“semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos - 01/01/1610 de ( registros)
“semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos
Em 1610, osoficiais conclamavam os homens bons de vila a deliberarem sobre a hipótese de se obrigar os moradores a plantar bacelos e “semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila.520 Neste mesmo ano, o padre Jacome Monteiro,visitando São Paulo, afirmava que havia “muito bom trigo quase sem nenhumaindústria” e sentia a falta de moinhos, “que já se vão levando”, ou seja, assistia in loco a instauração das moendas em São Paulo. ["SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.155]
Os documentos das Atas da Câmara indicaram que o contato entre os colonizadores e ossilvícolas não se deu de forma amigável desde o início, muito pelo contrário. Vários registros de1610 do volume 1 falam sobre os diversos conflitos entre os gentios e os brancos, inclusivecitando a atitude dos padres da Companhia de Jesus e as proibições da retirada dos gentios forosda Vila, por receio do prejuízo que isso traria tanto para o serviço geral, quanto para os serviçosdomésticos.
Os mestres oleiros vindos da Corte provavelmente trouxeram consigo técnicas próprias demanejo do barro que foram apreendidas dentro de suas supostas corporações de origem. Aochegar à colônia e assumirem seus ofícios junto a Câmara, é provável que tenham introduzido técnicas supostamente diferentes das aqui empregadas, incluindo o uso de distintas tipologias de fornos e, consequentemente, obtiveram objetos cerâmicos78 onde o manejo, a manufatura e acabamento plástico possuíam suas próprias especificidades. [“O BARRO CINZENTO PAULISTA” 2016 p.33]
1° de fonte(s) [24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 2010, ver ano (130 registros)
Em 1610, os oficiais conclamavam os homens bons de vila a deliberarem sobre a hipótese de se obrigar os moradores a plantar bacelos e “semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila. Neste mesmo ano, o padre Jacome Monteiro,visitando São Paulo, afirmava que havia “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos, “que já se vão levando”, ou seja, assistia in loco a instauração das moendas em São Paulo. [p.155]
2° de fonte(s) [24077] “O Barro cinzento paulista”. Edileine Carvalho Vieira Data: 2016, ver ano (147 registros)
Os documentos das Atas da Câmara indicaram que o contato entre os colonizadores e os silvícolas não se deu de forma amigável desde o início, muito pelo contrário. Vários registros de 1610 do volume 1 falam sobre os diversos conflitos entre os gentios e os brancos, inclusive citando a atitude dos padres da Companhia de Jesus e as proibições da retirada dos gentios foros da Vila, por receio do prejuízo que isso traria tanto para o serviço geral, quanto para os serviços domésticos.
Os mestres oleiros vindos da Corte provavelmente trouxeram consigo técnicas próprias de manejo do barro que foram apreendidas dentro de suas supostas corporações de origem. Ao chegar à colônia e assumirem seus ofícios junto a Câmara, é provável que tenham introduzido técnicas supostamente diferentes das aqui empregadas, incluindo o uso de distintas tipologias de fornos e, consequentemente, obtiveram objetos cerâmicos onde o manejo, a manufatura e acabamento plástico possuíam suas próprias especificidades. [p.33]