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Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares
16 de dezembro de 160604/04/2024 03:50:44

Comissão Geográfica e Geológica. São Paulo, Brésil
Data: 01/01/1908

[20826] 1° fonte: 18/05/1566
"(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu ...

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[25778] 2° fonte: 13/01/1606
Carta dos Camaristas de São Paulo ao donatário da Capitania

(...) da vila e haver muito metal de ferro mais ha na serra de Biraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão em terra mais larga e abastada e perto dali como três léguas está a Cahatiba de onde se tirou o primeiro ouro e desde ali ao norte haverá sessenta léguas de cordilheira de terras que todas levam ouro principalmente a serra de Jaraguá de Nossa Senhora do Monserrate e a de Voturuna e outras.

Pode vossa mercê fazer aqui um grande reino a Sua Majestade / há grande meneio (ato ou efeito de menear(-se); balanço, oscilação. 2. movimento do corpo ou de uma de suas partes.) e trato para Angola, Perú e outras partes (...)
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[27917] 3° fonte: 01/01/1883
*Limites do Brasil com a Confederação Argentina. Memória sobre qu...

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[21917] 4° fonte: 01/01/1901
*“O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855...

Dava-se aos mananciais, às fontes, ou nascentes, o nome de ypú, que, no Norte do Brasil, tão parcamente irrigado, se conhece por olho-d´água, e representa, ali, importantíssimo papel na distribuição dos povos.

O mesmo vocábulo aparece, algumas vezes, como a forma "ybu", entrando na composição de outro, como se verifica no nome "Putribú", da povoação antiga, situada entre Itu e Sorocaba, e que, decerto, provém da corruptela de "Potyraybu", que se traduz "fonte das flores".

Se a grafia "Apoteroby", usada em velhos documentos já nos chega viciada, como é bem possível, o nome "Putribú" passou primeiro pela corruptela "Apotera-obú", aliás procedente de ainda de "Potyra-ybú".
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[24819] 5° fonte: 01/01/1908
*Comissão Geográfica e Geológica. São Paulo, Brésil

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[25927] 6° fonte: 22/06/1929
Jornal Correio Paulistano: “As minas de ouro do Jaraguá”, tema da...

Coube ao paulista Clemente Alvares, ativo, audaz e perseverante sertanista descobrir em 16 de dezembro de 1606, nos contrafortes do Jaraguá-Guassú e do Jaraguá-mirim, veios de ouro que acreditavam fossem inesgotáveis, tais as pistas que encontrara.

Requereu ele á Câmara o registro dessas posses, cujas mantas de ouro vira a sudoeste da primeira serra, "que se trilha quando de São Paulo se demanda o interior, passando pela serra do Jaraguá-mirim, no braço do último ribeiro á direita".

Registrou também as minas e betas de Voturuna, alta e bela elevação situada nas proximidades de Parnaíba, a noroeste da cidade. Outras minas constatou ele cuja descrição fez no seu pitoresco linguajar.

"As betas e mantas principais", declarou Clemente Alvares, ficavam no sertão "a caída do nosso mato no campo do caminho de Ibituruna (Voturuna) do nosso rio de Anhemin (Tietê), até o ribeiro grande seis betas de minas, as duas betas arrevesão o caminho do rumo de Norte e Sul as outras duas ficam no próprio rumo de outra banda dos outros morros quando o "omonies" com o rosto para a banda do Norte ficam elas para as costas do omem e as outras duas para a banda do rio Angemin cortando o rumo de sol do nascente para o poente pouco mais ou menos por uma quebrada grande de uma serra as quais no longo uma da outra".
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[27675] 7° fonte: 01/01/1936
*Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas

APOTRUBÚ. Apotribú é vernaculização de Potribú, por seu turno corruptela de - Potyraybú -, que se traduz "fonte das flores", segundo afirma Theodoro Sampaio. Já o autor de "Dicionário Geográfico da Província de São Paulo" é de outro pensar: para ele Potribú, é corruptela de Pó-terô-ibiy, contraído em Pó-ter´-ibiy, "salto torcido, torto", em relação ao salto do rio Potribú, que tem aquela configuração.

A grafia mais antiga que encontramos desse nome, em referência ao rio Apotribú, afluente, pela margem esquerda, do Tietê, onde desaguá depois de irrigar a cidade e município de São Roque é - Apiterobi - e aparece, em data de 16 de dezembro de 1606, no registro de Minas de Clemente Alvares. Apoterubú é a forma registrada pelo escrivão da Fazenda, Velho de Mello, na carta de sesmaria passada em favor do capitão Sebastião Fernandes, em outubro de 1642. [Página 193]
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[24292] 8° fonte: 01/01/1942
*Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Ministério da Ed...

