' Falecimento do "Caçador de Eldorado" - 01/01/1619 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Falecimento do "Caçador de Eldorado"
1619. Há 405 anos
 Fontes (1)
Antigamente, o rio Orinoco era o ponto preciso e real onde estaria o Eldorado, na cabeça das gentes. A partir de Gabriel Soares de Sousa a perspectiva se transferirá para as cabeceiras do rio São Francisco. Mesmo Domingos Fernandes Calabar (1600-1635), que os portugueses tiveram como traidor, foi guia de uma expedição holandesa a Itabaiana em procura do ouro e da prata.Belchior Dias Moreya morreu em 1619, deixando um filho – Rubério Dias – tido de uma índia cariri da aldeia de Geru. Seu neto Melchior Dias Moréia pretendeu posteriormente ter descoberto minas de prata na montanha de Itabaiana. Sem revelar, no roteiro imperfeito que deixou, sua localização.Por isso mesmo em 1673 a Coroa (era regente o Príncipe D. Pedro, futuro rei D. Pedro II de Portugal) nomeou D. Rodrigo Castelo Branco como administrador-geral das Minas de Itabaiana e editou o Regimento Geral das Minas do Brasil. Era conseqüência das incessantes buscas de ouro e prata em várias partes do território.Coube ao neto de Rubério Dias, bisneto de Belchior, buscar os velhos roteiros, a partir das terras do morgado do velho descobridor e sertanista. Tratava-se do coronel Belchior da Fonseca Saraiva Dias Moreya, apelidado o Moribeca. Num engodo, apresentara ao governador Afonso Furtado pedras de marcassita misturadas com amostras de prata que herdara do avô.[0]

O ruidoso malogro, no ano seguinte, da empresa de Belchior Moréia em Itabaiana, acabará por sufocar as esperanças que punham as autorida- des responsáveis no ouro e prata da América portuguesa, firmando cada vez mais a certeza de que as verdadeiras e mais rendosas lavras do Brasil eram as do açúcar e não as de metal precioso. O resultado é voltarem-se agora todas as atenções dos que sonham com maiores tesouros para as riquezas ocultas do continente negro, tão celebradas e, não obstante, tão desdenhadas, desde que se propalou como coisa certa que os senhorios lusitanos no Novo Mundo não precisariam, nesse ponto, invejar as índias de Castela.[1]

1° de fonte(s) [20766]
"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
Data: 1934, ver ano (74 registros)



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