“O Governador de Buenos Aires D. Francisco de Céspedes, em “vista de se perder a santa obra dos jesuítas, como ele dizia, que o menor inconveniente seria despovoar-se S. Paulo” - 30/03/1631 de ( registros)
“O Governador de Buenos Aires D. Francisco de Céspedes, em “vista de se perder a santa obra dos jesuítas, como ele dizia, que o menor inconveniente seria despovoar-se S. Paulo”
30 de março de 1631, domingo. Há 393 anos
Vendo destruída a maior parte, quase a totalidade, das reduções indígenas, contrariados pelos espanhóis residentes na região, desamparados pelas autoridades locais, não tendo sido ouvidas as suasqueixas e reclamações, e à vista dos assaltos das bandeiras paulistas, que,sem dúvida, iriam continuar, o padre Antônio Roiz de Montoya e seuscompanheiros de catequese abandonaram o Guairá, dirigindo-se o superior deles ao rei e enviando-se o padre Francisco Dias Taño ao Papapara esclarecer a situação.As medidas indispensáveis e urgentes que Montoya julgounecessárias para pôr cobro a essa destruição foram:1º que o Conselho Real de Portugal mande pôr em liberdadeos índios do Paraguai, que estavam no Brasil.2º que S. M. el-rey compre a vila de S. Paulo aos herdeiros deLopo de Sousa para lá pôr governadores de sua confiança que, com presídio de soldados, sejam obedecidos.3º que mude a residência do Governador de Paraguai paraVila Rica.Na Capitania de São Vicente 3834º que S. M. el-rey, comprando ou não a vila de S. Paulo, mande arrasá-la pelos muitos delitos que tem cometido (Pastells, vol. 1º,nota, pág. 473).“O Governador de Buenos Aires D. Francisco de Céspedes, em “vista de se perder a santa obra dos jesuítas, como ele dizia, lembrava ao rei, em 30 de março de 1631, que o menor inconveniente seriadespovoar-se S. Paulo” (Pastells, vol. 1º, pág. 465).