Algumas tribos usam do voc. "suiyuyra". c. d. (y) uy-aquyra, azul-verde. Parece-nos que Putribú, povoação antiga perto de Sorocaba, que Teodoro Sampaio diz provir de potyra, e ybú, fonte, a fonte das flores, origina-se de potyra e oby, verde ou azul; a gradia Apoteroby usada em documentos antigos isso fez supõe.
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[27922] 9° fonte: 29/12/1949
Planta da Vila Eden. Ex - São João de Piragibú

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[24914] 10° fonte: 01/01/1950
*Vocabulário Geográfico do Estado de São Paulo Volume II Contribu...



Putribu - Morro (do), entre nascentes do ribeirão do Taquaral. (M. de Itú).

Putribu - Rio, nasce na serra da Taxaquara, e seguindo para noroeste, desemboca no Tietê, pela margem esquerda, depois de servir de limite entre o município e o de Itú. (M. de São Roque).

Putribu de Cima - Lugarejo, a sudeste do município, entre o rio de igual nome e o Tietê. (M. de Itú).

Putribu de Cima ou Aputribu - Rio,veja Aputribu ou Putribu de Cima. (M. de São Roque). [Página 121]
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[24365] 11° fonte: 01/01/1954
*“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XV...

Clemente Alvares, paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - "e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".

Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha o moço e Sebastião Marinho. Exerceu em São Paulo o cargo de almotacel em 1596 e 1600.

Nesse ano obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba tendo em 1609 igual concessão no porto de Parapitingui. Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós.

Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. Em 1634 Clemente Alvares ainda continuava com seus descobrimentos mineralógicos, havendo revelado ouro em local que os antigos denominavam Serol.....
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[24528] 12° fonte: 01/01/1957
*“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° ...

As chamadas minas do Jaraguá, Bituruna, foram também descobertas por Clemente Álvares (Atas, vol. 2º, pág. 172) que as manifestou em 1606, procurando-as, segundo disse, desde 14 anos, época mais ou menos em que também as descobriram os Sardinhas, nada produziam ainda, dois anos depois do testamento de Afonso Sardinha, o moço, no sertão.

E nada tinham produzido, porque o próprio Clemente Álvares pede que se registre o seu descobrimento em Jaraguá para “não perder o seu direito, vindo oficiais e ensaiadores que o entendam, por ele não o entender senão por notícia e bom engenho”. No tempo em que as manifestou, em 1606, as minas de Jaraguá ainda esperavam os mineiros e ensaiadores.

Não tinha ainda havido exploração, estavam ainda intactas,conforme determinara D. Francisco de Sousa. Se houvesse produção o Fisco, curioso e ávido, não teria deixado de arrecadar os quintos para receber as porcentagens. As penas para quem guardasse ouro em pó eram severíssimas, e importavam em confisco desse metal, em multas pecuniárias, açoites nas ruas públicas, degredo para Angola, devendo todos reduzir o ouro a barras, depois de quintado (Reg. Geral, vol. 1º, págs. 93e 94).
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[23527] 13° fonte: 01/01/1988
*Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal ...

Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilzado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera empedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública.
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[24461] 14° fonte: 01/01/2010
*“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhana...

Em relação às minas existentes, além da mina do Jaraguá, de Afonso Sardinha, e que, segundo Taunay, enriquecera também Braz Esteves Leme, e Vuturuna, próxima a Santana de Parnaíba, existiam as chamadas “minas do Geraldo”, no caminho para o morro do Jaraguá. Estas minas são comprovadas numa carta apócrifa, e sem data, inserida na publicação do Livro Segundo do Governo do Brasil.

Provavelmente direcionada a Francisco de Souza, o sujeito relatava, nesta carta, que, depois de quase ter sido preso por tentar averiguar os quintos na casa de fundição da vila, acabou sendo levado por Simão Alvares para ver amostras de ouro trazidas por Clemente Alvares, que havia descoberto e fundido um ouro “mui finíssimo e limpo” e que, segundo “Claudio” (talvez o ourives Cláudio Furquim de Camargo; 1590-1665), tinha vantagem “do de Seraldo”, na verdade Geraldo Correia Sardinha.

Sabe-se que, natural de São Paulo, Clemente Alvares era homem empenhado e dedicado aos metais. Parceiro de Afonso Sardinha, o moço, durante suas empreitadas de pesquisa de minas, casou-se com a filha do castelhano Martim Rodrigues Tenório, um dos envolvidos no erguimento do engenho de ferro em Santo Amaro.

