutinho deMeio, se faz o inventário de Brás Gonçalves, o velho, casado com Inocência Rodrigues, evidentemente outro de igual nome (Inv. e Test., vol.11, pág. 129).[1]

Brás Glz., falecido no assalto de 10 de outubro de 1636, sob o comandode Diogo Coutinho de Melo[2] Nessa bandeira tomaram parte também João de Godoy, que foi escrivão do in- ventário, Antônio de Faria Albernaz e José Ortiz de Camargo, Miguel Nunes, Je- rônimo Rodrigues, Baltasar Gonçalves Vidal, Duarte Borges Coluntreiro, LuísFeyho, Francisco de Chaves, Fernando de Godoy, João Massiel Bassão, como ar- rematantes e respectivos fiadores da fazenda do morto, ida a leilão. [0]

DOCUMENTO N.° 2 ARCHIVO DO ESTADO DB 8. PAULO Inventario que mandou fazer o Juiz dos Orphâos Don Fran.co da fazenda que ficou de Braz Gonçalves. Anti o do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil e seis centos e trinta e sete annos aos doze dias do mez de Junho do dito anno nesta villa de S. Paulo da Capitania de S. Vicente partes do Brazil nesta dita nas casas de Manoel Frz. Oigo onde estava ali Innocencia viuva mulher do defun- cto Braz Gonçalves, logo pelo Juiz dos Orpháos D. Francisco Rendon de Quebedo lhe foi dado o juramento dos santos evan- gelhos para que declarasse ella viuva toda a fazenda que ficou por fallecimento de seu marido Braz Gonçalves assim bens mo- veis como de raiz e peças e tudo o mais do que prometteu de- clarar de que se fez este auto que assignou por eila seu pai e eu Ambrósio Pereira tabelli&o o escrevi. Manoel Frz. — D, Franeo Rendon. TITULO DOS FILHOS DO DBFUNGTO — Izabel de edade de quatro annos pouco mais ou menos. — Miguel de edade de doze annos pouco mais ou menos. — Agostinho de edade de um anno pouco mais ou menos. E logo no dito dia pelo juiz dos orph&os foi mandado a mim escrivão acostar a este inventario o inventario que se fez no sertão da fazenda que lá se achou do dito Braz Gonçalves que é o que adiante se segue, de que fiz este termo — Ambrósio Pe- reira escrivão que o escrevi. Quebedo . c Inventario que se fez por morte e fallecimento de Braz Gonçalves. « Aos dez dias do mez de outubro da era de mil e seiscen- tos e trinta e seis annos, neste sertão dos carijós, chamados arachâs pelo capit&o Diogo Coutinho de Mello foi mandado a mim João de Godoy fazer este termo de inventairo por nfto ha- ver escrivão deputado para isso para constar do que ficou por morte e fallecimento de Braz Giz que Deus tem para que em todo tempo conste em povoado dos bens que tinha para delles -506- haverem parte seus herdeiros e de como assim o mandou o fiz onde assignou Eu sobredito o escrevi— João de Godoy. Diogo CottinJio de Mello. Com declaração que o dito capitão Diogo Coutinho mandou fazer este por estar fora do arraial do capitão-mór António Ra- poso Tavares em um salto e mandou vender esta fazenda por correr perigo e estarem em terra de inimigos onde facilmente a pederão levar e terem os órfãos com. . . .perdo. .. «e falta de quem olhasse por ella do que mandou fazer esta declaração onde se tornou a assignar. Eu sobredito escrevi. Diogo Cottinho de Mello. Rol da fazenda que se achou do defunto Braz Gonçalves. — Uns calções e um capote de panno usados de Reino. (3 . 200 ») — Umas ceroulas usadas — Umas meias dalgodão velhas de cabrestilho (160 n) — Uns sapatos velhos de cordovào (160 r8) — Uns chinellos velhos — Umas mangas velhas (80 rs) — Uma enxó pequena quebrada (240) — Dois escopros pequenos (80) — Uma verruma pequena (80) — Uma forma de pelouro (80) — Um martellinho de ferro (160) — Um rallo (320) — Um arrátel de chumbo (320) — Meia quarta de pólvora (200) — Uma sovella (20) — Um cabacinho de sal (320) — Um novellinho de linhas (20) — Um cesto encourado . . — Um prato pequeno de estanho . . . — Uma faca (240) — Esta foi a fazenda e bens que se achou ao defunto por declaração que também se lhe achou dous negros e uma negra do gentio da terra chamados Francisco e João e a negra De- nizia. Termo de