Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade - 20/09/1587 de ( registros)
Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade
20 de setembro de 1587, domingo. Há 438 anos
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Em 1587 assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade. Assim, antes de casar-se ou de filiar-se a alguma das importantes famílias do planalto, Bueno já participava das decisões comunitárias.339 Possivelmente antes mesmo de possuir bens de raiz.
1° de fonte(s) [22681] “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Data: 1924, ver ano (56 registros)
Ocorria ás vezes que espontaneamente vissem tribos inteiras procurar o contato dos brancos, quiçá levadas do espírito de curiosidade ou da simples e prodigiosa ingenuidade dos homens primitivos ante falazes promessas e perspectivas enganosas, quiçá convictas da impotência em resistir aos seus perseguidores e deles esperando melhor tratamento com o se sujeitarem dócil e pacificamente.
É o que se deduz do pitoresco incidente relatado pela ata de 20 de setembro de 1587. Narrou o procurador Afonso Dias aos seus colegas que os "nativos tupiães vinham chegando do sertão da capitania pelo caminho da paz e por sua vontade para povoar a terra". Como se soubesse que os outros os acompanhariam, decidiu-se que Antonio de Proença, então meirinho do sertão e ao mesmo tempo juiz ordinário da vila, os devia levar a Itanhaém, onde a mandado do capitão-mór seriam localizados.
2° de fonte(s) [24298] Caminho do Anhembi, Américo de Moura, Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4 Data: 22 de agosto de 1942, ver ano (92 registros)
Logo depois dela, vê-se nas atas que Domingos Luiz, em obediência a ordens do capitão-mór, expedidas provavelmente de acordo com os jesuítas, fez pelo rio uma expedição de paz ao remoto sertão dos tupiães, onde conseguiu convencer grande número desse nativos a virem aldear-se junto aos cristãos. Em setembro de 1587 era esperada essa leva de tupiães, mas ainda estava em caminho em novembro.
Taunay longamente expôs e comentou os efeitos imediatos da simples notícia da vinda desses nativos no espírito dos moradores da vila, que abertamente se opunham ao seu planejado aldeamento em Itanhaém, apenas se conformariam com o aldeamento no campo, em São Paulo, mas preferiam a repartição pelos moradores...
Observa-se nos protestos da câmara a menção de violências praticadas no sertão, cuja alegada "destruição" constituía sério perigo, o levantamento dos selvagens. A nota sombria parece ter surgido da chamada "entrada da paz" de Domingos Luiz Grou. Mas este e outros mamalucos não perderam a confiança que tinham na amizade dos nativos do Anhembi, e depois empreenderam pelo mesmo caminho novas viagens.
É provável que essa expedição tivesse subido o Paraná e fosse a primeira em que gente de São Paulo atingiu terras mineiras e goianas. Oliveira Viana, descrevendo a talentosa expansão paulista no Nordeste e no Norte, nos sertões de Minas e no planalto de Goiás, depois de por em evidência a rota das expedições pelo curso do Paraíba e pela passagem da Mantiqueira, disse que não foi só esse o caminho dos sertanistas audazes, mas também o do Anhembi.
Dese conceito enfaticamente discordou Taunay, que disse: "As navegações Paraná e Paranaíba acima, se se fizeram, raras foram, raríssimas mesmo. A seu respeito silencia, por assim dizer, a histórias das expedições".
Que não teve razão na discordância o eminente historiador das expedições paulistas, "quandoque bonus...", já o demonstrou o brilhante e consciencioso investigador de nosso passado, Vitor de Azevedo, que trouxe para o estudo a expedição de Nicolau Barreto o subsídio dos roteiros seiscentistas de Pero Domingues, divulgados por Serafim Leite. [Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4: Caminho do Anhembi, Américo de Moura]
3° de fonte(s) [27183] Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952 Data: 1952, ver ano (74 registros)
Da ata da Câmara de São Paulo de 20 de setembro de 1587 consta que vinham uns nativos "tupiães do sertão desta capitania pelo caminho de paz e per sua vontade para povoar a terra e que Antonio de Proença, juiz ordinário da vila, tinha ido ao encontro deles, afim de "os fazer hir pera... (ilegível) e pera Itanhaém, a mandado do capitão-mór, Jerônimo Leitão". [Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952. Página 693 do pdf]
4° de fonte(s) [26414] Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro Data: 1994, ver ano (70 registros)
Inicialmente, contudo, a Câmara permaneceu indecisa sobre o destino dos nativos trazidos do interior. Assim, por exemplo, em 1587, quando a expedição de Domingos Luís se apresentou na vila com um número considerável de cativos tupiná, a Câmara achou melhor encaminhar os nativos para um aldeamento, apesar dos energéticos protestos dos colonos. A decisão respaldava-se não nos argumentos dos interessados, mas na questão da defesa da Colônia, uma vez que a vila se encontrava assediada por outros grupos resistentes à conquista e à escravização. Apenas a partir da década de 1590 esta postura mudou, quando o conselho passou a adotar uma posição explicitamente pró-colono na questão dos nativos, colocando-se em oposição ao projeto dos aldeamentos e, por extensão, ao próprios jesuítas.
5° de fonte(s) [24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 2010, ver ano (130 registros)
Em 1587 assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade. Assim, antes de casar-se ou de filiar-se a alguma das importantes famílias do planalto, Bueno já participava das decisões comunitárias. Possivelmente antes mesmo de possuir bens de raiz.
6° de fonte(s) [27485] Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022 Data: 18 de outubro de 2022, ver ano (281 registros)
Em 1587, Marcos Fernandes, moço, compareceu num ajuntamento na Câmara, quando foi tratada a questão da repartição, entre os moradores, dos tupis trazidos do sertão por Domingos Luís Grou, e de outros que viviam dispersos pelo interior e pela vila, ameaçados de serem mortos por tapuias (ACCSP, I, 333). [Páginas 1, 2 e 3 do pdf]
7° de fonte(s) [20141] Baltazar Gonçalves esposa de Maria Alvares e o "Degredo"; está em São Paulo Data: 2023, ver ano (486 registros)
Na sessão da Câmara, a 20 de setembro de 1587, esteve presente como um dos vinte e três “homens bons” que compareceram para tratar de assunto relativo aos índios de paz (ACCSP, I, 328/29).
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.