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Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba
153206/04/2024 11:45:11

“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 333

O emissário da paz, transferindo-se logo para o litoral á frente de 300 sagitários de Piratininga, foram pontual em fazer conhecer Cayubi a disposição pacífica do régulo de Piratininha a resdpeito da gente que da armada de Martim Afonso se fizera desembarcar em Bertioga; e Caiuby, que á chegada da Armada retirára-se da costa com a sua tribu, e a que de Itanhaem viera em seu auxilio, pondo-se ao abrigo das montanhas da ilha Gaymbê, hesitando a princípio, foi por fim obediente ao mandato transmitido de Tebyreçá, e, retendo-se naquele lugar, entregara a Ramalho a gente pedida por este para reforço da que trouxera de Piratininga, no intuito de, em caso de relutância, poder sustentar o que foram pactuado com Tebyreçá; tendo por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues que, como já dito fica, aliára-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo de Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Piratininga, sua anuencia a favor do desembarque de Martim Afonso. [Quadro Histórico da Província de São Paulo, publicado em 1864 por J. J. Machado d’Oliveira. p. 23] [0]

A serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações. A história ainda faz menção da tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piquiroby (...).

Piqueroby é mencionado por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida. p. 333]

Há na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida (1831-1898). Páginas 332, 333 e 334]

Quando Martin Afonso de Souza, em 1532 subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba, a virgem Fulana Guacú. Seu nome perde-se para a história, mas alguns autores dizem ter sido batizada como Margarida Fernandes. Esta foi, pois, a primeira mãe veneranda, a avó suprema de todos os mamelucos de Carapicuíba. Depois vieram outros personagens: Antonio Preto, Afonso Sardinha, os Padres Jesuítas entre os quais avulta a figura lendária de José de Anchieta e muitos outros, alguns já nascidos no Brasil, outros chegados de fora. [carapicuibaconectada.blogspot.com] [1]

Piqueroby é mencionado por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada. (“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida. p. 333)

Nas cidades e andar na rua, visitas e celebração das festas da Igreja (missas e outras) usavam-se sapatos: a 18 de agosto de 1551 o Governador Tomé de Sousa mandou dar aos Padres da Baía, 12 pares de sapatos. Para andar por casa seriam mais comodas as alpercatas. E no sertão ou em viagem, subidas de encostas e passagem de lamaceiros, os sapatos eram moletos; e as alpercatas aderentes e amarradas aos pés tornaram-se o calçado habitual, se bem que nos caminhos preferissem quase sempre andar descalços, com os pés calejados como bons sertanistas, não imunes porém de feridas provenientes de cortes e picadas.Já na Baía se teria manifestado a necessidade de alpercatas nas viagens, mas onde o uso se impôs foi em Piratininga, porque a Serra de Paranapiacaba só de podia transpor ou de alpercatas ou a pé descalço. [Artes e ofícios dos Jesuítas no Brasil, 1549-1760, 1953. Serafim Soares Leite. Página 71]
Martin Afonso de Souza: Rio de Janeiro

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