Tornou-se, assim, cunhado do engenheiro flamengo Cornélio de Arzão, também envolvido, a partir de 1609, com a produção de ferro. Em 1600, ficou como guardião de certo metal que parecia prata, e foi responsável por fazer os testes adequados.

As Atas da Câmara denunciam sua presença no sertão, com sua tenda de ferreiro, resgatando com os índios em pelo menos duas ocasiões. Em 1606 – estimada data da carta apócrifa - Clemente compareceu à Câmara de São Paulo para registrar algumas minas que tinha descoberto e, desse modo, não perder os direitos sobre elas, observando o que determinava o novo Regimento das Minas de São Paulo.

É provavelmente deste ouro que nosso missivista em questão falava. Portanto, as notícias concretas destas riquezas minerais são mesmo esparsas e fragmentárias, mas ainda assim sugestivas.

Este regimento, supostamente inspirado em D. Francisco, de que fala Clemente, já causou certa dúvida na historiografia quanto à sua efetiva aplicação em São Paulo. Eschwege dizia que ele ficara perdido na Espanha por 50 anos, sendo de fato registrado em São Paulo e Rio de Janeiro apenas em 1652. Varnhagen, por outro lado, afirmava que ele havia sido registrado em Iguape já em 1605.

Em 1606 – estimada data da carta apócrifa - Clemente compareceu à Câmara de São Paulo para registrar algumas minas que tinha descoberto e, desse modo, não perder os direitos sobre elas, observando o que determinava o novo Regimento das Minas de São Paulo

Este regimento, supostamente inspirado em D. Francisco, de que fala Clemente, já causou certa dúvida na historiografia quanto à sua efetiva aplicação em São Paulo. Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) dizia que ele ficara perdido na Espanha por 50 anos, sendo de fato registrado em São Paulo e Rio de Janeiro apenas em 1652.
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[27570] 15° fonte: 28/10/2022
“Afonso Sardinha, o Velho senhor paulistano”, consultado em apagina.pt

Um dos erros mais evidentes dos pesquisadores é a confusão que geraram em torno da posse das minas de ferro e ouro, principalmente as de Jaraguá, Byraçoiaba [Araçoiaba da Serra] e Byturuna [Vuturuna, núcleo histórico de Araçariguama]. Como foi feita a confusão?

Muitos atribuíram ao mameluco o Moço parte das operações siderúrgicas; não levaram em conta que só o Velho poderia ter trazido da Europa os conhecimentos de mineração que veio a repassar, de Guaru [Guarulhos] a Byturuna, e que só o Velho possuía cabedais para comprar terrenos, armas, escravos e minas, tendo sido, inclusive, um dos primeiros compradores de negros de Angola.

Foi por isso que alguns pesquisadores menos atentos ao conteúdo histórico dos documentos existentes, deram o Velho como analfabeto e o Moço como comprador/fundador das minas de Byturuna e Biraçoiaba.

A leitura do "Registo de minas de quelemente alvares", desconsiderando-se os erros do escrivão, responde à incompetência desses pesquisadores:

"Aos dezasseis dias do mes de dezembro do ano de mil e seissentos e seis anos nesta vila de S. Paulo capitania de S. V.te [...] apareceu clemente alveres morador nesta vila pr ele foi dito aos ditos ofisiais e declarado de como vinha manifestar sertas minas que tinha descuberto [...] jaraguá, [...] jaraguamirim [...], e no sertão de sayda do nosso mato no canpo do caminho de ybituruna [...]".

Eis parte da ata do "Anno de 1606" da Câmara de São Paulo tendo Domingos Rodrigues como Juiz [in Atas da Câmara, Vol. 2].
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Carta geral do Estado de S. Paulo : organisada pela Commissão Geográphica e Geológica
Data: 01/01/1910
Créditos: Eng°. João Pedro Cardoso
(mapa(.287.(.283.(.286.
Planta da Vila Eden. Ex - São João de Piragibú
Data: 29/12/1949
Créditos: Arquivo Público do Estado de São Paulo
Mapa
Data: 01/01/1791
Créditos: Arquivo Público do Estado de São Paulo
Clemente
Data: 01/01/1606
Créditos: Boigy "Cadernos da Divisção do Arquivo Histórico e Pedagógico Municipal"
SP na órbitas dos Filipes
Data: 01/01/2010
Créditos: Boigy "Cadernos da Divisção do Arquivo Histórico e Pedagógico Municipal"
Páginas 177 e 178
Correio Paulistano
Data: 22/06/1929
Créditos: Boigy "Cadernos da Divisção do Arquivo Histórico e Pedagógico Municipal"
Página 5


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