c | os oficiais da Câmara de São Paulo faziam lembrar ao donatário que “se vier informação de que somos indômitos creia vossa mercê que não há quem sofra mais desaforos (...) e não há gente mais humilde e obediente que nós neste estado conforme o que sofremos” |
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| | | Poderíamos nos indagar se, orgulhosos de seu tempo com D. Francisco, osmoradores da indisposta vila não passaram a ter dificuldades em aceitar qualquer coisamenos significativa que o mundaréu de mercês ofertadas no tempo do governador. Jáem 1606, diante das ações de Botelho, e tentando justificar sua rebeldia, os oficiais daCâmara de São Paulo faziam lembrar ao donatário que “se vier informação de quesomos indômitos creia vossa mercê que não há quem sofra mais desaforos (...) e não hágente mais humilde e obediente que nós neste estado conforme o que sofremos”Afama de rebeldia dos moradores de São Paulo começou a dar seus primeiros frutos nocomeço do século XVII, para nutrir uma vida bastante longeva. Mas a pequena vilaalçada a centro da governança, seduzida a peso de mercês, “ouro” e promessasmirabolantes, tendo suas ações perdoadas de todos os pecados, voltaria, após a morte dogovernador, a uma condição marginalizada nas redes coloniais. Não deve ter sido fácil! | |
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