juramento que o dito capitão deu a dous homens para avaliadores desta fazenda J r -507- E logo no mesmo dia mez e anno atraz doclarados pelo dito capitão Diogo Coutinho de Mello ioi dado juramento dos santos evangelhos sobre um livro delles a José de Camargo e a António de Faria Âlbernaz .... (o resto está roido das traças, (Segue-se a avaliação dos bens, cujos réis preços já puzemos ao lado da descripção dos bens para evitar repetição.) Venda da fazenda que se fez fiado por seis mezes da pre- sentação deste. E depois disto em os onze dias do mez declarado pelo dito capitão foi mandado fazer este termo de venda da fazenda o qual ó o seguinte como por elle se verá foi arrematado a verruma - linha e sovellas em seis vinténs em Fernando de Godoy, que deu por principal pagador e fiador a João de Godoy. Mello — João de Godoy — Fernando de Godoy. Arrematado o martello em Baltasar de Godoy o moço por um cruzado — fiador José de Camargo. Arrem.do as mangas em Simão da Costa por um tostão, fia- dor João do Godoy. Arrematado o sal e rallo em José de Camargo por 720, fiador Balthazar de Godoy. Arrudo o cesto encourado em João de Godoy, fiador José de Camargo por 560. Arrud0 as chinellas em Miguel Nunes por 80 fiador João de Godoy. Arrtado as ceroulas em Jeronymo Roiz fiador Balthasar Gonçalves Vidal. Arrtftd0 os sapatos em Duarte Borges, fiador João de Godoy. Arrtad0 o Chumbo e pólvora em Luiz Feiyo, fiador João de Godoy por dois cruzados. Arrudo o prato de estanho em Francisco de Chaves por 510 fiador Balthasar de Godoy. Arrematado o facão em José de Camargo por 600 fiador João de Godoy. Arrtad0 os escopros em José de Camargo, em fiador Fernando de Godoy. Arrtado o capote e calção em João Maciel Bassão em 21 pa- tacas, fiador Bal**r GzB Vidal. Arrtad0 as meias de cabrestilho em José de Camargo por 2 tostões, fiador João de Godoy. Arrtado a forma de pelouro em José de Camargo por seis vinténs — fiador João de Godoy — — 508 — Arr**10. em Duarte Borges por ama pataca — fiador João de Godoy. de Mello este inventario por acabado por não haver quem nelle houvesse mais que lançar ou que vender e foi este inventario entregue a Balthasar Gonçalves Vidal para delle dar conta e entregal-o as justiças da villa de S. Paulo todas as vezes que lhe for pedido por pessoas que lhe pertencer o tomar delle co- nhecimento e assim mais os negros do dito defunto se lhe en- tregaram para delles dando dõ pelos levar lhe suas partilhas e entregal-os a sua mulher e herdeiros seus isto por conta e risco da viuva e herdeiros e sendo que não hajam peças para par- tilhas do dito defunto será obrigado o dito Baltazar Gonçalves Vidal a alugar as ditas pecas a quem por ellas mais der para daqui até povoado onde o dito defunto era morador e ahi se entregarão a dita viuva ou herdeiros seus e com esta obrigação se assignaram aqui todos — Eu João de Godoy o escrevi Balta- sar Gz Vidal— Diogo Cottinho de Mello— Requerimento feito por Balthazar Gonçalves Vidal ao capi- tão Diogo Coutinho de Mello. E sendo em os doze dias do mez de outubro da sobredita era perante o dito capitão Diogo Coutinho de Mello pareceu Baltasar Gz* Vidal e por elle lhe for dito que elle estava em terra de inimigos e facilmente os ditos negros • ... da viuva mulher que foi do dito defunto e her- deiros seus porquanto andavao por terra de inimigos e facimen- te lhes poderifto matar e para que em nenhum tempo Bucceden- do-lhes alguma cousa do que tem allegado lhe peçam conta lhe requeria lhe mandasse tomar este protesto no dito inventario para todo o tempo constar da verdade o que visto pelo dito ca- pitão mandou a mim João de Godoy lhe tomasse seu protesto e requerimento no dito inventario e de como assim o mandou fiz este termo onde se assignaram Eu sobredito escrevi. Dioguo Cottinho de Mello Balthazar Ozs Vidal (Segue depois a continuação do inventario em S. Paulo aos 27 de Junho de 1637.) [3]

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